quinta-feira, 30 de abril de 2015

A BÍBLIA, UMA REVELAÇÃO DE DEUS por Thomas Paul Simmons.

A BÍBLIA, UMA REVELAÇÃO DE DEUS

Tendo visto agora que a existência de Deus é um fato estabelecido, um fato mais certo que qualquer conclusão de um raciocínio formal, porque é o fundamento necessário de toda a razão, passamos à consideração de uma outra matéria. Há agora, e tem havido por séculos, um livro peculiar neste mundo, chamado Bíblia, que professa ser a revelação de Deus. Os seus escritores falam nos termos mais ousados de sua autoridade como interlocutores de Deus. Esta autoridade tem sido admitida por milhões de habitantes da terra, tanto no passado como no presente. Desejamos perguntar, portanto, se este livro é o que ele professa ser e o que tem sido e crido por uma multidão de gente - uma revelação de Deus. Se não é uma revelação de Deus, então os seus escritores ou foram enganados ou foram enganadores maliciosos.
I. É a Bíblia historicamente autêntica?
Por esta pergunta queremos dizer: É a Bíblia exata como um arquivo de fatos históricos? Há mais ou menos um século, críticos sustentaram que a Bíblia não era exata como história. Disseram que os quatro reis mencionados em Gênesis 14:1 nunca existiram e que a vitória dos reis do Ocidente contra os do Oriente, como descrita neste capítulo, nunca ocorreu. Negaram que um povo tal como os hititas sequer existiram. Sargon, mencionado em Isaías 20:1 como rei da Assíria, foi considerado como um personagem mitológico Além disso, suponha-se que Daniel errara ao mencionar Belsazar como um rei babilônico. Dan. 5:1. Exemplos típicos do Novo Testamento do supostos erros históricos podem ser encontrados em Lucas - representação da ilha de Chipre, sendo governado por um "cônsul" (Atos 13:7) e Lisânias como tetrarca de Abilene, enquanto Herodes tetrarca da Galiléia (Lucas 3:1.) Mas como é agora? Podemos dizer hoje, após as investigações de longo alcance sobre as antigas nações que têm sido feitas, que não há uma única instrução na Bíblia que seja refutada. As recusas confiante dos primeiros críticos têm provado os pressupostos da ignorância. A.H. Prof Sayce, um dos mais eminentes arqueólogos, diz: "Desde a descoberta dos comprimidos de Tel el-Amarna, até agora grandes coisas foram levadas a cabo pela arqueologia, e cada um deles foi em harmonia com a Bíblia, enquanto quase cada um deles foi morto contra as afirmações da crítica destrutiva. "Alguns anos atrás, a United Press transmitiu o testemunho de Yahuda AS, ex-professor de História Bíblica na Universidade de Berlim e, posteriormente, das línguas semíticas da Universidade de Madrid, no sentido de que "toda descoberta arqueológica da Palestina e Mesopotâmia, do período bíblico confirma a exatidão histórica da Bíblia. "
II. É a Bíblia revelação de Deus?
Estamos agora na consideração de uma outra questão. Um livro historicamente correto podia ser de origem humana. É isto verdade da Bíblia?
1. UMA PROBABILIDADE ANTECEDENTE.
O pensamento cuidadoso, além da questão de saber se a Bíblia é a revelação de Deus, vai convencer qualquer crente imparcial na existência de Deus, que é altamente provável que Deus deu ao homem uma revelação explícita e duradoura por escrito da vontade divina. A consciência do homem o informa da existência da lei, como foi bem dito: "A consciência não estabelece a lei, mas adverte para a existência de uma lei" (Diman, Argumento Teistico). Quando o homem tem a consciência do que ele tem feito de errado, ele tem indicação de que tenha quebrado alguma lei. Quem mais, diferente de Jeová, cuja existência temos encontrado para ser um fato estabelecido, poderia ser o Autor dessa lei? E desde que o homem pensa intuitivamente de Deus como sendo bom, ele deve pensar do propósito de Sua lei ser boa. Portanto, não podemos pensar nesta lei como sendo para o mero propósito de condenação. É preciso que esta lei seja para a disciplina do homem em justiça. Também devemos concluir que Deus, que está sendo mostrado por ser sábio por suas obras maravilhosas, utilizaria todos os meios mais eficazes para a realização de seu objetivo através da lei. Este argumenta em favor de uma revelação escrita; de qualquer grau de obediência a uma lei justa é impossível ao homem sem o conhecimento dessa lei. Natureza e razão são muito incertas, indistintas, incompletas e insuficientes para o efeito. James B. Walker resume a questão da seguinte forma: "Toda a experiência do mundo confirmou o fato de além da possibilidade de cepticismo que o homem não pode descobrir e estabelecer uma regra perfeita do dever humano "(Filosofia do Plano de Salvação, p. 73).
Se isso for verdade da lei da conduta humana, então quanto mais é a verdade do caminho da salvação? "A luz da natureza deixa os homens totalmente sem o conhecimento da forma de salvar o homens pecador... anjo... eles mesmos não seria capazes de saber a forma de salvar os homens pecadores, ou como os homens pecadores podem ser justificados diante de Deus,...... portanto , a fim de saber isso, "desejo de olhar para ele," 1Pedro 1:12 "(Gill, Corpo da Divindade, p. 25).
Além disso, EY Mullins diz: "A própria idéia de religião contém no seu cerne a idéia de revelação. Nenhuma definição de religião, que omite a idéia pode ficar à luz dos fatos. Se o adorador fala com Deus, e Deus sempre calado ao adorador, temos apenas um lado da religião. Religião se torna então um sentido de faz de conta "(A religião cristã em sua expressão doutrinária).

terça-feira, 28 de abril de 2015

O VERDADEIRO DEUS por Calvin Gardner

O VERDADEIRO DEUS


Cremos que as Escrituras ensinam que existe um e somente um Deus vivo e verdadeiro, em Espírito infinito e inteligente, cujo nome é JEOVÁ, Criador e Supremo Governador do céu e da terra 1, individualmente, glorioso em santidade 2, e digno de toda a honra, confiança e amor 3; que na unidade da Divindade existem três pessoas, O Pai, O Filho e O Espírito Santo 4, iguais em toda perfeição divina 5, e executando ofícios distintos mas harmoniosos na grande obra da redenção 6.
2.1. Cremos que as Escrituras ensinam que existe um e somente um Deus vivo e verdadeiro, em Espírito infinito e inteligente, cujo nome é JEOVÁ, Criador e Supremo Governador do Céu e da terra 1, individualmente, glorioso em santidade 2, e digno de toda a honra, confiança e amor 3; que na unidade da Divindade existem três pessoas, O Pai, O Filho e O Espírito Santo 4, iguais em toda perfeição divina 5, e executando ofícios distintos mas harmoniosos na grande obra da redenção 6.
“Deus é um” (Gálatas 3.20; Deuteronômio 6.4; Marcos 12.29). Se Deus não fosse Espírito puro, não poderia ser Um. Se Deus tivesse um corpo, contendo membros distintos como o nosso, Ele seria capaz de divisão, e, portanto, não seria, completamente, um. Se fosse feito de membros, cada parte precisaria ser ou partes finitas ou infinitas: se finitas, não poderiam ser parte de Deus, pois, ser Deus e finito seria uma contradição; se infinitas, então cada parte seria, distintamente, infinita, e, portanto, cada parte seria uma Divindade em si. Suponha que este corpo tivesse todas as partes da mesma natureza, como o ar e a água têm. A menor partícula do ar é, completamente, ar como qualquer parte maior dele, e a menor partícula de água é tão completamente água quanta a maior quantidade dela. Imagine se um pedacinho de Deus poderia ser tão Deus como a soma dEle; ou seja, se pudesse ter muitas partículas divinas para compor um Deus, como átomos pequenos compõem um corpo. O que poderia ser mais absurdo? Se Deus tivesse um corpo como um corpo humano, e fosse feito de corpo e alma, e de substância e qualidade, Ele não poderia ser a mais perfeita unidade; Ele seria feito de partes distintas, e estas partes individuais seriam de uma natureza distinta, como os membros do corpo humano são. Mas, como é dito como axioma: Onde tiver a maior união, deve ter também a menor complexidade; assim Deus é um. Tão livre de mudança, Ele é isento de complexidade e profusão de partes. “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR”, Deuteronômio 6.4 (Charnock, V. I, pg. 184).

