Contos Infundados De Velhos Pregadores |
David Cloud |
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Você já ouviu falar em "contos
infundados de velhas esposas", mas que tal os "contos infundados de velhos
pregadores"?
Na minha experiência, as mentes de muitos pregadores batistas independentes estão
cheias de contos infundados vãos e de folclore que são tomados como como se fossem
"evangelho". Esses "contos infundados de velhos pregadores"
são passados de geração em geração e são trazidos em desfile, com frequência. em
conversas e sermões para a aclamação entusiástica dos irmãos.
Na verdade, esses "contos infundados de velhos pregadores" são os princípios
fundamentais pelos quais muitos pregadores conduzem seus ministérios [imagine só!].
No entanto, eles caem aos pedaços no momento em que são testados pela Palavra de
Deus.
Qualquer princípio que falhe no teste da Palavra de Deus é equivocado e herético, não importa quão popular.
A maioria dos "contos infundados de velhos pregadores" a seguir são voltados para apoiar e defender o princípio popular de que os pregadores devem se concentrar no positivo e evitar o negativo, que um "ministério de advertência" é desnecessário, na melhor das hipóteses. [Mas] Este tem sido o coração e a alma do [maléfico] Novo Evangelicalismo desde a década de 1950, e [lamentavelmente] tem sido aceito por um grande número de pregadores batistas fundamentais que rejeitariam veementemente que eles são Novos Evangélicos.
Minha oração sincera, uma oração que tenho orado com lágrimas, é que os pregadores batistas fundamentais parem com o irracional ceder- e- transigir- e- tolerar a tradição batista [das fracas convenções e associações] e parem com a lealdade cega a algum "herói", e sejam mais comprometidos com a Palavra de Deus do que a tradição, e sejam mais leais ao Cristo infalível do que algum homem falível.
Todos nós temos de lábios nos comprometido em defender a Bíblia como "a única autoridade para a fé e a prática" ["sola Scriptura"], mas quão verdadeiro é esse compromisso quando se trata de nossas teorias que mais estimamos, nosso folclore vazio [do qual somos tão vaidosos], e "contos infundados de velhos pregadores"?
Contos Infundados de Velhos Pregadores
- detecção de
moeda falsa se concentra em moeda verdadeira, não falsa
- eu não preciso saber o que está acontecendo
- devemos nos concentrar nos principais
- você atrai mais abelhas com mel do que com vinagre
- é uma questão de igreja local
- não toque no meu ungido
- não atire nos feridos
1. DETECÇÃO DE MOEDA
FALSA SE CONCENTRA EM MOEDA VERDADEIRA, NÃO FALSA (conto infundado de velhos pregadores)
Eu tenho ouvido essa "campeã pepita de folclore" desde os meus dias de
estudante no Tennessee Temple em meados da década de 1970.
Funciona assim: o Serviço Secreto treina seus agentes para reconhecer moedas falsas
[somente] estudando o artigo genuíno, não examinando falsificações.
Isso deve apoiar o princípio de que os pregadores não precisam estudar o erro e
não precisam treinar seu povo sobre o erro; que é suficiente pregar a verdade; que
se conhecermos bem a verdade, não precisamos lidar com a falsidade.
Embora seja essencial conhecer a verdade o mais profundamente possível, e embora
certamente nos preocupemos em aprender a Palavra de Deus como o aspecto mais fundamental
da vida e do ministério cristãos, esse folclore é equivocado em dois aspectos.
Primeiro, [conscientemente] deturpa o treinamento do Serviço Secreto. O Serviço
Secreto treina seus agentes para reconhecer moeda falsa TANTO estudando a moeda
genuína COMO estudando os métodos de falsificação. Se você não está familiarizado
com os erros sutis da falsificação, você pode facilmente não os perceber.
