Os Perigos da Fantasia
24 nov 2015
Por David Cloud
“Sobre tudo o que se deve guardar,
guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. Desvia de ti a
falsidade da boca, e afasta de ti a perversidade dos lábios. Os teus olhos
olhem para a frente, e as tuas pálpebras olhem direto diante de ti. Pondera a
vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam bem ordenados! Não declines
nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal.” (Provérbios 4:
23-27).
Vivemos uma era de tecnologia orientada pela fantasia, e cresce rapidamente o
número de pessoas que vivem em mundos de fantasia.
A imaginação humana é um dom de Deus e pode ser
usada tanto para o bem quanto para o mal, mas a condição decaída do homem e da existência de poderes espirituais das trevas significam que existem
grandes perigos em viver fantasiando.
A primeira aparição da palavra “imaginação” na Bíblia é uma advertência sobre as
imaginações do mal:
“E viu o SENHOR que a maldade do
homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de
seu coração era só má continuamente.” (Gênesis 6:5).
A corrupção da imaginação foi um dos primeiros
passos para o declínio à idolatria e à perversão moral no início da história do
homem, tal como descrito no primeiro
capítulo de Romanos.
“Porquanto, tendo conhecido a Deus,
não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se
desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.” (Romanos 1:21).
A mesma coisa acontece na vida dos indivíduos. Se a
imaginação se torna pervertida, a vida da pessoa refletirá isso.
O coração é a fonte das ações do homem. A Palavra
de Deus diz:
“Sobre tudo o que se deve guardar,
guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.”, e, “Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele. Come e bebe, te
disse ele; porém o seu coração não está contigo.“ (Provérbios 04:23; 23:7).
Um pensamento fugaz é de pouca importância, mas aquilo sobre o que indivíduo permite que
sua mente se demore, aquilo que ele abriga e nutre em seu coração, irá
determinar o curso de sua vida.
Esta é uma forte advertência em uma era em que os
indivíduos podem se conectar 24 horas por
dia, 7 dias por semana, da
maneira mais privada com todo e qualquer aspecto da cultura pop, e há muitas
coisas obscuras e pervertidas com o qual se pode encher a imaginação. Na
verdade, obscuro e pervertido é uma descrição apropriada de grande parte da
música, dos filmes, dos programas de televisão, dos jogos de vídeo game, e dos romances de hoje.
Jesus advertiu sobre ganhar o mundo inteiro,
enquanto se perde a alma.
“Pois que aproveita ao homem ganhar o
mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua
alma?” (Mateus 16:26).
O que ele diria sobre aqueles que vendem suas almas
por nada mais que uma invenção da imaginação!
Fantasias da Ficção Científica
A ficção científica e o gênero de entretenimento de
super-heróis têm crescido cada vez mais em obscurantismo, estranheza, sensualidade
e ateísmo, e muitas pessoas estão vivendo num mundo de fantasias obscuras
retratadas em livros, filmes, vídeo games
e mundos virtuais online.
A ficção científica tem sido um mundo de ateísmo
desde a sua criação. Deve existir “um deus”, “uma força”, mas isso não é jamais o Santo DEUS Criador da Bíblia.
Muitos nomes proeminentes na ficção científica são ateus e inimigos de DEUS
Jeová.
Carl Sagan, cuja novela best-seller de ficção científica “Contato” foi transformada
em um filme, era um dos altos sacerdotes da evolução ateísta. Neste romance,
ele põe o personagem principal debatendo com
dois pregadores e afirmando: “Não há
nenhuma evidência convincente de que Deus existe.” Em 1997, Sagan disse: “Eu
compartilho a visão de um dos meus heróis, Albert Einstein: ‘Eu não posso
conceber um Deus que recompensa e pune suas criaturas ou tem uma vontade do
tipo que experimentamos em nós mesmos’. Nem eu posso – e nem desejaria - conceber
um indivíduo que sobrevive à sua morte física. Deixe as almas fracas, seja por
medo ou egoísmo absurdo, valorizarem tais pensamentos.” (Parade, 10 de março de
1997).
Isaac Asimov, em uma entrevista de 1982, disse: “Emocionalmente,
eu sou um ateu. Eu não tenho a evidência para provar que Deus não existe, mas
eu suspeito tão fortemente que ele não existe que eu não quero perder meu tempo.”
