Erros Em
Populares Comentários [da Bíblia]
David Cloud
12 de dezembro de 2024
Usamos comentários diariamente, fazemos isso
há meio século e nos beneficiamos muito dessa prática. Ao mesmo tempo,
entendemos que há problemas com os comentários mais populares.
Há o problema da interpretação alegórica da profecia.
A maioria dos comentários mais usados são escritos a partir de uma perspectiva amilenista. Como resultado, eles interpretam a profecia alegoricamente e, portanto, falsamente. Isso é verdade para Matthew Henry, Jamieson-Fausset-Brown, John Wesley, John Calvin, Adam Clarke, Albert Barnes, Matthew Poole e muitos outros. Considere alguns exemplos da interpretação alegórica de Apocalipse 20:1-10:
"Uma profecia da prisão de Satanás por um certo período de tempo, no qual ele teria muito menos poder e a igreja muito mais paz do que antes. O poder de Satanás foi quebrado em parte pelo estabelecimento do reino do evangelho no mundo; foi ainda mais reduzido pelo império [romano] se tornar cristão ..." (Matthew Henry).
"Mil simboliza que o mundo é perfeitamente fermentado e permeado pelo divino; já que mil é dez, o número do mundo, elevado à terceira potência, sendo três o número de Deus" (Jamieson, Fausset, Brown).
"A visão
do milênio é, como muitas das visões apostólicas, uma imagem ideal; exibe um
estado de coisas que é
possível para a humanidade a qualquer momento. A visão
tem seu cumprimento aproximado, pois a Igreja, na fé da realidade da vitória de
seu Senhor, continua sua guerra contra o príncipe deste mundo e a maldade
espiritual nos lugares altos. Que esta "aproximação" de cumprimento
não é irreal pode ser visto no fato de que a cristandade substituiu o
paganismo; Cristo assumiu o trono do mundo; o príncipe deste mundo foi julgado;
a ascendência do pensamento cristão e dos princípios cristãos humanizou e
purificou maravilhosamente o mundo. ... Aqui, portanto, como em
"Não é
provável que o número, mil anos, deva ser tomado literalmente aqui. ... Não há
dúvida de que a Terra está em um estado de melhoria moral progressiva; e que a
luz da verdadeira religião está brilhando mais copiosamente em todos os lugares
e brilhará cada vez mais até o dia perfeito. Mas quando a religião de Cristo
estará em seu meridiano [o ponto mais alto do sol] de luz e calor, não sabemos" (Adam
Clarke).
"Se esses
mil anos significam esse certo espaço de tempo, ou um longo tempo, não posso
dizer; apenas é provável que isso signifique um tempo incerto e indefinido" (Matthew
Poole).
"O que
significa 'por mil anos'? A melhor interpretação parece ser que esta frase
expressa uma qualidade e não expressa um período de tempo" (Pulpit Commentary, Comentário do
Púlpito).
"Neste
livro de símbolos, quanto tempo dura mil anos? Todos os tipos de teorias são
propostos, nenhuma das quais satisfaz totalmente uma pessoa. Talvez Pedro tenha
nos dado a única solução aberta para nós em 2 Pedro 3:8, quando ele argumenta
que 'um dia com o Senhor é como mil anos e mil anos como um dia'" (A.T.
Robertson).
Há o problema da teologia protestante.
A maioria dos comentários é escrita a partir
de uma perspectiva protestante e não batista e, portanto, erra nas doutrinas da
igreja, do batismo e da Ceia do Senhor, entre outras.
O metodista Adam Clarke insere o batismo infantil em seu
comentário sobre Mateus 28:19 [ 19 Ide
vós, portanto, [e] ensinai- e- fazei- discípulos [oriundos] de
todas as nações (submergindo-os sobre O nomE de o Pai, e de o Filho, e de o
Santo Espírito; ], embora não haja menção de tal coisa nas Escrituras:
"Mas,
certamente, nenhum argumento pode ser tirado dessa concessão contra o batismo
de crianças. Quando os gentios e judeus receberam a fé e as bênçãos do
evangelho, é natural supor que eles desejassem que seus filhos fossem
incorporados à Igreja visível de Cristo; especialmente se, como muitos homens
piedosos e eruditos acreditaram, o batismo sucedeu [substituiu] à circuncisão,
que eu acho que nunca foi refutada" (Commentary on
the Bible, Comentário sobre a Bíblia, de Adam
Clarke).