segunda-feira, 27 de abril de 2015

A DOUTRINA DO ARREPENDIMENTO por Max Nunley

A DOUTRINA DO ARREPENDIMENTO

"...Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento." (Mat. 9:13)
 I. O SIGNIFICADO DO ARREPENDIMENTO
  1. A origem da palavra do Grego.
O verbo que dá origem a palavra, em grego, é METANOEO, e é definido assim:
  1. " !Se arrepender? , incluindo as idéias de reflexão, contemplação, e mudança de mente, pensamento, por exemplo, do julgamento e do sentimento, sobre aspectos morais, com referência particular ao caráter e conduta do próprio penitente." 1
  2. "O verbo !METANOEO? não deve restringir-se apenas à mera tristeza pelo pecado ! o arrependimento no sentido de contrição; mas implica uma mudança de pontos de vista, de pensamento e de propósito, e uma conseqüente mudança da predisposição - arrependimento no sentido de conversão." 2
  3. " !mudar de idéia? por exemplo, !arrepender-se?..., de ter ofendido alguém..." 3
  4. "O arrependimento causa uma mudança na mente ... O arrependimento causa uma mudança nas afeições ... O arrependimento opera uma mudança na vida." 4
  1. EXPLANAÇÕES COMPLEMENTARES

domingo, 26 de abril de 2015

A LEI DA SUBMISSÃO por Pr. Davis W. Huckabee

A LEI DA SUBMISSÃO

É um fato verdadeiro que ninguém pode vir a entender genuinamente a Palavra de Deus enquanto ele estiver apegado a uma idéia preconcebida sobre o sentido de determinada passagem. Muitas vezes ele é motivado nisso por interesse próprio. A idéia preconcebida é um bloqueio mental que resiste eficazmente à verdade. Observamos isso numerosas vezes na vida de Cristo, pois muitos dos judeus foram até Ele ao saberem dos grandes milagres que Ele realizava. Contudo, quando Ele não aceitou ser forçado a entrar no molde das idéias preconcebidas que eles tinham dEle quanto ao que o Messias deveria ser, eles foram embora decepcionados e bravos, e foram no final os que gritaram: "Crucifica-O" Crucifica-O"" O orgulho, o preconceito e as idéias preconcebidas podem levar uma pessoa a fazer loucura.
Se o homem é uma criatura caída e depravada, e as Escrituras declaram esse fato com abundância, então não se deve jamais deixar a vontade da carne exaltar-se acima da vontade revelada de Deus. Na medida em que o Espírito de Deus é o Autor das Escrituras, bem como o Interpretador delas, deve-se olhar somente para Ele a fim de se obter a interpretação certa desse Livro. "Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está" Assim também ninguém sabe as coisasde Deus, senão o Espírito de Deus." (1 Coríntios 2:11)

sábado, 25 de abril de 2015

A LEI por Pastor Calvin Gardner

A LEI

O Que é a Lei?
Quando se fala da "Lei" é bom especificar a qual refere pois pela Bíblia, existe várias leis e significados da palavra "lei". A lei pode ser a ordem de eventos estabelecida (lei da luz, som e da relação entre os elementos químicos). Neste caso as leis podem ser interpretadas simplesmente como fatos. A lei pode ser também a força que causa a ordem de eventos (lei da gravidade, de calor, da eletricidade, do pecado, etc.). A lei pode referir-se também àquela que obriga a consciência à moralidade. Por existir uma norma há obrigação de conformidade à ela (à lei moral que não é escrita ou à qualquer lei que é escrita enquanto tem uma operação legítima) - Hodge, V.III, p. 259.
Qualquer que seja a lei, a existência de uma lei implica a existência de alguém que deu a lei; ou seja, uma inteligência que age voluntariamente para realizar um propósito. A perfeição das leis naturais que existem (tanto a ordem quanto a força que impulsiona a ordem e aquela que obriga a consciência à moralidade) revela a natureza perfeita desta inteligência (Rom 7:12; I Ped 1;15,16). Pelo fato de um que pode promulgar uma lei é entendida a autoridade tanto para requerer a obediência ou para castigar qualquer desobediência.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

A GLORIFICAÇÃO DOS SANTOS por Pr Davis W. Huckabee

A GLORIFICAÇÃO DOS SANTOS


A glorificação dos santos é o final da corrente de ouro da graça divina que começa com a preordenação e predestinação. Assim lemos em Romanos 8:29 30: “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou”.
Note-se primeiramente que “dantes conhecer” é, como vimos anteriormente, a mesma palavra grega traduzida como “conhecer antes” em 1 Pedro 1:20 (RA), e esse é seu sentido aqui. E o conhecimento de antemão não se refere às ações de certas pessoas, mas em vez disso às próprias pessoas, de modo que por mais que liberemos a imaginação, não dá para ser uma referência à fé prevista. A fé não está em “Qual” (Isso vem discutido no Capítulo 2, sob o ponto II, e no Capítulo 9). E de novo temos de notar que não há espaço para perda ou acumulo entre os elos dessa corrente de graça. Repetidamente a fórmula é “aos quais… a eles”, “aos quais… a eles”, “aos quais… a eles”. As mesmas que o Pai preordenou em Seu conselho na eternidade serão glorificadas na eternidade futura — uma prova simples da segurança eterna de todos os santos de Deus.
Essa cadeia de ouro da graça divina que é composta de elos forjados e inquebráveis é a base da garantia de que “sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. (Romanos 8:28) A palavra “para” no versículo 29 mostra isso. Mas não dá para haver essa certeza para a pessoa que mutila, por meio de descrença, um ou mais elos dessa corrente de ouro.
O propósito de Deus para Seu povo é inevitável e certo e completamente glorioso, pois a glorificação eterna é a promessa bendita e inevitável que é estendida ao verdadeiro filho de Deus. Paulo estava disposto a aguentar todas as coisas, não só para que os eleitos fossem salvos, mas também para que eles pudessem obter aquela glória plena que Deus tem para os Seus eleitos, e para a qual Ele os predestinou. “Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna”. (2 Timóteo 2:10) E embora essa condição conhecida como glorificação deva ser a maravilhosa condição final e eterna do povo de Deus, porém pesquisaríamos em vão na maioria dos livros teológicos em busca de uma menção a esse termo. E os que realmente o mencionam em geral o fazem apenas do modo apressado, e isso só em conexão com algum outro assunto.
A glorificação é o ponto em que a doutrina da salvação e a doutrina das últimas coisas têm algo em comum, pois olha para além desta vida; olha para o mundo futuro. Esse assunto recebe pouco tratamento nos livros teológicos tipo padrão, e ainda menos atenção nos sermões, mas é rico em importância prática, pois dá aos crentes incentivo e fortalece a esperança deles. — Millard J. Erickson, Christian Theology [Teologia Cristã], p. 997. Baker Book House, Grand Rapids, 49506, 1991.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