(Paul Kurtz, Uma Entrevista Com Isaac
Asimov Sobre a Ciência e a Bíblia, Free Inquiry, Primavera de 1982, p.
9).
Só um homem espiritualmente cego pode dizer que não
há provas da existência de um Deus Criador. A evidência está EM TODA PARTE!
Robert Heinlein, chamado de “o decano dos
escritores de ficção científica” rejeitou a Bíblia e incentivou o “sexo livre”.
Ele promoveu o agnosticismo através de seus livros de ficção científica.
Arthur Clarke, autor de muitas obras de ficção
científicas, incluindo “2001: Uma Odisseia no Espaço”,
promoveu o panteísmo evolutivo. Ele disse a um jornal do Sri Lanka, “Eu não
acredito em Deus ou vida após a morte” (Vida
Além de 2001: Entrevista Exclusiva com Arthur C. Clarke, The
Island, 20 de Dezembro de 2000).
Kurt Vonnegut era um ateu, e como presidente
honorário da Associação Humanista Americana subscreveu o código que “não
aceita pontos de vistas sobrenaturais da realidade”.
Gene Roddenberry, criador de Star Trek, foi um
humanista agnóstico e quem imaginou um mundo no qual “todo mundo é um ateu, e
melhor por causa disto” (Brannon
Braga, Cada Religião Tem Uma Mitologia,
Conferência
Internacional de Ateus, 24 de junho de 2006).
Ray Bradbury (morto em 2012), autor de “Fahrenheit
451”
e de “Crônicas
de Marte”, cresceu em um lar Batista, mas ele se descreveu como
“religioso delicatessen”[1]. Ele ficou particularmente encantado
com o budismo e com a religião oriental, chegando mesmo a afirmar-se um “Zen budista”. Ele era um panteísta e um evolucionista.
Ele considerava Jesus um profeta sábio, assim como Buda e Confúcio, “um homem
que se tornou Cristo através do auto esforço” (Ray Bradbury: Lenda da Ficção Científica Sobre Deus, CNN, 2 de Agosto
de 2010). Bradbury alegou que, quando se trata de Deus, “nenhum de nós sabe de
nada”. Ele disse: “Temos de nos tornar astronautas e ir para fora no universo e
descobrir a Deus em nós mesmos”.
H. G. Wells, autor de clássicos de ficção
científica como “A Máquina do Tempo”, “Guerra dos Mundos”, e “O
Primeiro Homem Na Lua”, convertido ao ateísmo Darwinista quando ainda era um estudante
universitário, sob a influência de Thomas Huxley (“Buldogue de Darwin”[2]), e passou a resto de sua vida pregando
o ateísmo e uma forma extrema de Eugenia[3]. Ele queria criar uma raça superior
através de sobrevivência darwiniana dos mais aptos e exortou a sociedade a não
ter “nenhuma piedade” e “ter menos benevolência” para com os inferiores. Não
surpreendentemente, ele foi um dos primeiros defensores do “amor livre” e viveu
uma vida moral debochada. Ele era um adúltero em série, chegando mesmo a
cometer adultério com as filhas de seus amigos. Uma de suas parceiras em
adultério era sua companheira ateísta e eugenista Margaret Sanger, fundadora do
“Planejamento
Familiar”. Ele morreu um homem “infinitamente frustrado” e falido, sem
nenhuma esperança para o futuro, nem para si nem para a raça humana. Este é o
resultado de uma tentativa de viver em um mundo de fantasia sem DEUS.
A ficção científica nunca foi um
gênero neutro espiritualmente, e há grandes perigos espirituais em se
aprofundar neste mundo de fantasia.
O gênero de ficção científica de super-heróis está
hoje se movendo cada vez mais profundamente no reino das trevas.
Considere James Holmes, que matou uma dúzia de
pessoas e feriu cerca de mais de 60 pessoas em uma sala de cinema onde “Batman:
O Cavaleiro das Trevas Ressurge” estreava. Jesus ensinou-nos que o
assassinato é um dos impulsos externos da natureza decaída (Marcos 7: 21-23), e
a natureza do pecado pode ser inflamada. Holmes tinha tingido o cabelo de vermelho
e disse que ele era O Coringa, o palhaço inimigo e ultra-violento do
super-herói Batman (“Comissário de
Polícia da Cidade de Nova Iorque Afirmou Que o Alegado Atirador Se Chamava a Si
Mesmo de O Coringa”, Fox News, 20 de Julho de 2012).