Matthew Henry, um presbiteriano, também
inseriu o batismo infantil em seu comentário. "Esta lei será ainda mais útil para nós,
(1.) Para ilustrar o direito que Deus tem para os filhos de pais crentes, como
tais, e o lugar que eles têm em Sua igreja. Eles [os filhos] são pelo batismo
inscritos entre Seus servos, porque nasceram em Sua casa, pois, portanto,
nasceram dele, Ezequiel 16:20 " (comentário sobre Êxodo 21:2-6). Henry também
promoveu a aspersão - "mergulhando-os
na água, ou derramando ou aspergindo água sobre eles, o que parece o mais
adequado" (comentário sobre Mateus 28:19).
O Bible Knowledge Commentary, Comentário do
Conhecimento Bíblico, em 1 Timóteo 3:15, diz: "Paulo estava simplesmente afirmando o papel
crucial da igreja universal como o suporte e baluarte - não a fonte - da
verdade de Deus". Isso é claramente falso. Independentemente da
posição que se assume em uma "igreja universal", é óbvio a partir do
contexto de 1 Timóteo 3:15 que Paulo não está se referindo a tal coisa. O
contexto é a igreja que tem pastores e diáconos, que não pode ser outra coisa
senão a assembléia "local". Uma "igreja universal" não tem
como ser o pilar e o fundamento da verdade. O que isso significaria? Como
funcionaria? Mesmo que a igreja universal seja definida como todos os cristãos
nascidos de novo, [pergunto] como todos os cristãos nascidos de novo agem como
o pilar e a base da verdade, quando estão espalhados entre muitos tipos de
igrejas e se apegam a muitas doutrinas diferentes e não têm associação prática
juntos? Se a igreja universal é definida como todos os cristãos e todas as
denominações, como frequentemente é, isso torna ainda mais impossível que tal
"igreja" possa ser o pilar e a base da verdade. Os autores do Bible Knowledge Commentary, Comentário do
Conhecimento Bíblico estão obviamente inserindo sua teologia errônea nas
Escrituras.
Há o problema da crítica textual moderna.
A maioria dos comentários erra sobre a
doutrina da preservação da Escritura e aceita a heresia da crítica textual
moderna e segue o texto grego da crítica textual. E em muitos casos, eles nem
mesmo reconhecem que há um problema textual.
Por exemplo, The Preacher's Complete
Homiletical Commentary tem o seguinte comentário sobre 1 Timóteo 1:1 -
"Nossa
tradução muda tanto a ordem quanto a linguagem do texto grego, presumivelmente
para ser consistente com o uso comum. O título 'Senhor' não está no original, e
a ordem que Paulo usou nas duas vezes no versículo 1 Timóteo 1:1 foi Cristo
Jesus." Isso não é verdade. A KJV segue o Texto Grego Recebido,
que se lê exatamente como a KJV lê. É o texto grego crítico que remove
"Senhor" e muda a ordem de Jesus Cristo.
B.H. Carroll é típico em rejeitar a
declaração trinitária em 1 João 5:7. "Agora, quanto à integridade deste livro, há
uma exceção. Na Versão Rei Jaime, 1 Jo 5:7-8 reza: 'Pois há três que dão
testemunho no céu, o Pai, a Palavra e o Espírito Santo, e estes três são um.'
Agora olhe para o versículo 8, duas palavras da segunda linha, 'na terra' - 'há
três que dão testemunho na terra'. Vamos tirar da versão King James todo o
versículo 7 e as palavras 'na terra' do versículo 8. Eles são
inquestionavelmente uma interpolação." Carroll
estava errado nisso. Definitivamente, não vamos tirar essas palavras da Bíblia
King James e por boas razões. (Veja " A Defense of 1 John 5:7,
Uma defesa de 1 João 5:7" em www.wayoflife.org .)