A HUMILDADE por Pastor Calvin Gardner

A HUMILDADE

A palavra humildade e as suas formas (humilhado, humilhação, humildemente, humilha, etc.) é usada mais que 70 vezes pela Bíblia (Strongs). O uso numeroso desta palavra pela Bíblia nos dá uma idéia da sua importância para nós.
Pode ser que a humildade signifique qualidades diferente para pessoas diferentes. Olhando no dicionário entendemos que essa virtude que nos dá o sentimento da nossa fraqueza (Aurélio) é uma qualidade boa na vida de qualquer pessoa. O humilde é comparado a uma pessoa respeitosa, reverente e submissa. Como uma pessoa pobre não pode se gloriar de grandes posses, uma pessoa humilde não se gloria de grandes qualidades.
O que significa essa palavra na Bíblia?
Examinando quais palavras são usadas por Deus na inspiração da Sua Bíblia para expressar essa qualidade de humildade, podemos aprender muito. Queremos examinar as palavras usadas tanto no Velho Testamento quanto no Novo Testamento. Assim podemos tirar as nossas próprias conclusões.
Quando essa palavra está usada no Velho Testamento pode significar:
  • Sentir-se menos em mente, ser brando; ou em circunstancia, pobre ou piedoso ! subjetivo - #6035, Strong?s. Esse significado é a raiz de 6038 e 6031.
  • condescendência ("humildade" - Prov. 15:33; 18:12; 22:4), que é de ceder voluntariamente. Se um homem faz isto é chamado modéstia. Se o divino faz isto é chamado clemência (#6038, Strong?s) .
  • Rebaixamento voluntário ou forçado, submissão ("humilhar-te" ! Êx. 10:3; Deut 8:2,3, 16; "humilhado" ! Deut 21:14; "humilhou" ! Deut 22:24,29; Ezequiel 22:11; "humilhai-as" Juízes 19:24; "humilhava" ! Sal. 35:13; "humilharam" ! Ezequiel 22:10; - #6031, Strong?s)
  • Dobrar o joelho, conquistar ("se humilhar" ! Lev 26:41; II Cron. 7:14; "se humilha" ! I Reis 21:29; "te humilhaste" ! II Reis 22:19; "se humilharam" ! II Cron.12:6; 30:11; "se humilhavam" ! II Cron. 12:7; "humilhando-se" ! II Cron. 12:12; "se humilhou" II Cron. 32:26; 33:12,23; 36:12; "se humilhasse" ! II Cron. 33:19; "se humilhara" II Cron. 33:23; "te humilhaste" ! II Cron. 34:27 ! #3665, Strong?s).
  • Aquele que sente-se menos em mente, ou em circunstancia ! objetivo - ("aflitos" ! Sal. 9:12; "humildes" ! Sal. 10:12; "mansos" ! Sal. 10:17; 34:2 ! #6041, Strong?s).
  • Ser rebaixado, ser degradado ! ( "se inclina"- Sal. 113:6; "ser humilde" ! Prov. 16:19; "se abate"- Isaías 2:9; "te abaterem" ! Jó 22:29; "humilhai-vos" ! Jer. 13:18 - #8213, Strong?s).
  • Se rebaixar ("humilhaste"- Daniel 5:22, # 8214, Strong?s).
  • Baixeza ("humilde"- Jó 22:29 - #7807, Strong?s).
  • Quebrado, contristado ("se humilharam"- Jer. 44:10 - #1792, Strong?s)
  • Prostrar-se, adorar ("me inclino" ! II Sam 16:4 - #7812)
  • Ser modesto ("humildemente" ! Miquéias 6:8 - #6800)
  • Si pisar ("humilha-te" ! Prov. 6:4, #7511, Strong?s)
  • Se diminuir ("se abate" ! Lam 3:20, #7743, Strong?s)
  • Se agachar ("abaixa-se"- Sal. 10:10, #7817, Strong?s)
Quando essa palavra é usada no Novo Testamento, pode significar:
As palavras em grego usadas para descrever a virtude de humildade são todas relacionadas umas com as outras. Examinaremos em detalhe somente duas destas palavras gregas. Os demais versículos das outras palavras gregas dariam sentido quase igual com essas palavras e, portanto, somente daremos um resumido espaço a elas.
  • #5011 (Strongs) ! Ser deprimido (abatido, enfraquecido) em circunstancias (pobreza) ou em disposição (atitude). Os seus usos pelo Novo Testamento:
Cristo é nosso exemplo primário:
Mat. 11: 29, "que sou manso e humilde de coração" (de atitude) ! Isaías 53:2,3, "Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens"; 42:3 "A cana trilhado não quebrará, nem apagará o pavio que fumega;" (Mat. 12:20)
Lucas 1 :52, "elevou os humildes" (pobres) como Maria. Apesar de sua baixa estimação pela sociedade (Luc. 1:48), Deus a usou como um maravilhoso instrumento para operar a Sua vontade para toda a humanidade que crê. Assim Deus opera ainda hoje (I Cor. 1:26-29, "não são muitos os sábios , ... poderosos, ... nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; ... as coisas fracas para confundir as fortes; ... as coisas vis e desprezíveis, e que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne glorie perante Ele.")

quarta-feira, 22 de abril de 2015

LIDERANÇA BÍBLICA VERSUS CULTURA por Laurence A. Justice

LIDERANÇA BÍBLICA VERSUS CULTURA 

Ef 5.24

INTRO: Hoje, muitas igrejas copiam suas práticas e até mesmo suas crenças da cultura popular. Estas igrejas torcem, acrescentam e até mesmo negam a palavra de Deus e tentam interpretar cada palavra para poder conformar á cultura. Talvez alguns fazem isto sem saber. Subordinar a Igreja com cultura destrói a Igreja mesmo que esta continua sendo chamado uma Igreja. A palavra de Deus e não a cultura deve definir o que fazemos em nossos lares e nossas Igrejas!
Como temos visto nas outras mensagens, Jesus Cristo através de sua palavra escrita é a autoridade final nas suas Igrejas. É a mesma verdade no lar. A palavra de Deus precisa ser a autoridade que regula o funcionamento do nosso lar! O Senhor não nos colocou em dias fácies e sim dias de batalha! Existe uma batalha operando em nossos lares e em nossas Igrejas entre o que a cultura ensina e o que a Bíblia ensina.
Por causa deste sério conflito entre nossa cultura de a palavra de Deus, existem três coisas que queremos considerar nesta mensagem. Primeiro vamos examinar...

terça-feira, 21 de abril de 2015

CRISTO: NOSSO SUBSTITUTO E REDENTOR por David Alfred Zuhars, Jr.

CRISTO: NOSSO SUBSTITUTO E REDENTOR

Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele." João 3:17.
Deus não podia ter feito maior sacrifício do que este: Dar o seu próprio Filho para reconciliar consigo um mundo rebelde e perdido.
A transgressão de Adão trouxe a condenação e a morte a toda geração humana. "Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram." Rom. 5:12. Deus decretou uma lei imutável: "A alma que pecar, essa morrerá." Ezequiel 18:4.
O pecado separa o homem de Deus. "As vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça." Isaías 59:2.
Para nos aproximarmos a Deus há só um caminho. Jesus disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim." João 14:6. "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos." I Tim. 2:5-6.
Deus, na sua infinita misericórdia e amor, planejou um meio pelo qual o pecador pode ser salvo. Deus enviou o Espírito Santo ao mundo para convencer homens pecaminosos da sua condição perdida e "não tendo esperança, e sem Deus no mundo", Efés. 2:12. Nunca poderemos entrar no céu nem permanecer na presença de Deus enquanto houver pecado na nossa conta. Temos que ser salvos do pecado pela expiação que Cristo consumou no Calvário, porque "sem derramamento de sangue não há remissão?Porquanto é o sangue que fará expiação pela alma," Heb. 9:22, Lev. 17:11.
Para salvar o homem perdido e pecaminoso do castigo correspondente à transgressão da lei, tinha que haver um substituto. Na Bíblia lemos: "Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna," João 3:16. "Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos," Isaías 53:5-6. "Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus," II Cor. 5:21.
Na cruz, Jesus exclamou: "Está consumado." Isto significa que estava concluído a obra da redenção. Jesus satisfez a justiça divina por nós?"Não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro que fostes resgatados, mas com o precioso sangue de Cristo," I Pd. 1:18-19. "Foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação," Ap. 5:9. "Também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito," I Pd. 3:18.
Todos aqueles que crêem em Jesus Cristo tem vida eterna. "Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida," I João 5:11-12. "A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome" João 1:12.
Jesus disse: "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida?Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece," João 5:24, 3:36.
"Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus," I João 5:13.

Autor: David Alfred Zuhars, Jr.
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br 