Quadrinhos e filmes atuais do Batman são mundos
separados das histórias originais do Batman. Eles são vis e ultra violentos. Em
2008, o filme “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, o rosto de um homem é fatiado
por uma faca, outro é queimado pela metade, o olho de um homem se choca com um
lápis, uma bomba é costurada dentro de um homem e explode, um homem é preso a
uma cadeira e incendiado, uma criança é ameaçada por um homem com um rosto
derretido, e palhaços recebem disparos à queima-roupa na cabeça. Na história em
quadrinhos “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, O Coringa assassina toda uma
audiência televisiva.
Treze anos antes, não muito longe de onde Holmes externou
suas fantasias perversas, Eric Harris e Dylan Klebold assassinaram 13 pessoas e
feriram outras 21 em uma escola
pública. Eles também estavam agindo externando fantasias demoníacas que tinham
sido inflamadas através da música violenta, jogos de vídeo game e filmes obscuros[4].
Fantasia dos Ídolos Pop
Todo o campo de ídolos pop, de Elvis a Justin Bieber, é uma fantasia. As estrelas pop são pessoas reais, mas seus “álter egos ídolo pop” são fantasias
criadas pelas pessoas inteligentes da indústria da música, de Coronel Parker a
Johnny Kitagawa.
Este último, presidente da Johnny & Associates, tem sido responsável pela criação das boy
bands de ídolos pop por 50 anos no Japão, segundo maior
mercado de música do mundo. Jovens chamados “Johnnyjuniors” são
cuidadosamente escolhidos e, em seguida, treinados por cinco anos antes de serem
colocados com outros juniors em uma boy band. Um adicional de
dois anos é necessário para treiná-los a se apresentarem em conjunto e a “agir
como ídolos peritos” (“Desvendando Uma Fantasia: Um Guia Para Iniciantes
Ídolos Pops Japoneses”, AVClub.com, 18 de Julho de 2014.).
O produtor japonês Yasushi Sikmoto fez com as girls
bands que Kitagawa fez com os boy bands.
O último ídolo pop fantasia é Hatsune Miku. Uma das mais populares
cantoras pop japonesas de todos os tempos, ela se apresentou com ingressos
esgotados num concerto com a participação de dezenas de milhares de fãs
gritando, abrindo o Show para Lady Gaga. Mas ela não existe. Cem por cento
fantasia, ela é um avatar criado pela
empresa japonesa Crypton Future Media. Ela é projetada no palco como um
holograma dançante. Ela é a melhor cantora de pop seminua de fantasia juvenil,
com uma figura irrealisticamente proporcional e com um rosto Mangá-influenciada
e hiper-bonitinha. Meninas fantasiam que elas são Hatsune, e os meninos
fantasiam que ela é sua namorada. Uma fã disse: “Ela é tipo assim uma deusa.
Ela tem partes humanas, mas ela transcende as limitações humanas. Ela é a
grande estrela pop pós-humano.” (“Hatsune
Miku: A Mais Falsa EstrelaPop do Mundo”, CBNNews, 09 de Novembro,
2012). Hatsune Miku é o avatar para o software Vocaloid
da Yamaha (“vocals mais android”), que permite que qualquer
pessoa use sua voz (na verdade, o da atriz de voz japonesa, Saki Fujita) nas
suas próprias canções, assim as músicas executadas em seus “concertos” são todas
escritas pelos fãs. Mais de 100.000 músicas foram criadas e muitas têm se
tornado virais no YouTube e no equivalente japonês Nico Nico Douga e em outros
fóruns. Vocaloid “tem fomentado o surgimento de uma vibrante comunidade
de abrangência nacional, os de músicos, artistas, cineastas e escritores do
‘faça-você-mesmo’, que criam os seus próprios produtos da cultura pop através
do avatar
da menina dos desenhos animados”. “Para os fãs, criação e compartilhamento de
conteúdo é tanto uma parte da experiência quanto da própria cantora.”