O Expositor’s
Bible Commentary, Comentário da Bíblia do Expositor, editado por Frank
E. Gaebelein, dá crédito à heresia de que o Evangelho de Marcos termina no
versículo 8. Ele se apóia nos argumentos e raciocínios de hereges como Bruce
Metzger, Robert Bratcher e Eugene Nida. Ele conclui: "Evidências externas e especialmente
internas tornam difícil escapar da conclusão de que os vv. 9-20 originalmente
não faziam parte do Evangelho de Marcos. ... Assim, a melhor solução parece ser
que Marcos escreveu um final para seu Evangelho, mas que ele se perdeu na
transmissão inicial do texto. Os finais que agora possuímos representam
tentativas da igreja de suprir o que obviamente estava faltando" (Expositor).
Esta é uma negação flagrante da preservação divina das Escrituras. Em
contraste, Arno Gaebelein, pai de Frank e um líder fundamentalista anterior,
foi mais sábio em sua nota sobre Marcos 16 em A Bíblia Anotada de 1913:
"A alta crítica declara que o final adequado
do Evangelho de Marcos é o versículo 8. Eles contestaram a genuinidade dos
versículos 9-20. Outra mão, eles afirmam, acrescentou mais tarde esses
versículos. Essa tradução espúria, que recebe o nome de 'Novo Testamento do
Século XX' (totalmente insatisfatória) também dá essa parte como 'um apêndice
tardio'. Não é. Marcos o escreveu e alguns dos melhores estudiosos declararam
que é genuíno. Quão tolo é supor que o bendito documento, que começa com a
sublime declaração 'O Evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus', pudesse
terminar com 'eles estavam com medo!' O problema com esses críticos é que eles
se aproximam da Palavra de Deus com dúvida e rejeitam sua inspiração" (A
Bíblia Anotada). Aqui, Arno Gaebelein identifica o principal problema com a
crítica textual moderna, que é que ela não aborda o texto bíblico com base na
fé, mas emprega as ferramentas da crítica textual natural para um livro
sobrenatural. O filho de Arno, Frank, foi corrompido por suas associações
erradas, que incluíam uma extensa educação em artes liberais que incluía uma
passagem por Harvard, um bastião do ceticismo. Ver 1 Coríntios 15:33. 33 ¶ Não sejais [auto-]
enganados- feitos- extraviar: as más comunicações- por- companhia corrompem os
bons costumes.
Em Colossenses 2:2, Jamieson, Fausset e Brown
comentam: "Os
manuscritos mais antigos omitem 'e do Pai, e de'; então traduza: 'De Deus (a
saber), Cristo.'" Os "manuscritos mais antigos" referem-se
a dois dos manuscritos mais corruptos existentes, o Vaticanus e o Sinaiticus,
que mostram sinais claros de adulteração herética, como comprovado pela
autoridade textual John William Burgon. (Veja o magistral livro de Burgon The Revision Revised, A Revisão Revisada)
Considere "guardiães de suas casas- famílias"
em Tito 2:5 [ 5 [Serem] sóbrias-
auto- controladas, castas, cuidadoras- e- guardiãs de [suas
próprias] casas- famílias, boas, [e]
submetendo a si mesmas a[os] seus próprios maridos, a fim de que a Palavra de Deus não
seja blasfemada:]. As versões modernas, léxicos e comentários que seguem
o texto grego crítico têm "trabalhando
em casa" (ASV, ESV, Vine, Wuest). O texto crítico tem o
grego oikourgos (oikos - casa e ergon - trabalho). A KJV segue o
texto grego recebido que tem oikouros (oikos - casa e ouros - um
guardião). Oikourgos é um conceito muito mais fraco do que oikouros.
A mãe não é apenas uma trabalhadora em casa; ela é a guardiã do lar sob a
autoridade e supervisão do marido!