segunda-feira, 20 de abril de 2015

A VONTADE DE DEUS por David C Gardner

a VONTADE DE DEUS

Por favor abre as suas Bíblias no livro de Romanos, capitulo doze. Começando em versículo um, diz: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresentais os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12.1-2).
Por meio de introdução, deixa-me dizer que é o meu desejo desenvolver hoje à noite o que a Bíblia diz sobre a vontade de Deus porque a vontade de Deus é um conceito extremamente mal-entendido. E deixa-me explicar isso.
É mal-entendido porque é quase sempre usada de uma forma misteriosa. Entenda-me que não é usado de uma maneira errada – longe disso. É usada de uma forma que cria perguntas nas cabeças de pessoas sinceras.
Por exemplo: Nós aconselhamos pessoas à “aguardar a vontade de Deus” mas como sabemos quando a vontade de Deus chegou ou não? Quando alguém está em duvidas nós falamos “Busca a vontade de Deus” mas buscar aonde? Você entende o que eu quero dizer com “conceito mal-entendido”?
Então gostaria esclarecer um pouco o assunto da Vontade de Deus. Gostaria fazer isso expondo três coisas. Aqui no inicio é a minha intenção ressaltar algumas coisas que já sabemos sobre a vontade de Deus. Depois pretendo definir a maneira que Deus guia-nos na Sua vontade. E por ultimo, quero mostrar como esse assunto pode ser aplicada a minha vida e a sua vida também.
Então vamos começar com a pergunta: O que é a vontade de Deus?
Uma vontade é um desejo, como uma criança tem vontade de tomar sorvete. Vontade é uma determinação, como uma criança sem vergonha determina que vai chorar até que alguém compra sorvete. Uma vontade é apenas o que uma pessoa deseja ou determina vai ser feito.
Os animais não têm vontade. Nunca se ouviu falar de leão que decidiu comer uma zebra e depois deitar na sombra. Ele age por impulso, não por vontade. Mas nós, humanos, temos uma vontade.
Esse fato é obvio. Mas surge a pergunta: Deus tem vontade? Obviamente nós temos vontades, mas Deus tem? Sim, Deus tem. Olha o que está escrito no nosso texto (Romanos 12. 2) – “para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”. Essa vontade pertence a quem? A Deus, conforme está escrito. Isso quer dizer que Deus deseja ou determina algo que vai ser feito.
Mas o versículo não só afirma que Deus tem uma vontade, ele vai além e descreve essa vontade – esse desejo ou determinação que vai ser feito – como sendo boa, agradável e perfeita.
Entende que essas três características reunidas em um só lugar são coisas notáveis. Em nenhum outro lugar essas palavras são usadas em conjunta para descrever uma só coisa.
Por exemplo, em Romanos diz que “Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus...” (Romanos 8.28), mas não diz que todas as coisas contribuem juntamente para o agrado ou a perfeição daqueles que amam a Deus.
Outro exemplo se encontra em I Timóteo 2.1-3. Quando Paulo escrevia para o jovem pastor Timóteo, ele manda Timóteo orar por aqueles em autoridade – os reis, governantes – porque essa ação é “bom e agradável diante de Deus nosso Salvador” (I Timóteo 2.1-3). Mas Paulo não chega a afirmar que tal ação é perfeita diante de Deus.
Então entende que essas três características reunidas em um só lugar são coisas notáveis. As pessoas que entendem isso, verdadeiramente entendem isso, eles perdem o medo de seguir a vontade de Deus – porque a vontade de Deus vai ser melhor, mais agradável, e mais perfeito do que a sua própria vontade.
Mas se você não concordar com Deus aqui, você está no erro. Se você discordar com Deus e acredita que a Vontade dEle é ruim, desagradável, e imperfeita, você está errado.
Se você, com a boca concordar com o que a Bíblia diz, mas na pratica nega esse preceito você está errado. Por exemplo, se a vontade de Deus é que Cristo seja o único Salvador, e você discorda e acrescenta as suas obras, ou as obras de Maria, ou as obras do Espírito Santo para a sua salvação, você é – e eu não falo isso com maldade sequer: Você está errado.
Vamos andar adiante mais um pouco no nosso texto. Depois que diz que a vontade de Deus é perfeita, você vê que a vontade de Deus é única – veja como o termo “Vontade de Deus” é no singular. Cada vez que encontrar o termo “Vontade de Deus” na Bíblia, e ocorre 23 vezes, vai sempre ser no singular.
Isso é por necessidade. Como Deus pode ter duas vontades perfeitas? Se um acrescenta ou retrai do outro, ambos são imperfeitos porque houve a necessidade de uma melhorada em uma coisa que já era para ser perfeito.
Se olhar do outro lado, e afirmar que ambos são perfeitos em todo aspecto, você vai ter duas vontades idênticas e porque precisa de duas vontades falando a mesma coisa? Uma vontade perfeita exclui qualquer outra.
Vamos seguir o raciocínio adiante mais um pouco. Se existe uma coisa perfeita, uma coisa que é tão perfeita que é solitário na sua perfeição, quando vai mudar para ser mais perfeito ou menos perfeito? Nunca. Por isso dizemos que a vontade de Deus nunca muda. Isso é muito simples. Aplica o conceito da imutabilidade para a definição da vontade de Deus.
O que Deus desejou que acontecesse no passado é o mesmo que Deus deseja que acontecesse hoje e vai ser o mesmo que Deus deseja que aconteça no futuro. O que Deus determinou que acontecesse no passado é o mesmo que Deus determinou que vai acontecer hoje e vai ser o mesmo que Deus determina que aconteça no futuro.
Queremos ver isso na Bíblia, então, por favor, desloca-se para Êxodo 20.3. Isso é a vontade expressa de Deus.
Depois você pode ver esse preceito de um único Deus novamente em Mateus 6.24. Mais uma vez Deus avisa sobre a ignorância de desobedecer a vontade que já é boa, agradável, e perfeita. Quem tenta servir outros deuses está fazendo o que não é bom, nem agradável, nem perfeito.
E por final, pode ser observada em Apocalipse 21.8 – os Idolatras não entrarão no céu. Idolatria é apresentar o seu corpo, a sua mente, os seus sentimentos para servir outros mestres alem de Deus. E como alguém apresenta “o seu corpo, ou a sua mente, ou o coração parar servir outros mestres”? Se você não ama a Deus de todo o seu coração, de toda a tua força, de todo teu entendimento, de toda sua mente, você está servindo algo além de Deus. Você está sendo idolatra mesmo não tendo ídolos em casa.
Ainda hoje Deus manda você não ter outros deuses como Ele mandou os Israelitas em Êxodo 20. Essa vontade de Deus nunca tem mudado até hoje: É eterna e nunca muda.
À vontade de Deus é também sempre eficaz – isto é: Sempre cumpre o que desejou ou determinou cumprir. Não existe um “talvez” ou um “mas” ou um “gostaria” com Deus. Em Isaías diz “Porque o Senhor dos Exércitos o determinou; quem o invalidará?” (Isaías 14.27). Falamos de homens que faltam força de vontade e com esse queremos dizer que eles faltam à força de vontade para querer o que deveriam querer. Mas nunca é assim com Deus. “Tudo o que o Senhor quis, fez.”
Essas são coisas que sabemos acerca da vontade de Deus. Você vê que a vontade de Deus não é misterioso nem encoberto. Na verdade é tudo muito simples.
Mas tem outras coisas que queremos saber. Como Deus nos guia na Sua vontade?
Salmos 48 diz que Deus “será nosso guia até à morte”. A pergunta é como Deus nos guia na sua vontade?
O mundo responde com muitas opções para conhecer a vontade de Deus. Deixe-me mostrar algumas maneiras que alguns tem buscado a vontade de Deus.
Rei Saul buscou uma bruxa para saber a vontade de Deus. Em I Samuel 28.5-7 vemos que Saul, com medo dos inimigos buscou o auxilio de uma bruxa. Ela fez subir o espírito de Samuel que simplesmente repetiu o que o Senhor tinha falado anteriormente (I Samuel 28.16-17).
Alguns apostam em sonhos e visões para saber a vontade de Deus. Todos conhecem o monte Sinai – o lugar aonde Moisés subia para falar com Deus. Hoje nos mapas, na península Sinai, perto de Egito, tem lá o “Monte Sinai”. Quem foi que colocou afirmou que isso era o Monte Sinai da Bíblia?
O imperador Romano Constantino tinha uma visão que aquele lugar era Monte Sinai. Mais tarde ele teve outra visão mandando ele matar a esposa e o filho. E ele fez. Pergunto: Deus estava revelando a Sua vontade para esse imperador?
Os apóstolos lançaram sortes para saber a vontade de Deus. Isso se confirma em Atos 1.24-26. Ninguém sabe com certeza como eles “lançaram sortes”. Simplesmente não sabemos. E Deus nunca nos manda lançar sortes, então descartamos esse método.
Outros abrem a Bíblia aleatoriamente e apontam o dedo em um versículo para saber a vontade de Deus. Suponha que eu quero fazer algo errado, imagina que eu quero matar meu irmão Daniel e busco a vontade de Deus desta maneira. E por acaso eu abro a Bíblia e encontro I Samuel 14.7 que diz “Faze tudo o que tens no coração” ou II Samuel 7.3 que diz “Vai, e faze tudo quanto está no teu coração; porque o Senhor é contigo”. Vocês estão me seguindo aqui? Obviamente esse método não serve.
Outros dizem que sentem contentes ou alegres quando estão no centro da vontade de Deus. Mas não esqueça que há caminhos que parecem certas, que nos fazem sentir alegres e contentes, mas não são da vontade de Deus. Veja isso em Provérbios 14.12. Satanás pode fazer homens e mulheres sentirem alegres, satisfeitos, e tudo mais. Ele pode até se transformar em anjo de luz e relatar uma mensagem “divina”. Mas isso não garante que estão no centro da vontade de Deus.
Outros dizem que eles têm um interesse reavivado em coisas espiritual quando encontram a vontade de Deus. Mas com tempo e maturidade, a experiência nos ensina que confiar em sentimentos ou interesses não é seguro porque o homem muda continuamente. É a realidade. Reconhecemos isso.
Então a nossa pergunta permanece: Como Deus nos guia na Sua vontade?