Na verdade, Hatsune Miku é a última palavra da “geração
EU” pop star. É o EU
cantando por MIM e para MIM, com os outros participando na
minha festa-EU! A referência feita por um fã de Hatsune como uma “deusa”
é esclarecedora, porque a adoração da deusa é pura fantasia e sempre foi um
assunto sobre o adorador. A idolatria é
tudo sobre a busca da felicidade pessoal separada do Deus Criador.
O coração e a alma da fantasia ídolo pop é o sexo, como acontece com a música
pop como um todo. Os meninos e
meninas das bandas de ídolos são selecionados cuidadosamente para caber dentro
da atual definição de bonito e sexy, e o aspecto unissex agrada tanto aos
“puros” quanto aos homossexuais.
“Kawaii [a idéia japonesa de fofura] é implantado
para provocar alegria de pré-adolescentes e a saciedade licenciosa dos adultos,
homens amantes de mangá.” (“Desvendando Uma Fantasia: Um Guia Para Iniciantes
do Ídolo pop japonês”, AVClub.com, 18 de julho de 2014).
Mundos de Fantasia Digital
Os mundos virtuais são extremamente populares. Mais
de 15 milhões de pessoas solitárias têm participado de Second Life, o mais
popular dos muitos mundos virtuais, criando representações de fantasia de si
próprios, identidades fantasiosas, externadas em lugares fantasia, mantendo
relações sexuais fantasiosas online, e mesmo comprando e vendendo propriedades
de fantasia.
Jogadores reinventam-se e “embarcam no tipo de
aventuras que ele ou ela sempre sonhou”.
O jogador cria um avatar para representar a
si mesmo. Isso começou em 2006 com a ferramenta de construção de avatar
da Nintendo no console de jogos Wii. O avatar foi chamado um Mii.
Todo o conceito de se ter um avatar “significa que
você pode mudar tudo sobre si mesmo, sua aparência, sua personalidade, sua
etnia, mesmo o seu sexo”.
Você pode ser um pirata, um cavaleiro, uma bruxa,
um animal, uma combinação humano-animal, uma deusa do sexo, um super-herói, ou
o que você puder imaginar, em um mundo que não existe. Você pode ser tão
estranho ou tão bonito, tão bom ou mau, como você bem desejar. Um
gamer disse: “É como brincar de deus ... com você mesmo”.
O avatar tem sido chamado de
“mini-mim”. Winda Benedetti, uma repórter de jogos, descreve o seu avatar
como fisicamente perfeito, com o seu “cabelo e pele impecável”, uma
figura “atraentemente proporcional”, que pendura roupas “com uma perfeição elegante”,
comentando, “Ela é pouco mais do que um desenho animado, mas ainda, meu
mini-mim - meu avatar - Eu não posso ajudá-la, eu desejo que eu fosse ela” (“Eu
Não Posso Ajudá-lo - Eu Gostaria de Ser Meu Avatar”, NBC News, 25 de
novembro de 2008 ).
No Second Life, há muitos mundos
diferentes, tais como a Dinastia dos Dragões, Isle
of Faerun (“uma terra de mágica”), Sonhos da Meia-noite (“uma
dramatização obscura de um ambiente de combate focado em Vampiros”), Museu
de Artes Mágicas, Morgan Straits (“um jogo de comunidade
definido na época dourada da pirataria”), e de Remanescentes da Terra (“um
jogo de fantasia totalmente cyberpunk”).
Os usuários são atraídos para mundos virtuais pelas
ofertas de níveis de entrada livre, mas eles geralmente acabam gastando
dinheiro, às vezes um monte de dinheiro, para comprar entradas para níveis mais
profundos e para comprar bens virtuais. Durante os primeiros dez anos de sua
existência (2003-2013) os usuários do Second Life gastaram $3.2 bilhões de
dólares!
Usuários tornam-se emocionalmente ligados aos
mundos virtuais. Eu ouvi uma mulher no programa de rádio por computador de Kim
Komando descrever a profunda angústia que ela experimentou quando seu mundo
virtual foi desligado pela controladora que foi à falência. Ela tinha passado
muito tempo e gasto muito dinheiro construindo seu paraíso virtual, e o auge de
seu dia era para apreciá-la, mas este seu
mundo virtual tinha desaparecido durante a noite.
Avatares podem se comunicar e interagir com outros avatares,
o que muitas vezes levam a problemas na vida real. Muitos casamentos foram
destruídos quando um parceiro estabelecia uma amizade fantasiosa com um avatar.