A fim de pesar corretamente tais coisas, o
estudante da Bíblia precisa estar fundamentado em seu entendimento da questão
dos textos e versões da Bíblia. Recomendamos Why
We Hold to the King James Bible, Por que nos
apegamos à Bíblia King James, disponível em Way of Life Literature, www.wayoflife.org . Também
recomendamos Touch Not the
Unclean Thing: The Text Issue and Separation -- Não toque na
coisa impura: a questão do texto e a separação , por David
Sorenson (davidsorenson625@gmail.com ).
Há o problema da eleição soberana.
Por exemplo, John Gill defendeu a eleição soberana e a
reprovação soberana. Considere sua tentativa de explicar o significado claro de
1 Timóteo 2:4-6 [ 4 O
Qual deseja todos [os] homens ser[em]
salvos e, para dentro do pleno- conhecimento d[a]
verdade, vir[em]. 5 Porque
[exatamente] um Deus [há], e [exatamente] um [é
o] mediador entre Deus e [os] homens: [o] homem Cristo Jesus, 6 Aquele
havendo dado a Si mesmo [como] resgate- substituto para-
benefício- e- em- lugar- de todos [os homens (e mulheres)] (o
testemunho [a ser testemunhado nos]
tempos de- propriedade- d[Ele]),]: "... portanto,
a vontade de Deus, de que todos os homens sejam salvos, não é uma vontade
condicional, ou o que depende da vontade do homem, ou de qualquer coisa a ser
realizada por ele, pois então ninguém poderia ser salvo; e se alguém o fizesse,
seria daquele que deseja, contrariamente às palavras expressas das Escrituras;
mas é uma vontade absoluta e incondicional a respeito de sua salvação, e que
infalivelmente assegura ... portanto, por todos os homens, a quem Deus teria
salvo, não se pode entender cada indivíduo da humanidade, uma vez que não é sua
vontade que todos os homens, neste sentido amplo, sejam salvos ... pelo
contrário, portanto, todos os tipos de homens, de acordo com o
uso da frase em 1 Timóteo 2:1 são aqui pretendidos, reis e camponeses, ricos e
pobres, escravos e livres, homens e mulheres, jovens e velhos, pecadores
maiores e menores ... o significado [de 'quem se deu em resgate por todos']
é, ou que ele se deu resgate por muitos ... ou melhor, pretende
que Cristo se deu em resgate por todos os tipos de homens ..." E
considere o comentário de Gill sobre João 3:16, "... nem todo homem no mundo é aqui referido, ou
todos os indivíduos da natureza humana; pois nem todos são objetos do amor
especial de Deus, que aqui é designado, como se depreende do exemplo e da
evidência dele, o dom de seu Filho: nem é Cristo um presente de Deus para todos
... mas sim os gentios particularmente, e os eleitos de Deus entre eles, são
significados ..." Isso é ridículo. "O mundo" nunca se
refere aos "eleitos".