Secundo, é antibíblico. Se fosse suficiente pregar a "verdade positiva"
e não estudar e entender o falso ensinamento e treinar o povo como evitá-lo, as
epístolas do Novo Testamento não estariam cheias de advertências claras.
Por exemplo, em 1 Coríntios 15, Paulo não apenas pregou a "verdade positiva"
sobre a ressurreição, ele advertiu fortemente sobre os falsos mestres e ele afirmou
e refutou seus erros.
Em Gálatas, Paulo não apenas pregou as verdades positivas do evangelho, ele claramente
advertiu sobre os hereges que estavam pervertendo o evangelho e ele afirmou e refutou
seus erros.
Judas diz que o trabalho do pregador não é apenas pregar a verdade, mas também
exortar "a fervorosamente- BATALHAR[DES] PELA
FÉ de- uma- [só-] vez- para- sempre havendo sido entregue aos santos." (Judas 1:3).
Vemos isso em todo o cânone do Novo Testamento.
Os pregadores são encarregados de proteger o rebanho do Senhor contra os lobos,
não importa a roupa que esses lobos adaptem para evitar a detecção. Os lobos do
diabo são espertos. Seu erro é sutil. Pode consistir na mera redefinição
de um termo bíblico, como "expiação". Pode consistir em uma simples subtração
de uma verdade teológica, como a diferença entre "a salvação é pela graça",
que é a heresia que a Igreja Católica Romana acredita, e "a salvação é somente
pela graça sem obras", que é a verdade que
Paulo ensinou. O erro pode consistir em algo tão sutil quanto a diferença entre
"o Pai, o Filho e o Espírito são manifestações" e "o Pai, o Filho e o Espírito são pessoas". O erro pode consistir
na verdade que é negligenciada e não na heresia que é ensinada, que é um problema
fundamental do Novo Evangelicalismo.
A sutileza do erro exige que os pregadores tenham alguma compreensão básica dele
para que possam educar e proteger as pessoas.
Um pregador que se dedica a pregar a verdade e que tende a evitar advertir claramente
sobre o erro e que tende a não gostar de "ministérios de advertência"
é um pregador que não está obedecendo a Deus e que não está protegendo o rebanho.
2. NÃO PRECISO SABER
O QUE ESTÁ ACONTECENDO (conto infundado de velhos pregadores)
Muitas vezes ouvi pregadores dizerem algo no sentido: "Estou feliz por ministrar
neste pequeno lugar, e não preciso saber o que está acontecendo em outros lugares",
ou "Estou feliz por estar fora do caminho batido, então não sei e não preciso
saber sobre o que está acontecendo em outro lugar."
É comum que tais pregadores não estejam interessados em informações de advertência,
como as fornecidas na revista O Timóteo, Friday Church News Notes, Berean Call
ou The Fundamentalist Digest.
Como resultado, esses pregadores tendem a ser ignorantes de muitas coisas sobre
as quais deveriam ser informados, e seus rebanhos são incultos em muitos assuntos
importantes. Assim, eles são suscetíveis a serem desviados na ignorância de coisas
como o Novo Evangelicalismo, o hedonismo cristão, o liberalismo cultural, os culto/
adoração contemporâneos, o carismatismo, o movimento da nova reforma, até mesmo
a evolução secular, a evolução teística e o novo ateísmo.
Tive uma conversa recentemente com um missionário batista independente mais velho
que expressou surpresa quando o informei sobre a história do ceder- e-
transigir- e- tolerar na Baptist Bible Fellowship, Tennessee Temple, Southwide Baptist
Fellowship e outras instituições e "campos" batistas independentes que
remontam à década de 1990. Ele tinha apenas uma ideia muito vaga sobre essas coisas,
mas se o pregador não estiver devidamente informado, ele e seu povo não estão preparados
para enfrentar o ceder- e- transigir- e- tolerar que corrompeu tantos pregadores,
igrejas, escolas, missões e "campos".
Precisamos ser informados, não por uma questão de fofoca, mas por uma questão de
sabedoria e proteção.
