Antropologia - a Doutrina Sobre o Homem. - Phil V.

Antropologia - a Doutrina Sobre o Homem


Phil V.

(traduzido e adaptado por Hélio)



O homem foi uma criação direta do Deus [Triúno], Ele o criou à Sua imagem e semelhança, para habitar na terra de acordo com Sua vontade e propósito, e para a Sua glória. Gn 1:26-27; 2:7; Pv 16:4; Is 45:18; Ef 1:11; Ap 4:11.

O homem foi criado perfeito (Adão e Eva) e voluntariamente desobedeceu a Deus, resultando em pecado e morte (física e espiritual). Esta condição pecaminosa é repassada a todos os homens, como conseqüência. Gn 2:7,25; 3:1-6; 5:5; Rm 3:10,23; 5:12; 6:23; 1Co 15:21; Ef 2:1.

O homem tem substância material (corpo) e substância imaterial (alma e espírito). Na morte, a imaterial se separa do corpo. Mt 27:50; Lc 8:55; 23:43; 2Co 5:6-8; Fp 1:21-23; 1 Ts 5:23; He 4:12; Tg 2:26

["Tricotomismo modificado": o homem tem duas partes: uma material (nosso corpo) e uma imaterial; esta tem uma só natureza, mas tem duas sub-partes (alma e espírito: distintas, mas nunca independentes nem contrárias uma à outra) que, às vezes, são drasticamente diferenciadas uma da outra 2Ts 5:23; He 4:12 (isto explica os "natural, ... carnal, ... espiritual" de 1Co 2:14-3:4), e outras vezes (por metonímia) o nome de qualquer dessas sub-partes pode ser usada em lugar do nome de toda a parte imaterial. A alma é o princípio da vida animal e o espírito é o princípio da nossa vida racional e da vida eterna. É o espírito que tem capacidade de se relacionar com Deus (isto nos faz diferentes de todos os animais) H.M.S.]

A vida física do homem sobre a terra é relativamente curta Jó 14:1-2; Sl 39:5; 144:4; Tg 4:14.
O homem é nascido em pecado, é perdido, precisa ser salvo Mt 18:3; Jo 3:3; Rm 6:28.
A vida física do homem é para ser vivida com sabedoria Sl 90:12; Ef 5:15-17 e para a glória de Deus 1Co 10:31; 2Co 5:15.
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Antes da queda, Adão, "sempre podia escolher não pecar Gn 1:31 ou pecar": estava livre da presença, poder escravizador e penalidade, mas não da possibilidade do pecado.

Hoje, o não salvo tem a culpa de "não poder não pecar" Rm 3:10-12: está esmagado sob a presença, poder escravizador e penalidade do pecado.

Hoje, o salvo "sempre pode escolher não pecar" Rm 6:13; 1Jo 3:4-11  (mas muitas vezes tem a culpa de escolher pecar Rm 7:18-24): está livre do poder escravizador e penalidade, mas não da presença e possibilidade do pecado.

Depois da morte ou arrebatamento, o salvo, eternamente, "não poderá pecar": estará eternamente livre do poder escravizador, penalidade, presença e possibilidade do pecado 2Pe 3:13; Mt 5:6; Ef 4:24; 1Jo 3:2.