O Believer’s Bible Commentary, Comentário
Bíblico do Crente ensina a eleição soberana em Romanos 9. "O oleiro, é claro, é Deus. O barro é
pecador, humanidade perdida. Se o oleiro os deixasse em paz [isto é, não pegasse um punhado deles, sem eles quererem,
e os mudasse, sem eles quererem], todos os homens
seriam enviados para o inferno. Deus seria absolutamente reto e justo se os deixasse
em paz. Mas, em vez disso, Ele soberanamente seleciona um punhado de pecadores,
salva-os por Sua graça e os conforma à imagem de Seu Filho. Ele tem o direito
de fazer isso? Lembre-se, Ele não está condenando arbitrariamente os outros ao
inferno. Eles já estão condenados por sua própria incredulidade e recusa." O problema com
esse comentário é que ele vai além do ensino das Escrituras e contradiz as
Escrituras. Romanos 9:22-23 diz que existem vasos de ira e vasos de
misericórdia, mas não diz que eles são assim pelo desígnio soberano de Deus. O
versículo 22 diz que alguns são "preparados para a destruição", mas
não diz por que eles são assim preparados. O calvinista diz que eles são
adequados para serem vasos da ira porque são eleitos para isso pela escolha
soberana de Deus, mas Paulo não diz isso. Alguns versículos antes, em Romanos
8:29, Paulo diz que a eleição de Deus é baseada em Sua presciência. O que Ele
sabia de antemão? Nesta mesma passagem, somos claramente informados de que Deus
ofereceu salvação a todo o Israel (Rm 10:21). Jeremias descreve isso de forma
muito pungente. Onze vezes Deus diz que Ele se levantou cedo e enviou os
profetas para implorar a Israel que se convertesse de seu pecado. "Porquanto não
deram ouvidos às minhas palavras, diz o Senhor, que lhes enviei por intermédio
dos meus servos, os profetas, levantando-se de madrugada e enviando-os; mas
não quisestes ouvir, diz o Senhor" (Jeremias 29:19; veja também Jeremias 7:13, 25;
11:7; 25:3, 4; 26:5; 32:33; 35:14, 15; 44:4). Deus fez isso desde o momento em
que Israel saiu do Egito (Jeremias 7:25). Portanto, o Israel perdido foi
preparado para a destruição porque não respondeu ao chamado compassivo e
persistente de Deus. As palavras não poderiam ser mais claras. A passagem de
Romanos 9-10 diz, além disso, que Deus oferece salvação hoje a "todo aquele que
crer" e "todo aquele que chamar" hoje (Rm
10:11-13). Aqueles que não crêem e não clamam estão preparados para a
destruição.
Há o problema do Novo Evangelicalismo.
Quando lemos hoje sobre "os principais
estudiosos evangélicos", devemos entender que isso se refere ao Novo
Evangelicalismo. Na década de 1940, o evangelicalismo renunciou a [qualquer
tipo e grau de] "separatismo" e desde então foi corrompido em vários
graus por associações antibíblicas com o erro.
Muitos comentários evangélicos mantêm
posições liberais que podem confundir e enfraquecer os leitores. Por exemplo,
alguns comentários e dicionários evangélicos dão algum crédito à visão de que
havia um elemento "natural [da natureza]" na destruição de Sodoma,
como dizer que o milagre pertencia ao momento de um terremoto natural, ou que a
travessia do Mar Vermelho foi através de um alagado ou pântano, ou que o recuo
do rio Jordão quando Israel cruzou a Terra Prometida foi um evento natural que
aconteceu em outras ocasiões, ou que os julgamentos sobre o Egito eram naturais
[coincidências da natureza], ou que o Dilúvio de Noé não foi global, ou que
Gênesis 1 permite eras [de muitos milhares
de anos] evolutivas, ou que os profetas estavam se referindo a mitos
pagãos em passagens como Ezequiel 28:11-14. O Zondervan Illustrated Bible Backgrounds of the Old
Testament está repleto de influências liberais. Por exemplo, há
uma tentativa frequente de encontrar paralelos com eventos bíblicos em fontes
pagãs. Considere este comentário incrédulo sobre a coluna da nuvem de Êxodo
14:20: "Registros das façanhas militares do rei
hitita Murshili relatam um fenômeno similar. ... Não era incomum em relatórios
militares falar de circunstâncias vantajosas em termos de intervenção e ajuda
divina. Se um grupo se encontrava no final bem-sucedido de uma escaramuça, ele
creditava seu próprio deus ou deuses e muitas vezes falava da divindade como se
tivesse organizado todos os aspectos da ordem natural para garantir um
resultado triunfante. Até que ponto, então, a referência a uma nuvem deve ser
tomada literalmente é difícil de determinar, uma vez que o texto bíblico pode
estar implementando esse tipo de descrição estilizada dos eventos. Que o texto
pretende afirmar a participação ativa de Yahweh em favor dos israelitas, no
entanto, é certo." Isso é puro liberalismo incrédulo sob o
disfarce de "erudição evangélica".