Um Estudo Sobre a Divindade de Jesus Cristo — Jesus é Deus por C. Matthew McMahon

UM ESTUDO SOBRE A DIVINDADE DE JESUS CRISTO — JESUS É DEUS

Como as profecias do Velho Testamento e o ensino do Novo Testamento demonstram que o Messias judaico é Deus


Se existe uma doutrina de grande importância no cristianismo, essa é a doutrina da natureza de Cristo — Sua divindade e humanidade.
É somente nesta axiomática doutrina que está edificada a fé cristã. As Escrituras cristãs, compostas por 66 livros do Velho e Novo Testamentos, enfatizam a necessidade de um Redentor para os homens que estão em pecado. Todos eles estão mortos, perdidos e sob a ira de Deus, à espera do julgamento final pelos seus pecados, a não ser que o Salvador os resgate. Esse Salvador não é apenas um bom mestre, um homem sábio, como alguns supõem. O Redentor da Bíblia cristã é o próprio Deus, que toma na carne a forma humana e morre pelos pecados do Seu povo. Ele é o único homem-Deus, uma Pessoa com duas naturezas não misturadas, mas unidas. Não existe religião alguma com a Divindade de um Redentor e a complexidade das duas naturezas do Messias. Sim, existiram muitas religiões de mistério na antiguidade, as quais, de um modo ou de outro, enfatizaram uma divindade ou um semideus, vindo para salvar os homens, ou ajudá-los de várias maneiras. Porém nenhuma delas enfatizou a divindade suprema de um Deus Todo-Poderoso, o qual tomou a forma humana, para salvar do horror de Sua própria ira alguns que estavam mortos em ofensas e pecados. Neste ponto, Jesus Cristo permanece exclusivo. Maomé, Krishna, Buda e outras figuras religiosas jamais fizeram as afirmações que Cristo fez. Eles jamais afirmaram ser Deus. Jesus Cristo foi o único homem que afirmou ser Deus e manteve essa afirmação, sempre e sempre. Neste estudo veremos que os escritores bíblicos afirmaram constantemente que o seu Salvador era Deus em carne. Maomé, Krishna, Buda e outras figuras religiosas, mantiveram todos a afirmação de serem mais iluminados do que os outros, ou divinamente tocados, mas nunca que eram Deus. Como poderiam fazê-lo? Como poderiam eles comprovar suas afirmações? Porventura eles podiam ressuscitar os mortos? Podiam transformar água em vinho? Podiam andar sobre o mar? Não! Somente Jesus Cristo e unicamente Cristo, afirmou ser Deus.
O objetivo deste artigo é demonstrar o inegável testemunho bíblico ao fato histórico de que Jesus Cristo, o único Redentor dos homens, é Deus. Somente Ele fez essa afirmação e o registro bíblico torna isso constantemente conhecido.
Exemplos da Divindade do Messias no Velho Testamento
Começo usando algumas profecias do Velho Testamento, a fim de provar que o Messias vindouro era Divino. Ele não era especial de alguma maneira abstrata, mas o próprio Deus. O servo sofredor de Isaías 53 não é apenas um homem que morre na cruz. Esta seria uma morte sem significação alguma, pois muitos outros homens já haviam morrido crucificados, muito antes de Jesus Cristo vir à Terra. Em vez disso, as profecias do Velho Testamento confirmam enfaticamente e provam a divindade do Messias como Deus.
Primeiro, numa nota preliminar, é importante salientar que o finito não pode conter o infinito. Seres humanos não compartilham dos atributos incomunicáveis de Deus, em hipótese alguma. Seres humanos não podem ser infinitos, eternos, imutáveis, etc. Eles são criaturas limitadas e não podem se tornar Deus, nem tomar os Seus atributos. Com o Messias, isso também é verdade. Contudo, Deus pode adicionar-se à natureza humana, sem misturar Sua divindade com a humanidade. Essa ligação é feita sem a mistura das duas naturezas. A natureza humana continua a ser humana e a natureza divina, sempre divina, embora numa só pessoa. O Filho de Deus possui duas naturezas. É uma Pessoa com duas naturezas. A completa união desta natureza é um mistério, mas essencial e necessário, conforme a Bíblia ensina. As Escrituras atestam este fato numa variedade de exemplos. Menciono aqui que Deus não pode compartilhar Sua divindade na natureza da humanidade do homem. Isto é importante, quando se consideram os versos referentes ao unigênito Filho do Pai e provas idênticas. Deus não pode criar outro Deus, nem um homem pode se tornar Deus. Dizer isso é deixar de pensar, penetrando no reino da fantasia. Não estamos falando de Zeus ou Hermes, figuras fantásticas criadas, os quais são homens com extraordinários poderes (como os nossos super-heróis de hoje). Em vez disso, estamos falando de um ser. Deus não pode compartilhar o Seu Ser com criatura alguma. Ele só pode compartilhar o Seu Ser dentro de Si mesmo. Veremos, então, que Jesus Cristo é Deus e que o Filho de Deus é o segundo membro na economia Divina, embora tendo uma natureza humana. O Filho é da mesma substância do Pai e do Espírito, igual e totalmente Deus. Contudo, o Filho tomou a natureza humana, como o homem Jesus Cristo. Aqui, Jesus continua dizendo que é Deus, Aquele que é o único e todo-poderoso. A Bíblia comprova que isto é verdade? Sim, ela o faz e de forma poderosa.
No Velho Testamento existe uma porção de Escrituras que testificam que o Messias judeu que haveria de vir é Deus. Para os israelitas, o Messias profetizado seria o próprio Deus. Temos aqui algumas das mais memoráveis Escrituras que foram registradas. A primeira é Salmo 2:6-12, no qual acontece um diálogo entre Deus e o Seu Filho unigênito:
"Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte de Sião. Proclamarei o decreto: o SENHOR me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei os gentios por herança, e os fins da terra por tua possessão. Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra. Servi ao SENHOR com temor, e alegrai-vos com tremor. Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nele confiam."

sábado, 18 de abril de 2015

A SEGUNDA VINDA DE CRISTO por Thomas Paul Simmons, D.Th

A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

Havendo agora terminado nosso estudo do milênio, retrocederemos a considerar as coisas que o precederão imediatamente.
A segunda vinda de Cristo tem sido a expectação coroante, a estrela dalva, do povo de Deus desde que a promessa de Sua vinda lhes foi comunicada. Ela os tem animado, fortalecido e encorajado nas horas mais escuras. Cristo e os apóstolos implantaram nos corações dos primeiros crentes o fato da vinda de Cristo e sua iminência como um motivo de vida piedosa e serviço fiel.
Não permitiremos que nem as perversões de fanáticos, nem as negações de críticos, nem a controvérsia sobre minúcias da segunda vinda de Cristo nos afastem de um estudo cuidadoso da revelação de Deus a respeito dela, nem de uma adequada apreciação dela.
I. O FATO DA VINDA DE CRISTO
A segunda vinda de Cristo está:
1. PREDITA PELOS PROFETAS
Isa. 11:1-11; Zac. 14:3-5; Judas 14. Muitas profecias do Velho Testamento, como a primeira aqui citada, referem-se tanto a primeira como à segunda vinda a terra.
2. ALUDIDA POR JOÃO BATISTA
Lucas 3:3-6. A linguagem desta passagem não é inteiramente aplicável ao primeiro advento de Cristo. Como muita profecia, tem uma dupla aplicação. Vide Mal. 3:1 para uma profecia igual.
3. PROMETIDA POR CRISTO MESMO
João 14:2,3.
4. DECLARADA PELOS ANJOS
Atos 1:11.
5. ENSINADA PELOS APÓSTOLOS
(1). Mateus 24:37, 42, 44.
(2). Marcos 13:26.
(3). Lucas 21:27.
(4). João. I João 3:1-3.
(5). Tiago 5:7.
(6). Pedro. I Pedro 1:7, 13.
(7). Paulo. 1 Tess. 4:15-17.
(8). O Escritor aos Hebreus 9:28.
(9). Judas 14.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