Na geração da internet, as pessoas em qualquer parte do mundo têm acesso a todo
tipo de ceder- e- transigir- e- tolerar e de erro, mesmo em partes rurais da América
e do Canadá e em cidades e vilarejos na América do Sul, África, e Sul da Ásia.
Os princípios corruptores do Novo Evangelicalismo, por exemplo, se espalharam pelo
mundo. Não há lugar para onde você possa ir e onde você possa evitar sua influência.
Isso vale para o culto/adoração contemporâneo, a teologia reformada, a evolução
teística, o carismatismo, a "graça" do tipo Chuck Swindoll, as heresias
sobre arrependimento, a crítica textual e as versões modernas da Bíblia etc. Os
pregadores precisam ser bem-educados hoje como nunca antes, para que possam proteger
a si mesmos, suas famílias, seus amigos e seus rebanhos.
3. DEVEMOS NOS FOCAR
[SOMENTE] NO PRINCIPAL (conto infundado de velhos pregadores)
Outro "velho conto infundado dos pregadores"
é que "devemos nos focar [somente] no principal", o que geralmente significa que as chamadas
questões "menores" devem ser [totalmente] evitadas ou extremamente minimizadas.
Como em todos os "contos infundados de velhos pregadores", há uma essência
de verdade aqui. É verdade que a Bíblia se preocupa mais com algumas coisas do que
com outras. É verdade que existem doutrinas "fundamentais" e doutrinas
menos "fundamentais". Se a Bíblia trata de algo uma [única] vez, como
o cabelo (1 Coríntios 11:1-17), o pregador não seria sábio em focar sobre isso
[a cada 20 pregações, uma ser somente ou grandemente sobre isso, ou falar 1
frase sobre isso a quase que toda pregação].
Mas isso não quer dizer que a questão do cabelo não tenha nenhuma consequência e,
portanto, possa ser [eternamente] evitada na busca de focar apenas nos "principais".
As coisas [quantitativamente, percentualmente] menos importantes na Palavra de Deus
estão lá por uma razão e não são coisas que podem ser negligenciadas.
O pregador tem a tarefa de ensinar seu povo "a preservar- e- obedecer a TODAS AS COISAS, TANTAS- E- QUAISQUER QUANTO EU
VOS ORDENEI)" (Mateus 28:20).
O pregador é encarregado de guardar a verdade "14 De maneira sem- mancha (nenhuma), irrepreensível,
preservares- e- obedeceres
a O mandamento até à aparição de o nosso Senhor Jesus Cristo,", que se refere tanto às pequenas coisas, bem como às grandes
(1 Timóteo 6:13-14).
O pregador é encarregado de proclamar "TODO
o desejo- propósito de Deus" (Atos 20:27).
O pregador é encarregado de ensinar a verdade apostólica "em TODAS as
coisas" (1 Coríntios 11:2).
O pregador é encarregado de não omitir nem as questões mais pesadas da lei, nem
as questões menores (Mateus 23:23).
Além disso, é um pouco de fermento que fermenta toda a massa",
tanto em relação ao pecado (1 Co. 5:6) quanto à doutrina (Gl. 5:9), de modo que
o sábio pregador lidará com TODO fermento.
O pregador deve lidar com qualquer erro que possa prejudicar seu povo, independentemente
de quão "menor".
4. VOCÊ ATRAI MAIS
ABELHAS COM MEL DO QUE COM VINAGRE (conto infundado de velhos pregadores)
Outro "conto infundado de velhos pregadores"
é "você atrai mais abelhas com mel do que com vinagre".
Mais uma vez, o objetivo deste conto infundado é apoiar uma abordagem mais positiva
[falar mais as coisas que agradam mais] do ministério e defender uma
negligência em advertir. Este princípio está no coração do Novo Evangelicalismo
desde a década de 1950. Embora seja verdade que você atrai mais abelhas com mel
do que com vinagre, as pessoas não são abelhas e o ministério não é apicultura.