Os comentários evangélicos seguem a "erudição
moderna". Por exemplo, o Believer’s
Bible Commentary , Comentário Bíblico do Crente; Bible Knowledge Commentary, o Comentário do
Conhecimento Bíblico, o Moody Bible
Commentary, Comentário Bíblico Moody; e Zondervan King James Version Commentary , Comentário
da Versão King James de Zondervan seguem
a erudição moderna em 2 Reis 15:19, identificando Pul como Tiglathpileser. Por
exemplo, Bible
Knowledge Commentary , o Comentário do Conhecimento Bíblico diz:
"Pul foi identificado, a partir de
inscrições assírias, como Tiglate-Pileser III." Isso cria
um erro na Bíblia, que diz: " 26 Por
isso o Deus de Israel fez levantar o espírito de Pul, rei da Assíria, e o espírito
de Tiglate-Pilneser, rei da Assíria, e ele os levou- em- cativeiro- de- exílio,
..." (1 Cro. 5:26). Este erro é baseado em uma leitura
conjectural de uma tabuinha fragmentária atribuída a Tiglathpileser III e um
texto fragmentário erroneamente atribuído a Tiglathpileser. É sobre essa base
frágil que a New King James Version, Nova Bíblia King James muda 1 Cr. 5:26 de
"o Deus de Israel fez levantar o espírito de Pul, rei da Assíria, e o
espírito de Tiglate-Pilneser, rei da Assíria " (KJV) para
"Pul, rei da Assíria, isto é,
Tiglathpileser, rei da Assíria". O Dr. Floyd Nolan Jones refuta a posição moderna
em sua magistral Chronology of
the Old Testament (1993), Cronologia do Antigo Testamento (1993). A seguir
está seu resumo da questão: "Não há dados assírios convincentes
exigindo a colocação dos reinados de Menaém e Tiglate-Pileser (III) como
paralelos. Com base na autoridade do texto hebraico, este autor afirma
positivamente que a segunda inscrição de 'laje' foi erroneamente atribuída a
Tiglate-Pileser (III), enquanto na verdade deveria ser creditada a um monarca
assírio anterior a quem o texto bíblico chama de 'Pul' (Ashur-dan III). O
testemunho do texto hebraico inequivocamente coloca Pul nos dias do reinado de
Menahem (772-761 aC) e afirma que ele extraiu- recebeu tributo daquele rei de
Israel (2 Reis 15:19-20). Portanto, a situação é que um texto assírio tem o
nome 'Menaém' colocado entre parênteses por conjecturas baseadas apenas em
outro texto fragmentado que evidências externas confiáveis mostram ter sido erroneamente
atribuído a Tiglate-Pileser (III). No entanto, é essa identificação que tem
sido usada pela Academia Assíria para anular a cronologia hebraica, causam
anacronismos e, ao fazê-lo, violam e deixam de lado as passagens bíblicas como
errôneas" (Jones, The Chronology of the Old Testament, "The
Identity of Pul", pp. 170-173).
Os comentários evangélicos também tendem a
citar hereges sem aviso prévio. Por exemplo, eles frequentemente citam [o
arquiherege] Agostinho, e [o sutil e perigoso herege] C.S. Lewis. O Bible Knowledge Commentary, Comentário do
Conhecimento Bíblico até [baixa ao absurdo nível em que] cita C.H. Dodd [eita
herejão querido por infiéis: universalista, salvação por obras, preterista,
etc.]. O Bible
Knowledge Commentary cita Dodd, por exemplo, ao afirmar que o presente grego
do tempo ativo em 1 João 3:4, 6 [TodO- e- qualquer que nEle [está] habitando, não peca; todO- e- qualquer [que
está]
pecando, não tem visto a Ele, nem tem conhecido a Ele], 8, 9 não tem a
ideia de habitualidade. Mas Dodd era um herege terrível que nunca deveria ser
citado favoravelmente por nenhum crente na Bíblia. Em seu livro The
Authority of the Bible, A Autoridade da Bíblia Dodd afirmou que Deus
não é o autor da Bíblia, que ela foi escrita em "palavras humanas
imperfeitas", que erra em "questões de ciência e história",
que Moisés "não nos deixou escritos, e sabemos pouco dele com
certeza", que Moisés era "um mágico, um curandeiro, cuja varinha
mágica fez maravilhas de libertação", que Ezequiel era "um
médium psíquico" com "sintomas de anormalidade", que Jeová
"é cruel, caprichoso, irritável, injusto e mentiroso", que aqueles
que acreditam na inspiração infalível das Escrituras são "cegos pela
bibliolatria supersticiosa" (p. 127), "os profetas às vezes se
enganavam" (p. 128), "há ditos de Jesus ... que simplesmente
não são verdadeiras, em seu significado claro, ou são inaceitáveis para a
consciência ou razão do povo cristão" (p. 233), "Jesus era um
homem de seu tempo" (p. 237) e "a ideia de expiação vicária
[expiação substitutiva de Cristo] é totalmente não racional" (p. 215).