OS BATISTAS TOMAM A BÍBLIA COMO A ÚNICA REGRA DE FÉ E ORDEM por Pastor Calvin Gardner

 OS BATISTAS TOMAM A BÍBLIA COMO A ÚNICA REGRA DE FÉ E ORDEM

Há muitos lugares e fontes de idéias que tratam os assuntos religiosos. Cada pessoa tem uma opinião e ponto de vista sobre o assunto de religião. Se acha que não, pergunte até à uma criança. Todo mundo tem um passado que envolve influências de famílias, amigos e circunstâncias que exercitam um certo poder sobre o que pensamos de Deus e a Sua obra aqui na terra. Somos criados para ter lógica e sentimentos e usamos essas capacidades na relação com O Divino Supremo. Este país é um país livre onde qualquer pessoa pode crer no que quiser e praticar conforme a sua consciência assuntos acerca de Deus. Há escritos de sábios e anciões que por muito tempo tem convencido milhões de pessoas.
Não podemos considerar nesse estudo todas as formas de pensar sobre o assunto de Deus que existem hoje mas podemos mostrar que historicamente os Batistas sempre tomaram a Bíblia como a única regra de fé e ordem.
A. A Bíblia é a única regra de fé e ordem para os Batistas.
1. Sentimentos pessoais ou as opiniões particulares e os pressentimentos individuais não têm superioridade sobre a Bíblia. Exemplo de Deus - No meio de toda a emoção de ver Moisés e Elias junto com a comovente transfiguração de Cristo, Deus, na Sua voz majestosa falou que o que importa não é o que sente mas o que diz Cristo, Mateus 17:5; de Paulo - Paulo foi um dos homens santos que Deus usou pelo qual passou a Sua Palavra. Paulo tinha direito de ter opiniões particulares pois ele foi chamado para dar aconselhamentos por muitas das igrejas. Mas em todas as ocasiões ele deu o que disse o Senhor sabendo que não é pela sabedoria humana que se chega a Deus, I Cor 1:20-25; sobre a sua própria educação entre os melhores do país ele diz: “o que era ganho para mim reputei-o perda por Cristo” Fil. 3:4-7.
2. Visões, sonhos, experiências sobrenaturais e revelações não tem vantagem sobre a própria Bíblia. Exemplos de Pedro - Pedro assistiu a transfiguração majestosa de Cristo junto com Elias e Moisés. Ele ouviu da magnífica glória de onde lhe foi dirigida a voz de Deus. Mas, tendo tal experiência não incentivou ele a pregar a sua experiência. Contrariamente ele diz que o que a palavra dos profetas é mui firme, II Ped 1:16-19; de Paulo - Gal 1:8, “ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.”; de Abraão - Abraão tendo uma posição de honra não usou uma revelação ou experiência sobrenatural até para que alguns chegassem a fé verdadeira em Cristo, Lucas 16:31
3. Conhecimento, tradições, capacidades intelectuais, filosofias e tudo demais não devem ser julgados como tendo primazia sobre a Bíblia. Exemplo de Jesus - Mesmo Jesus podendo dar conselhos pessoais sem nenhuma divergência da Palavra de Deus Ele só citava o que era escrito para firmar o que era verdadeiro, Mateus 4:1-11, “porque está escrito” [não menos do que onze vezes Jesus usa a frase “está escrito” para mostrar autenticidade à sua vida e as suas palavras]; exemplo de Paulo - Mesmo que Paulo era bem educado na tradições e cultura de um povo religioso (Atos 26:4,5; Fil. 3:4-7; I Cor 2:1-5) nunca deu prioridade à sua cultura sobre a Bíblia. Nos escritos dele não menos do que 32 vezes que ele cita os escritos do Velho Testamento. Exemplo de Pedro - Mesmo Pedro experimentando o milagre de Pentecostes ele baseou a sua experiência na Bíblia e não baseou a Bíblia na sua experiência, Atos 2:16, “mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel:”, I Ped 1:16, “está escrito”. 4. Para ser Batista não é necessário nenhuma assinatura de contrato, confissão de fé, promessa ou programa de normas e crenças. O que é necessário para ser um Batista é uma fé em Cristo segundo as Escrituras (salvação), uma declaração publica daquela fé segundo as Escrituras (batismo) e um andar segundo as doutrinas dos apóstolos (santificação) - Atos 2:41,42.
B. Só a Bíblia é inspirada por Deus e assim válida para dirigir os homens em assuntos divinos.
1. A Bíblia Sagrada é o que é inspirada por Deus. Nenhum homem foi inspirado, mas homens santos falaram e escreveram as Palavras pela inspiração. O que são inspiradas são as Escrituras - II Tim 3:16,17, “Escritura”; II Ped 1:21, “a profecia”. O “assim diz o SENHOR” só é através da Palavra de Deus.
2. A Bíblia é a regra final para qualquer assunto - Isa 8:20; João 5:39; Luc 16:31; Gal 1:8; I João 1:1-3
3. Seguindo crenças formuladas pelos homens rejeitamos Cristo - Marcos 7:5-13; Mat. 12:30; aparência de religião não satisfaz a Deus (Col 2:20-23; I Sam 15:22).

Autor: Pastor Calvin Gardner
Fonte: www.palavraprudente.com.br 


quinta-feira, 16 de abril de 2015

A GLORIFICAÇÃO DOS SANTOS por Pr. Davis W. Huckabee

A GLORIFICAÇÃO DOS SANTOS

A glorificação dos santos é o final da corrente de ouro da graça divina que começa com a preordenação e predestinação. Assim lemos em Romanos 8:29 30: “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou”.
Note-se primeiramente que “dantes conhecer” é, como vimos anteriormente, a mesma palavra grega traduzida como “conhecer antes” em 1 Pedro 1:20 (RA), e esse é seu sentido aqui. E o conhecimento de antemão não se refere às ações de certas pessoas, mas em vez disso às próprias pessoas, de modo que por mais que liberemos a imaginação, não dá para ser uma referência à fé prevista. A fé não está em “Qual” (Isso vem discutido no Capítulo 2, sob o ponto II, e no Capítulo 9). E de novo temos de notar que não há espaço para perda ou acumulo entre os elos dessa corrente de graça. Repetidamente a fórmula é “aos quais… a eles”, “aos quais… a eles”, “aos quais… a eles”. As mesmas que o Pai preordenou em Seu conselho na eternidade serão glorificadas na eternidade futura — uma prova simples da segurança eterna de todos os santos de Deus.
Essa cadeia de ouro da graça divina que é composta de elos forjados e inquebráveis é a base da garantia de que “sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. (Romanos 8:28) A palavra “para” no versículo 29 mostra isso. Mas não dá para haver essa certeza para a pessoa que mutila, por meio de descrença, um ou mais elos dessa corrente de ouro.
O propósito de Deus para Seu povo é inevitável e certo e completamente glorioso, pois a glorificação eterna é a promessa bendita e inevitável que é estendida ao verdadeiro filho de Deus. Paulo estava disposto a aguentar todas as coisas, não só para que os eleitos fossem salvos, mas também para que eles pudessem obter aquela glória plena que Deus tem para os Seus eleitos, e para a qual Ele os predestinou. “Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna”. (2 Timóteo 2:10) E embora essa condição conhecida como glorificação deva ser a maravilhosa condição final e eterna do povo de Deus, porém pesquisaríamos em vão na maioria dos livros teológicos em busca de uma menção a esse termo. E os que realmente o mencionam em geral o fazem apenas do modo apressado, e isso só em conexão com algum outro assunto.
A glorificação é o ponto em que a doutrina da salvação e a doutrina das últimas coisas têm algo em comum, pois olha para além desta vida; olha para o mundo futuro. Esse assunto recebe pouco tratamento nos livros teológicos tipo padrão, e ainda menos atenção nos sermões, mas é rico em importância prática, pois dá aos crentes incentivo e fortalece a esperança deles. — Millard J. Erickson, Christian Theology [Teologia Cristã], p. 997. Baker Book House, Grand Rapids, 49506, 1991.
O autor deste, depois de consultar mais de trinta livros teológicos de escritores de quase todas as escolas filosóficas, só descobriu meia dúzia ou mais que mencionavam essa glorificação especificamente. Sem dúvida, alguns tratavam desse assunto sob os tópicos de “céu” e outros, mas cremos que a frequência com que esta palavra aparece na Bíblia assegura tratamento mais específico do que esse, principalmente porque esse é o alvo para onde se inclinam todas as nossas ambições e ações como cristãos. Andrew Fuller, numa seção de suas Obras sobre “The Heavenly Glory [A Glória Celestial]”, bem diz:
Uma das principais características com que se distingue a religião da Bíblia daqueles sistemas de filosofia e moralidade que muitos querem impor sobre nós em seu lugar é que tudo o que tem a ver com ela sustenta uma relação com a eternidade. O objeto de todos os outros sistemas é na melhor das hipóteses reformar as maneiras; mas essa retifica o coração. Eles aspiram somente a preparar os homens para este mundo; mas essa, embora transmita aquelas disposições que tendem mais do que qualquer coisa a promover a paz, a ordem e a felicidade na sociedade, fixa a paixão de forma suprema em Deus e nas coisas de cima… Esse é o tempo de semear e a eternidade é a colheita. Tudo o que se sabe de Deus e é feito por ele nesta vida prepara para a alegria que está colocada diante de nós. — Works, Vol. III, pp. 725, 726. Sprinkle Publications, Harrisonburg, VA., 1988. (O destaque é meu — DWH.)