A Bíblia está literalmente cheia
do "vinagre" de repreensão e advertência.
O pregador é específica e solenemente encarregado por Deus para admoestar, repreender
e advertir contra o pecado e o erro (2 Timóteo 4:1-2; Tito 1:13; 2:15).
2Tm 4:1-2 1 1 ¶ Portanto, [te] ordeno, *eu* [mesmo], por pleno testemunho, diante de Deus, ([isto é], o Senhor Jesus Cristo, Aquele [a ponto de] vindo julgar [os que estarão] vivendo e [os que estarão] mortos, ao- tempo- d[a] manifestação dEle e do Seu reinar): 2 2 Prega a Palavra; sede- intensamente- empenhados a tempo
[e] fora de tempo; reprova; repreende; exorta dentro de toda
a longanimidade e doutrina. LTT-SemNotas
Tt 1:13 13 Este testemunho é verdadeiro; por esta causa,
repreende-os severamente, a fim de que sejam sãos em a Fé,
LTT-SemNotas
Tt 2:15 15 Estas coisas fala, e exorta, e repreende, com toda a
autoridade. Ninguém te despreze! LTT-SemNotas
O Senhor Jesus não tratava as igrejas apenas com mel, para dizer o mínimo. Ele disse:
"Quantos eu amar, repreendo e castigo: sede zelosos, pois, e arrependei-vos"
(Apocalipse 3:19).
19 19 *Eu*, a todos quanto Eu ame, repreendo e [paternalmente-] instruo- até- por- castigos; sê tu, pois, zeloso, e arrepende-te.
Deus sabe mais sobre a psicologia humana do que o homem sabe, e Deus prescreve a
vara e a repreensão mesmo no treinamento infantil (Provérbios 13:24; 22:15; 23:13-14;
29:15). Os caminhos de Deus não são os do homem.
5. É UM ASSUNTO DE
(outra) IGREJA LOCAL, nunca expressemos opinião. (conto infundado de
velhos pregadores)
Outro "conto infundado de velhos pregadores" é a ideia de que é errado
expor o erro quando ele é perpetrado por um pastor de outra igreja. Aqueles que
expõem o erro são acusados de interferir na "autonomia da igreja local".
Este conto popular cai por terra quando consideramos o fato de que muitos pastores
hoje têm uma influência de longo alcance além de suas próprias congregações. Eles
publicam boletins informativos, sermões, livros, materiais de treinamento e música;
eles transmitem seus serviços on-line. Eles mantêm blogs; eles usam Facebook e Twitter
e talvez até TikTok. Eles organizam grandes conferências e [astutamente
convidam e] recebem os membros de outras igrejas para participar, mesmo sem uma
autorização de seus próprios pastores.
Quando isso acontece, o ministério desse pastor deixa de ser apenas um assunto da
igreja local. Torna-se um assunto público.
O ministério privado deve ser julgado privadamente, mas o ministério público deve
e tem que ser julgado publicamente. Deve ser julgado no mesmo foro onde ocorre.
Caso contrário, é impossível corrigir o erro e ajudar aqueles que correm o risco
de ser desviados.
Além disso, embora eu tenha ouvido este "conto infundado de velhos
pregadores" muitas vezes, nunca vi ninguém que possa apoiá-lo a partir das
Escrituras. Na verdade, nunca vi ninguém sequer tentar apoiá-lo.
Onde a Escritura limita o escopo da repreensão e advertência de um pregador?
O pregador é instruído a pregar a palavra, "reprovar, repreender, exortar",
"falar, exortar e repreender com toda a autoridade" e " batalhar[des] pela Fé de- uma- [só-] vez- para- sempre havendo sido entregue aos santos." (2 Timóteo 4:2; Tito 2:15; Judas 3). Onde a Bíblia diz que esse
ministério só pode ser realizado por um pastor de uma igreja local, e apenas para
sua própria congregação?