No livro The Bible Today, A Bíblia Hoje Dodd chamou a criação,
a queda do homem, o Dilúvio, a construção de Babel, a destruição de Sodoma e
Gomorra e a baleia de Jonas de "mitos" e "lendas" (pp.
17, 112, 150), e disse que "as reuniões pós-ressurreição dos discípulos
com nosso Senhor podem ter sido visionárias" (p. 102).
The Preacher’s Complete
Homiletical Commentary. O Comentário Homilético Completo do Pregador em 2 Timóteo 2:3
cita favoravelmente o livro de M. Scott Peck The Road Less Traveled, A Estrada Menos
Percorrida. Peck é um universalista da Nova Era extremamente
perigoso que acredita na divindade do homem, e ele nunca deve ser citado
favoravelmente ao povo de Deus. Por exemplo, Peck escreve: "Deus
quer que nos tornemos Ele mesmo (ou ela mesma ou a si mesma). Estamos crescendo
em direção a Deus. Deus é o objetivo final da evolução" (The
Road Less Traveled, 1978, p. 270).
O Believer’s
Bible Commentary, Comentário Bíblico do Crente freqüentemente
cita JB Philips e sua versão bíblica doentia [horrível! The New Testament in
Modern English] Por exemplo, comentando sobre "de quem toda a família
nos céus e na terra toma o nome" em Efésios 3:15 [ 15 proveniente- de- dentro- de
Quem toda [a] família, n[os] céus
e sobre a terra, recebe- nome,], o Comentário Bíblico do Crente diz: "Toda a paternidade no universo deriva seu
nome Dele. A Paternidade de Deus é o original e o ideal; é o protótipo de todas
as outras relações paternas. Phillips traduz o versículo [assim:], 'de quem toda a paternidade,
terrena ou celestial, deriva seu nome'". Esta não
é uma tradução; é um atrevimento. Provavelmente é verdade que toda a
paternidade, em última análise, deriva seu nome de Deus Pai, mas não é isso que Efésios
3:15 diz. Não há desculpa para citar um herege [ele foi um tremendo herege] como
J.B. Phillips. Ele era um modernista teológico que ensinava uma forma de
universalismo e a paternidade de Deus, negava a inspiração
verbal das Escrituras, negava o fogo do inferno e a existência de Satanás e
demônios, afirmava que Jesus conformava Seus ensinamentos à ignorância de Seus
dias, era um cético em relação a milagres sobrenaturais e acreditava que a ascensão
de Cristo era uma parábola. (Documentamos isso no e-book gratuito The Modern Version Hall
of Shame O Hall da Vergonha da
Versão Moderna, www.wayoflife.org .)