quarta-feira, 15 de abril de 2015

PARA QUEM IREMOS NÓS? por Daniel A Gardner

PARA QUEM IREMOS NÓS?

JOÃO 6:60-69

Neste capitulo 6 de João, vemos Jesus Cristo ensinando a multidão que O segue. Cristo ensinava a inabilidade do homem chegar a Deus pelas suas próprias forças. Por exemplo, em versículo 44, Cristo diz, “Ninguém pode vir a Mim, se o Pai que Me enviou o não trouxer...”. E é verdade nos dias de hoje: nós jamais alcançaremos o perdão e aceitação de Deus pelas nossas próprias forças. É Deus que precisa trazer-nos, ajudar-nos, levar-nos até Si-mesmo.
Ainda no capitulo 6 de João, notamos que a multidão ao redor de Cristo começa a murmurar. Versículo 60 diz assim, “Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?” Estes homens que diziam ser seguidores e discípulos de Cristo, estão ofendidos com a pregação de Cristo. Eles reclamam que as verdades que Cristo ensinava são duros, e difíceis de ouvir. Eles desejavam verdades mais suaves. Queriam que Cristo falasse sobre coisas mais confortáveis, mais bem aceitos entre os homens.
Nisso vemos o primeiro ponto que gostaria destacar, sendo: A Verdade sobre a condição do homem, nunca foi popular ou bem aceito. Quando a Bíblia fala a respeito de benções, é fácil prestar atenção. Quando um pregador fala a respeito de promessas, e milagres, e curas, as pessoas mostram muito interesse e escutam. Porém, quando a Bíblia mostra qual é a condição natural do homem, as pessoas fazem como fizeram nos dias de Cristo: eles reclamam que o discurso é difícil de ouvir.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

EXORTAÇÃO À SEPARAÇÃO por Ir. Jonas S Macedo

EXORTAÇÃO À SEPARAÇÃO

NÃO VOS PRENDAIS A UM JUGO DESIGUAL COM OS INFIÉIS; PORQUE, QUE SOCIEDADE TEM A JUSTIÇA COM A INJUSTIÇA? E QUE COMUNHÃO TEM A LUZ COM AS TREVAS? E QUE CONCÓRDIA HÁ ENTRE CRISTO E BELIAL? OU QUE PARTE TEM O FIEL COM INFIEL? II CO. 6:14-15
Qualquer pessoa que se disponha a ler tais palavras, logo se verá confrontado por essas perguntas desafiadoras. Elas nos levam a pensar com seriedade, e nos chama à subordinação. De outra forma, responda a Deus os motivos de sua rebeldia.
Diga-lhe que Seu mandamento é pesado; e indo contra a própria natureza. Diga-lhe que a boa sorte do fiel é de se unir ao infiel; e que a paz e a harmonia reinará na sociedade da justiça com a injustiça. Diga a Deus e explique a ciência, como a luz e as trevas podem pousar simultaneamente debaixo do mesmo teto; explique como pode haver concórdia entre Cristo e Belial; e diga-lhe como é possível o fiel e o infiel compartilhar dos mesmos sonhos, andarem juntos, em um mesmo Espírito, em um só coração, rumo a conquista do mesmo alvo. ?Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis?.
Que fruto dará tal união? Certamente, um lar sem padrões harmônicos definidos, sem estruturas sólidas, frustração mútua, insatisfação, filhos confusos por causa dos ensinamentos divergentes entre os pais, e a desaprovação total do Deus santo, por tal ato de pecado e rebeldia contra Ele.
 O crente foi feito filho de Deus, e deveras é fiel, justo, luz, e um com Cristo. E se o tal persistir em casar-se com um incrédulo, estará estabelecendo uma união para toda a vida com um filho do Diabo, e para o resto de sua existência, terá por sogro a Satanás.
Por conseguinte, eu suplico ao leitor, em nome do Senhor Jesus, que dê a devida atenção a esta palavra de amor. Mesmo que ela venha a ferir seu coração, ainda assim, é a espada do Espírito, usada para o seu próprio bem. ?Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis?.
Existe ainda aquela tentação de darmos tiro no escuro, e entregarmos a nossa própria vida à Sorte, a Loteria, a um Talvez, Se, Quem sabe... Há uma tendência que nos leva a confiarmos mais nas trevas do que na luz da vontade revelada de Deus que se irradia da Palavra. Caindo em tal armadilha, pessoas têm  crido que podem desobedecer a Deus, com o pretexto de que podem ganhar os seus pretendidos para Cristo, e esta tem sido uma ilusão fatal.
Conta-se que certa vez uma senhorita visitou o senhor Spurgeon e lhe apresentou esse argumento. Como resposta, ele mandou-a sentar-se sobre a mesa. Espantada, a moça acabou fazendo o que ele pedia. Depois, Spurgeon pediu-lhe que o erguesse.
?Impossível?, disse ela.
?Exatamente?, disse o pregador; !mas eu posso puxá-la para baixo?.
Dito e feito: Num segundo ela estava no chão.
Com toda a gravidade o servo de Deus advertiu-a de que se ela desobedecesse ao Senhor, jamais levantaria o moço, mas ele, sim, a rebaixaria!
Dois não podem andar juntos a menos que estejam de acordo.
Cuidado com tal embaraço nos seus relacionamentos, pois os mesmos deveriam ser estabelecidos para a glória de Deus, e não para a sua ofensa!
O homem e a mulher crentes, são livres para casarem-se com quem quiserem, ?contanto que seja no Senhor?I Co. 7:39   Com tantos filhos da luz no mundo, porque haveríamos de compartilhar o nosso tempo, as nossas maiores intimidades, e construir uma família, justamente com um filho das trevas?
Para mim, além de ser rebeldia, não me parece algo são, e a minha consciência não me permite aprovar ou ficar indiferente a tal atitude, pois também é a morte do bom senso e o louvor da decadência espiritual.
?Não vos prendais a um jugo Desigual com os infiéis?. Medita estas coisas! Em nome de Jesus. Amém.

Autor: Irmão Jonas S Macedo
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

sábado, 11 de abril de 2015

Recomendação de grupo AmigosTT, no Facebook

Recomendação de grupo AmigosTT, no Facebook:


Fiquei muito, muito alegre com a criação do grupo
dou graças a Deus por ele, pelo seu organizador, e pela vida de cada irmão componente dele, e oro que cada um e todo o grupo cresçam em grande quantidade mas, principalmente, em grande dedicação no servir ao Senhor, defendendo as verdades fundamentais tão claramente estabelecidas na Bíblia, denunciando e separando-se do erro rebelde, em particular defendendo a Palavra de Deus por Ele inspirada de forma absolutamente perfeita, e também por Ele preservada incessantemente em uso pelas igrejas fiéis através de todos os séculos, isto é, as Bíblias do Textus Receptus, sendo a ACF (Almeida Corrigida Fiel), da SBTB (Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil)  a única que está sendo impressa em Português e que deve ser adotada pelos crentes e igrejas fieis.

Examinei o grupo hoje, 11 de abril de 2015, não vi nele nada de que discordo, gostei muito de tudo, recomendo e aprovo tudo.