O incoerente é que aqueles que fazem a acusação de que "a autonomia da igreja
local" está sendo minada quando algum proeminente líder é reprovado, não expressa
tal preocupação com a influência daquele líder além de sua própria congregação e
seu comprometimento da
autonomia de outras igrejas.
6. NÃO TOQUES MEU UNGIDO
(conto infundado de velhos pregadores)
Um dos principais "velhos contos infundados de pregadores" é o "não
toques no meu ungido", que é usado para colocar pregadores, especialmente os
proeminentes, acima da repreensão e da correção.
Baseia-se em uma aplicação equivocada de 1 Samuel 24:10, onde Davi disse: "Eis que este dia os teus olhos
viram, que o SENHOR, hoje, te entregou em minha mão [nesta] caverna, e foi-[me] dito que te matasse; porém a [minha mão] te poupou; porque disse eu:
'Não estenderei a minha mão contra o meu senhor, pois ele [é] o ungido do SENHOR.'". Ver também 1 Samuel 26:11, 23.
O contexto tem a ver com a morte de um rei ungido de Israel.
O falecido Jack Hyles, que continua a ter uma vasta influência sobre muitos pregadores
batistas independentes, agiu como um rei e colocou-se acima da repreensão e da disciplina.
Mas mesmo um rei israelita não estava acima da repreensão. Nem Davi nem Samuel levantaram
a mão contra o rei Saul, mas ambos o repreenderam (1 Sm 13:13-14; 15:17-23).
E quando Davi era rei, o profeta Natã não se furtou a reprová-lo (2 Sa. 12:7-12),
e poderíamos dar muitos outros exemplos.
Até mesmo os reis poderiam ser reprovados pela Palavra de Deus, assim como os pastores.
Tt 2:15 15 Estas coisas fala, e exorta, e repreende, com toda a autoridade. Ninguém
te despreze! LTT-SemNotas
2Tm 4:1-2 1 1 ¶ Portanto, [te] ordeno, *eu* [mesmo], por pleno testemunho, diante de Deus, ([isto é], o Senhor Jesus Cristo, Aquele [a ponto de] vindo julgar [os que estarão] vivendo e [os que estarão] mortos, ao- tempo- d[a] manifestação dEle e do Seu reinar): 2 2 Prega a Palavra; sede- intensamente- empenhados a tempo
[e] fora de tempo; reprova; repreende; exorta dentro de toda
a longanimidade e doutrina. LTT-SemNotas
1Tm 5:20 20 Àqueles [que estão] pecando, na presença de todos repreende-os, a fim de que
também, os outros, temor tenham; LTT-SemNotas
7. NÃO ATIRE NOS FERIDOS
(conto infundado de velhos pregadores)
Tenho ouvido com frequência a acusação de que pregadores que dão avisos contra líderes
cristãos, especialmente contra líderes batistas proeminentes, são culpados de "atirar
em seus próprios [inocentinhos, inofensivos] feridos".
Por exemplo, recebi o seguinte e-mail que me acusava de fazer isso em relação a
uma exortação que publiquei sobre as Conferências de Amizade de Clarence Sexton.
"Estou profundamente chateado com a carta privada
que você postou em seu site para o Dr. Sexton. Obrigado por atirar no seu próprio
[camarada de armas] e não telefonar para o pastor Sexton pessoalmente para obter
todos os fatos."
O fato é que enviei essa carta ao Dr. Sexton através de seu próprio site meses antes
de publicá-la, e não recebi resposta. Descobri depois que ele diz que não usa e-mail,
e que isso é assunto dele, mas poderia ter ditado uma resposta a um de seus muitos
colegas de trabalho ou secretários.