As pessoas têm fugido de suas famílias para viver com pessoas que conheceram
online.
Um relatório sobre isto foi feito em “Adultério
de Avatares e Second Life: Um Conto de Fraudes on-line e Desgosto do Mundo Real”,
The
Telegraph, 14 de Novembro, 2008.
Vídeo Games de Multi-Jogadores Online
“Alguns estudos sugerem que o jogo está absolutamente
assumindo as mentes das crianças, todas juntos de uma só vez”.
“A vida virtual torna-se mais atraente do que a
vida real”.
Nada assume os corações e as mentes dos jovens mais
do que MMORPG (Massively Multiplayer Online Role-Playing Games
– Vídeo
Games de Massivos Multijogadores Online).
Os jogos mais viciantes em 2015 são as seguintes: Madden,
Dota
2, Grand Theft Auto, Tetris, Candy Crush Saga (a
empresa está avaliada em $7,5 bilhões de dólares), Minecraft, EverQuest
(chamado de “nunca descansam” e “nunca racham”), The Sims (o jogador tem
controle onipotente sobre as pessoas), World of Warcraft (chamado World
of War Crack), Call of Duty (os dois últimos são
jogados por mais de 100 milhões de jogadores), Halo 3 (chamado Halodiction),
Total
War, Pong, Civilization, Diablo 3, Super
Meat Boy, Team Fortress 2, Dark Souls 2, Counter Strike, Starcraft
2, Persona 4 Gold, Monster Hunter 3, Elder
Scrolls, Angry Birds, Faster Than Light, Peggle,
League
of Legends, Civilization V, Pokemon.
Mesmo em lugares remotos como o Nepal, os jogos online estão se tornando populares. Um
relatório sobre os jogadores Nepali no Kathmandu Post (29 de Agosto de 2015)
foi intitulado “Pelas Suas Trilhas de Armadilhas”. O Gaming começou no Nepal em
internet cafés em 2010. O 2015 Colors Carnaval E-sports na
alameda Civil teve 500 participantes concorrentes no Defense of the Ancients (DOTA),
um jogo de batalha multi-online.
Esportes Fantasia
A indústria de Esportes Fantasia é uma indústria que faturamento de bilhões de dólares
por ano, e que atrai mais de 51 milhões de participantes americanos. Os
jogadores de Esporte Fantasia gastam uma média de $465 por ano em suas
fantasias. Duas empresas fantasia líderes, DraftKings e FanDuel, são estimadas num
valor de $1 bilhão de dólares cada.
“Nos Esportes Fantasia cada participante cria
e ostenta sua própria equipe, a seleção de jogadores de uma liga esportiva do
mundo real como a NBA, Liga Nacional de Futebol, ou Premier League de Futebol
da Inglaterra. Como os jogos reais são jogados, uma equipe da fantasia concorre
e é classificada contra outros, baseado sobre o desempenho real do jogo dos
seus jogadores reais” (“Como o Jogo Real, Esportes Fantasia Agora
Valem Bilhões”, AFP, 28 de Junho de 2015).
Gibis Fantasia
Na Ásia, a cultura Mangá capturou a
imaginação de multidões de jovens. (Mangá é japonês, na Coréia é Manhwa, e na
China é Manhua). Anime refere-se à animação de Mangá, como programas de
televisão e filmes.
O Mangá teve uma grande influência na cultura pop japonesa. Tem sido dito que não se
pode entender Japão moderno “sem compreender o papel que o jogo mangá tem na
sociedade”.
Mangá é uma indústria de multi-bilhões de dólares
por ano que se espalhou pela Europa e América.
Mangá refere-se a história em quadrinhos que vêm em
uma ampla variedade de Gênero: Romance, Super-Herói, Super-Heroína, Ficção Científica,
etc.
Mangá é popular dentro de uma ampla variedade de
sociedade, incluindo crianças, estudantes, empresários e donas de casa.
Histórias de mangá muitas vezes misturam cenas do
mundo real com mundos alienígenas. Os personagens são pessoas normais com
sombras vivas via superpoderes ou robôs ou amigos alienígenas. Existe uma
grande quantidade de feitiçaria (como a migração de alma). Há também uma grande
quantidade de conteúdo sexual e homossexualidade.