Não tenho tempo para ter o prazer de entrar em outros grupos e redes sociais tais como Twitter, Facebook, etc. Não estou dando conta satisfatoriamente nem mesmo da manutenção do site solascriptura-tt , do Yahoogrupos solascripturatt , do responder a perguntas que me chegam por e-mails, por isso já de muito tempo atrás decidi não me envolver em nada mais que estas coisas que já tenho. Por isso, não participarei deste grupo Facebook (nem de nenhum outro grupo Facebook, Twitter, etc.). Mas dou graças a Deus pelo grupo AmigosTT, que está fazendo o que eu gostaria de fazer mas nunca consegui o tempo.

Enfim, a todos que basicamente CONCORDAM com as linhas do site e do Yahoogrupo solascripturatt, recomendo fortemente o grupo https://www.facebook.com/groups/amigos.sstt/  . Vão lá e leiam as regras dele e, se concordarem, inscrevam-se nele.


Hélio.

O AMOR BÍBLICO E SEUS FRUTOS - EXPOSIÇÃO DE I CORINTIOS 13 por Jonathan Edwards

O AMOR BÍBLICO E SEUS FRUTOS - EXPOSIÇÃO DE I CORINTIOS 13

CAPÍTULO 01 - CARIDADE [AMOR], A SOMA DE TODAS AS VIRTUDES
"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria." I Coríntios 13: 1-3
As palavras do nosso texto indicam que a caridade é um assunto de peculiar e especial importância. Esta virtude é mais enfatizada do que as todas as outras em todo o Novo Testamento. A caridade, por definição, significa amor, ou aquela disposição ou afeição pela qual uma pessoa é querida pela outra. Esta palavra (caridade) fala do amor Cristão em sua plenitude, quer exercido por Deus ou pelo homem.
A grande doutrina ensinada aqui é que toda graça e virtude concedida a uma pessoa através da salvação, e que distingue os Cristãos das demais pessoas, se resumem nesta qualidade única chamada amor. O amor é tão vital, que sem ele, todas as outras qualidades não tem valor algum. O amor é superior a tudo, e todas as outras virtudes estão contidas ou implícitas nele.
I. A NATUREZA DO AMOR CRISTÃO.
Todo amor cristão verdadeiro é único, e igual no que diz respeito a seus princípios. A despeito do seu objeto, grau, e modo de expressão, este amor jorra de uma mesma fonte. Por isso ele se distingue de outros tipos de amor que são inferiores, e que brotam de vários princípios, motivos, e pontos de vista.
É o Espírito Santo que influência o coração do Cristão nos diferentes aspectos desta virtude. O seu trabalho é um trabalho único, que nos leva a amar de forma imediata tanto a Deus quanto aos homens. Além disso, cada faceta do amor Cristão brota de um único motivo, ou seja, o amor a Deus e a Sua excelência, beleza, e santidade. Nós amamos os homens caídos porque foram feitos à imagem e semelhança de Deus. Nós amamos os remidos porque, a cada dia, eles se tornam mais semelhantes a Deus. O amor a Deus é o fundamento do amor gracioso demonstrado ao homem.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

A EXISTÊNCIA DE DEUS por Thomas Paul Simmons

A EXISTÊNCIA DE DEUS

O fato da existência de Deus é tanto do ponto de partida bíblico quanto lógico para um estudo sistemático da doutrina bíblica. É do ponto de partida das Escrituras que o primeiro versículo da Bíblia informa-nos disso. É da parte lógica o fato da existência de Deus ser subjacente a todas as outras doutrinas Bíblicas. Sem a existência de Deus, todas as outras doutrinas da Bíblia seriam sem sentido.
John Gill, em seu "Corpo Da Divindade" (p. 1) observa com muita propriedade: "Eu devo começar com o Ser de Deus e provas e evidências disso; que é o fundamento de toda religião, pois se não há Deus, a religião é uma coisa vã e não importa o que nós acreditamos, nem o que fazemos, uma vez que não há um Ser Superior a quem devamos prestar contas de fé ou prática.”
Em comentando sobre o primeiro versículo de Gênesis, o professor Herbert W. Morris, em "A Ciência e a Bíblia" (p. 25) diz: "Assim se abre o livro de Deus com o anúncio de uma verdade que nenhum processo de raciocínio poderia ter alcançado, e uma declaração de fato que nenhuma filosofia jamais poderia ter revelado. Nada pode exceder a grandeza do pensamento, nada supera a adequação das palavras, como uma introdução ao livro Sagrado. Olhando para trás toda a gama de resíduos de todas as eras passadas, esta frase da sublimidade divina, como um arco mágico, está no fechamento de fronteiras da eternidade passada, além dele são o silêncio e a escuridão da noite eterna; dele é a fonte das epocas e cenas e acontecimentos de todo o tempo ".
I. A EXISTÊNCIA DE DEUS ESTÁ ASSUMIDA NA BÍBLIA.
A Bíblia inicia por assumir e declarar a existência de Deus, sem cometimento para prová-la. Isto é um fato digno de nota. Ao comentá-lo, diz J. M. Pendleton em "Doutrinas Cristãs": “Moisés, sob inspiração divina, têve, sem dúvida, as melhores razões para o curso que ele tomou.” O autor crê que há três boas razões pelas atitudes adotadas por Moisés, a saber:
1. ISRAEL, EM CUJO BENEFÍCIO MOISÉS ESCREVEU PRIMARIAMENTE, JÁ CRIA EM DEUS
Daí, o propósito de Moisés, que foi mais prático que teológico, não exigiu uma discussão de provas da existência de Deus.
2. AS EVIDÊNCIAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS SÃO VISÍVEIS E VIGOROSAS
Assim, foi desnecessário, mesmo para a raça humana como um todo, que um discurso prático tratasse das evidências da existência de Deus. Mas o nosso estudo é teológico bem como prático; logo, é-nos oportuno notar estas evidências visíveis e vigorosas.
"Alguns, porque o ser de Deus é o primeiro princípio, que não deve ser contestado, e porque não há uma proposição auto-evidente a ser refutada; têm pensado que não deve ser admitido como uma questão de debate; mas uma vez que essa é a malícia de Satanás, como sugerir o contrário para as mentes dos homens, e tal a fraqueza de alguns bons homens a serem perseguidos e angustiados diante das dúvidas sobre isso, às vezes, não pode ser impróprio para procurar fortalecer nossas mentes com razões e argumentos contra essas sugestões" (Corpo da Divindade - Gill, p. 1).

quarta-feira, 8 de abril de 2015

CONSELHO AOS FIÉIS por Jonas dos Santos Macedo

CONSELHO AOS FIÉIS

OLHAI POR VÓS MESMOS, PARA QUE NÃO PERCAMOS O QUE TEMOS GANHO, ANTES RECEBAMOS O INTEIRO GALARDÃO. TODO AQUELE QUE PREVARICA (FALTA AO DEVER E TORCE A JUSTIÇA), E NÃO PERSEVERA NA DOUTRINA DE CRISTO, NÃO TEM A DEUS. QUEM PERSEVERA TEM TANTO O PAI COMO AO O FILHO. SE ALGUÉM VEM TER CONVOSCO, E NÃO TRAZ ESTÁ DOUTRINA, NÃO O RECEBAIS EM CASA, NEM TAMPOUCO O SAUDEIS. PORQUE QUEM O SAÚDA TEM PARTE NAS SUAS MÁS OBRAS (II JO. 8-11).
Nota do Pr Calvin Gardner: Na ocasião de alguns membros da sua igreja assistir um casamento na igreja católica, Irmão Jonas, dirigente da igreja, escreveu esse conselho para a sua igreja.
Meus irmãos, se tratando de questões espirituais, será que já não é hora de desfazermos os nossos laços com o mundo, a fim de em amor nos enlaçarmos mais com Cristo e com a sua verdade?
Eu me sinto muito triste e decepcionado ao ver que alguns de nós ainda têm parte ou afinidades no campo espiritual com o Catolicismo.
Ainda não se desligaram da sua velha mãe totalmente, continuam bebendo o leite da prostituta, e depois de fartarem-se dão também aos seus filhos. Isto é que se chama provocar a ira aos filhos, enviá-los aos covis de demônios; pobres crianças, não sabem o risco que correm.
Será que já não é a hora de nos posicionarmos ao lado da verdade, e pedirmos a Deus que nos mantenha fiéis? Nós somos proibidos de mantermos comunhão com aqueles que são praticantes de outra doutrina diferente da doutrina que recebemos.
Meus irmãos, se concordarmos ou ficarmos indiferentes com relação às praticas Católicas, conseqüentemente estaremos negando a própria fé Batista.