Outro exemplo da acusação de "atirar nos [inocentinhos, inofensivos] feridos"
está contido no seguinte e-mail que recebi há alguns anos:
"Cresci em Murfreesboro, TN e fui e ainda sou
associado à Espada do Senhor e ao Bill Rice Ranch. Eu odiava isso então e ainda
faço quando um irmão cristão desfere violentos golpes em outro irmão cristão por
causa de coisas [que não são a mais importante de todas] em vez de pregar e tentar
ganhar almas para Cristo. Diz-se que o Exército Cristão é o único exército que esfaqueia
seus [inocentinhos, inofensivos] feridos e mata os seus próprios. Devo dizer que
é muito verdade."
Eu observaria de passagem que a Espada
do Senhor há muito tempo é culpada de promover "contos infundados
de velhos pregadores" tais como "não atire nos [inocentinhos,
inofensivos] feridos".
O que significa "atirar nos próprios [inocentinhos, inofensivos] feridos"?
Se isso significa que os cristãos às vezes deixam de ser pacientes com os fracos,
todos nós provavelmente podemos dizer que fomos culpados [isto é errado].
Se isso significa que os cristãos às vezes são rápidos demais para criticar um colega
crente em vez de tentar ajudá-lo, isso acontece com muita frequência, e é errado.
Se, por outro lado, "atirar nos feridos" significa que é inaceitável para
um pregador alertar sobre homens influentes que estão ensinando o erro ou andando
em ceder- e- transigir- e- tolerar e, portanto, influenciando negativamente o povo
de Deus, isso é um infundado conto antibíblico.
Nas advertências que faço publicamente, nunca feri uma pessoa [inocentinha,
inofensiva] ferida e nunca atirei em ninguém em qualquer sentido.
Acusar-me de fazê-lo é confundir advertência, repreensão e correção bíblicas com
agressão pessoal visando exclusivamente causar o maior mal possível
à pessoa.
Eu estive no exército, estudei as Forças Armadas, e entendo as Forças Armadas, e
o que estou fazendo não tem absolutamente nada a ver com atirar nos próprios [inocentinhos,
inofensivos] feridos [para matar ou permanentemente mutilar e anular].
Os líderes que eu alerto não são [inocentinhos, inofensivos] feridos! [Mesmo
depois de repetidamente instruídos e repreendidos] eles estão deliberada [,teimosa]
e firmemente comprometidos com o erro ou com o ceder- e- transigir- e- tolerar,
apesar de terem sido avisados, e estão causando grandes males a outros.
Aliás, eles não se importam de "atirar" de volta! E geralmente o fazem
de forma "meia-boca" (apressadamente, sem sequer pensar), sem se esforçar
nem mesmo para saber quem é o reprovador e exatamente o que ele está dizendo.
O Senhor Jesus Cristo ensinou Seu povo a tomar cuidado com os falsos profetas (Mat.
7:15 ATENTAI- E- ACAUTELAI-VOS,
PORÉM, PARA LONGE DOS FALSOS PROFETAS, que vêm até vós em roupas- exteriores de
ovelhas; interiormente, porém, são lobos vorazes- predadores.). Quando um pregador obedece a essa ordem, está ele "atirando
nos [inocentinhos, inofensivos] feridos"? Claro que não, mas aqueles [crentes]
a quem ele avisa e aqueles que são simpáticos a eles, o cobrarão [e
agradecerão] por fazê-lo.
Em 1 e 2 Timóteo, o apóstolo Paulo nomeia [torna explícitos os nomes de] os falsos
mestres e os cededores- transigidores- e toleradores, 10 vezes em suas advertências
(1 Tm 1:20; 2 Tm 1:15; 2:17; 3:8; 4:10, 14).
Todos os homens contra os quais Paulo alertou alegavam ser crentes, e é provável
que sentissem que Paulo estava sendo injusto e mesquinho ao dar seus nomes nas
suas repreensões.