Muitos comentários evangélicos também
promovem o movimento ecumênico antibíblico. Por exemplo, The Preacher's
Complete Homiletical Commentary (Comentário Homilético Completo do Pregador)
tem esta nota herética sobre Lucas 6:38: "No início do movimento ecumênico entre
católicos e protestantes, liderei uma conferência para um grupo de freiras
católicas. Tivemos uma semana maravilhosa juntos, mas na comunhão final me
disseram que os padres haviam decidido que eu não poderia participar da
Eucaristia porque eu era protestante. As freiras ficaram furiosas e deram um
ultimato. "Se nosso irmão Bruce não puder vir à mesa de nosso Senhor, não
iremos." Os padres estavam nervosos, mas reconsideraram o assunto e
decidiram quebrar as regras para aquela ocasião. Isso foi há muito tempo, e é
improvável que tal situação surja hoje. Mas isso me mostrou que a lei do
amor de Deus vai muito além de 'guardar as regras'". Este
comentarista é grosseiramente ignorante do [horror do] evangelho sacramental de
Roma e da natureza herética da "eucaristia" católica (missa).
Para saber mais
sobre o que aconteceu com a erudição evangélica desde a década de 1940,
consulte Novo Evangelicalismo: Sua História, Caráter
e Fruto { New Evangelicalism: Its History, Character, and Fruit}, disponível em www.wayoflife.org.
David Cloud
(traduzido por Hélio M.S.)
*************************
Podemos ter mudado
citações da Bíblia para usar a LTT (ou ACF ou KJB-1611);
suprido conteúdo para alguns versos que
só tinham a referência;
adicionado algumas explicações (nossas
ou de outros) entre colchetes "[" "]";
adicionado ênfases por negrito,
sublinhado, itálicas. MAIÚSCULAS, cores,
realces;
removido alguns trechos (não
essenciais ao principal tema específico do artigo) substituindo-os por
reticências "... ... ...";
e, como sempre, lhe lembramos de
que, ao citar qualquer autor, somente
significamos que parte desta obra, em algum modo, reforça algumas posições
nossas, mas não necessariamente concordamos com tudo dele.
Eu não me julgo
melhor e não, já agora, decreto "sentença condenatória" contra
ninguém por causa de raça, nacionalidade, cor, gênero, comportamentos passados
e presentes, status na ordem socioeconômica, etc.,
pois a Bíblia revela que TODOS (a
partir de mim mesmo) somos iguais em estar na única e mesma categoria de PECADORES,
(mas afirma Rm 5:8; 1Tm 2:6; e 1Tm 2:4 "[Deus] deseja TODOS [os] homens ser[em]
salvos e, para dentro do pleno- conhecimento d[a] verdade, vir[em]").
Acreditamos que toda e cada pessoa,
sem exceção, pode ser convertida, e oramos que se arrependa e creia e receba o
Cristo como seu Salvador, Deus e Senhor,
e anele ela mesma ir descobrindo na
Bíblia a vontade dEle, e crescentemente a faça com todo amor a Deus.
[Se você concordar de
coração com que este presente escrito, e achar que ele poderá alertar/
instruir/ edificar, então, por favor, o compartilhe (sem apagar nome do autor,
nem links) com todos seus mais achegados amigos crentes (inclusive pastores e
professores), e que você tenha certeza de que não desgostarão de receber sua
sugestão. Apraza a Deus que cada um que apreciar este escrito o encaminhe a 5
ou mais crentes que ele saiba que não receberão isso com ódio.]
http://solascriptura-tt.org/ ("Somente a Escritura, o TT:"
Guerreando Em Defesa Do Texto Tradicional (TT =
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Da FÉ (Corpo De Doutrina De Toda A Bíblia)). Biblioteca
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Somente use Bíblias:
a) traduzidas do Texto Tradicional (aquele
perfeitamente preservado por Deus, usado por todos os séculos por todos
os fiéis): LTT (LTT: Bíblia Literal
do Texto Tradicional, com notas para estudo,
na www.bvloja.com.br), ou KJB-1611, ou ACF;
b) que, para não incorrerem na condenação de Rv 22:18-19, assinalem em itálicas as
palavras acrescentadas pelo tradutor (como implícitas em grego/hebraico, ou
como explicações). Note bem: palavras de Deus (letras normais) são infalíveis,
mas explicações do tradutor (itálicas) são falíveis e v. pode rejeitar.
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