Quando Paulo advertiu Timóteo que Demas o havia abandonado porque Demas amava este
mundo presente (2 Tim. 4:10), Paulo não estava atirando em um [inocentinho,
inofensivo] irmão ferido. Demas tinha sido um ministro do evangelho, um cooperador
com Paulo, mas ele fez uma escolha intencional de lançar sua sorte [identificando-se]
com o mundo. Demas não tinha desculpa e estava influenciando os outros [para o
mal]. Sem dúvida, ele havia sido avisado, mas permaneceu firme em seu ceder- e-
transigir- e- tolerar. Note que Paulo não disse que Demas havia deixado o cristianismo;
ele só tinha deixado Paulo. Isso provavelmente significa que Demas estava cedendo-
e- transigindo- e- tolerando em seu ministério com o mundo à moda da doutrina de
Balaão (Ap 2:14 retendo a doutrina de
Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar gatilho- para- tropeçar- para-
armadilha diante dos filhos de Israel, para [estes] comer[em] das coisas sacrificadas aos ídolos, e para fornicar[em].) e do ensinamento de Jezabel (Ap 2:20 ... toleras aquela mulher Jezabel (a qual[ está] chamando a si mesma de profetisa) ensinar e enganar- fazer- extraviar [os] Meus escravos, para fornicar[em] e, das [coisas] sacrificadas- aos- ídolos, comer[em].). Parece que Demas foi um dos primeiros defensores
de uma "igreja emergente", argumentando que o cristianismo de Paulo era
muito rigoroso, muito separatista, muito ineficaz, e que precisamos nos adaptar
ao mundo "um pouco", para alcançar as pessoas.
O Senhor ordenou às assembleias que exercessem disciplina em relação aos membros
da igreja não arrependidos que estão cedendo- e- transigindo- e- tolerando o pecado
e o erro (1 Coríntios 5; Tito 3:10, 11). É isso é atirar nos [inocentinhos,
inofensivos] feridos? Muitas vezes é considerado assim por aqueles que são os objetos
da disciplina e por aqueles que são simpáticos a eles; Mas a disciplina adequada
da igreja, embora severa, não é destrutiva. Tem o triplo objetivo de glorificar
o santo Cristo em Sua igreja, purificar a congregação, e levar o pecador ao arrependimento.
O Senhor nos instruiu a nos separar daqueles que são salvos mas estão andando em
desobediência (2 Tess. 3:6 6 6 ¶ Ordenamos-vos, porém, ó irmãos, em [o] nome do nosso Senhor Jesus
Cristo, vos apartar[des] para- longe- de todo [o] irmão [que está] desordenadamente andando e não
segundo o preceito que ele recebeu da nossa parte.). É isso atirar nos [inocentinhos, inofensivos] feridos?
Muitas vezes acontece que aqueles que são desobedientes confundem correção bíblica
com perseguição [pessoal] e confundem repreensão bíblica com agressão pessoal.
Paulo repreendeu o pecado nas igrejas em cartas que eram tudo menos privadas. Suas
epístolas às igrejas individuais, bem como aquelas a Timóteo e Tito, foram distribuídas
entre todas as igrejas (Colossenses 4:16). Portanto, quando Paulo contou como Demas
o deixara, tendo amado este mundo presente, isso era um assunto de interesse público.
Quando ele repreendeu os crentes em Corinto por seus pecados, seus ceder- e-
transigir- e- tolerar, e seus erros, isso era um assunto de interesse público. Quando
ele alertou sobre Alexandre, o Latoeiro, isso foi um aviso de interesse público.
Alguns assuntos são privados e devem ser tratados de forma privada, mas outros são
de interesse público e devem ser tratados publicamente.
Se um homem tem um ministério público que influencia os outros, esse ministério
deve ser criticado publicamente, e isso não é "atirar nos [inocentinhos,
inofensivos] feridos".
O evangelista Chuck Cofty foi um oficial da Marinha dos Estados Unidos altamente
condecorado que sobreviveu a experiências chocantes no campo de batalha. Como ele
entendia desses assuntos, tanto do lado do físico quanto do espiritual, pedi que
ele respondesse a essa questão. Segue sua resposta:
"Querido irmão Cloud:
Que eu saiba, você não atingiu ninguém violentamente ou feriu-os golpeando. Ele,
sem dúvida, está se referindo às muitas verdades que aparecem em seus escritos,
bem como aos escritos de outros sobre a teologia contemporânea que você cita. Alguns,
talvez até este homem, são tão tímidos que, quando a verdade é revelada, têm dificuldade
em aceitar e acabam tolerando o erro ou a ignorância por medo de ofender alguém.
Quando explicitamos os nomes dos influenciadores para o mal, os lugares são identificados
e o erro é revelado, isso é perturbador para aqueles que são "moderados"
em sua posição. Irmão Cloud, é verdade que os fuzileiros navais nunca deixam seus
mortos no campo de batalha e ocasionalmente prestam socorro a um inimigo ferido.
Isso, no entanto, é situacional e condicional, pois não permitiremos que essa ajuda
nos sobrecarregue, nos atrase, nos dissuada de nossa missão ou comprometa nosso
sucesso. Nosso desejo de servir ao nosso querido Senhor deve ser o mesmo".
O pastor Wilbert Unger, da Igreja Batista Betel, Londres, Ontário, observa:
" Estava nosso Senhor atirando nas igrejas
do século I em Apocalipse 2 e 3 quando Ele andou no meio delas e expôs seus pecados
e falhas, e ordenou que se arrependessem? A coisa mais gentil e bíblica que um servo
fiel de Deus pode fazer é expor a conduta antibíblica para levar ao arrependimento,
para que Deus não intervenha e julgue severamente e castigue da maneira mais severa.
Eu acho o pior castigo- paternal- em- amor que nós, Batistas Independentes, poderíamos
receber da mão de Deus é se Ele simplesmente não nos incomodasse e nos deixasse
continuar em nosso ceder- e- transigir- e- tolerar. Estamos tão empenhados em exaltar
o homem e estimar levianamente a Palavra de Deus. Um dia, seremos como Sansão quando
for dito: "ele não sabia que já o
SENHOR se tinha retirado dele" (Juízes 16:20).
Que Deus seja gracioso e nos desperte para ouvir a repreensão daqueles que veem
o erro em nossa fé e prática. Nenhum homem está acima da repreensão. Que possamos
ver o amor e a graça naqueles que serão tão gentis a ponto de nos repreender".
[Hélio
de M.S. pode ter mudado citações da Bíblia para usar a LTT (ou ACF ou KJB-1611);
suprido alguns versos que só tinham a referência; adicionado algumas explicações
entre colchetes [ ]; e lembra que, como sempre, ao citar qualquer autor, concorda
com a argumentação principal da citação, mas não necessariamente com tudo dela,
nem com todos os artigos do autor.]
*************************
[Se
você concordar de coração com que este presente escrito, e achar que ele poderá
alertar/ instruir/ edificar, então, por favor, o compartilhe (sem apagar nome do
autor, nem links abaixo) com todos seus mais achegados amigos crentes (inclusive
pastores e professores), e que você tenha certeza de que não desgostarão de receber
sua sugestão. Apraza a Deus que cada um que apreciar este escrito o encaminhe a
pelo menos 5 crentes que ele saiba que não receberão isso com ódio.]
http://solascriptura-tt.org/ (Sola Scriptura TT - Guerreando Em Defesa Do Texto
Tradicional (TT: o Textus Receptus, TR), E Da FÉ (Corpo De Doutrina De Toda A Bíblia))
Somente use Bíblias traduzidas
do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso
por fiéis): LTT (Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para
estudo, na www.bvloja.com.br),
KJB-1611, ou ACF.
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