É escapismo fantasioso, e tem sido descrito como uma
“obsessão cultural pop”. Fãs de Mangá
muitas vezes se vestem e agem como os seus heróis Mangá. Eles participam de
convenções de Mangá. Eles se fixam em Mangá.
Uma criança de 13 anos de idade escreveu: “Eu tenho
um problema, eu sou viciado em computador e no computador tudo que faço é
assistir anime e ler mangás e é nisso que eu sou viciado, e mais, em ficar acordado
a noite toda por causa disso.” (“Anime e Mangá Causando Privação do Sono”).
Romances de Fantasia
Romance é o gênero literário mais popular na
América, atingindo 55% das vendas de livros, e eles aparecem em 90 outros
idiomas além do Inglês.
O romance explodiu em popularidade na década de
1970. Em 1976, as vendas atingiram 40 milhões de cópias. Até 2008, as vendas
foram 74 milhões.
Muitos romances têm um forte conteúdo sexual. Um
exemplo recente é Fifty Shades of Grey, que ainda envolve sadomasoquismo. Este
tipo de coisa não tem lugar na vida de um cristão.
“Mas a prostituição, e toda a
impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos;”
(Efésios 5:3).
“E não comuniqueis com as obras infrutuosas
das trevas, mas antes condenai-as.” (Efésios 5:11).
“Esses romances foram escritos para serem excitantes,
e eu realmente não acho que há uma enorme diferença entre eles e pornografia. É
‘soft porn’, e certamente muitas
mulheres encontram-se muito mais excitada ao ler algo como isto do que eles
estariam observando pornô em um computador. Assim, as mulheres que devoram
romance após romance como esses não são muito diferentes dos homens que veem
pornografia toda a noite.” (“Novelas Românticas:. Perigosas,
Inofensivas, ou Apenas Diversão?”, 16 de janeiro de 2012, em tolovehonorandvacuum. com).
A Dra. Julia Slattery adverte que há
semelhanças entre o que acontece com um homem quando ele vê pornografia e o que
acontece com uma mulher quando ela lê um romance. “Há um elemento neuroquímico
com homens e a pornografia visual, mas um elemento emocional com mulheres e
esses romances.” (“Romances Podem Tornar-se Viciantes”, 30 de maio de 2011,
KSL.com).
Ela está vendo mais e mais mulheres, que são “clinicamente
viciadas em livros românticos”.
Mesmo romances considerados de classificação Livre,
levam o leitor para um mundo irreal tipicamente povoado por belas heroínas,
fortes e bonitas, que cuidam de homens pelos quais ”se apaixonam”. Eles podem
produzir dependência de um mundo de fantasia e insatisfação com a vida real.
Em 2011 o Jornal de Planejamento Familiar e Saúde
Reprodutiva na Grã-Bretanha informou que romances “são uma causa da
ruptura conjugal, casos de adultério e gravidez indesejada”.
O autor de best-seller Shaunti Feldhahn notou
que, “Algum(ns) terapeutas matrimoniais advertem que as mulheres podem
tornar-se tão perigosamente desequilibradas por mensagens fascinantes, mas
distorcidas, desses livros como os homens podem ser pelas mensagens distorcidas
de pornografia”.
Como com qualquer outra coisa, há o perigo de progressão, iniciando-se com romances
inofensivos e romances cristãos limpos e, em seguida, ramificando para o
exterior.
“Eu conheço tantos adolescentes cristãos que apenas
devoraram todos os romances na biblioteca da igreja, e então foram à biblioteca
pública em busca de mais, e acabaram quase
viciados em coisas muito excitantes” (“Novelas Romance: Perigosas, Inofensiva, ou
Apenas Diversão?”, 16 de Janeiro
de 2012, tolovehonorandvacuum.com).
Por Que Viver em Um Mundo de Fantasia
é Algo Errado
Nós não estamos dizendo que a ficção e fantasia são
totalmente erradas.
Eu não estou dizendo que é errado sempre ler um
romance ou assistir a um filme inofensivo ou jogar um jogo de vídeo game inofensivo ou qualquer coisa
assim.
Estou dizendo que há grandes perigos à espreita no
reino da fantasia hoje, como temos documentado.
E eu estou dizendo que é errado viver
em um mundo de fantasia em vez de viver no mundo real.
Isso é errado, pelas seguintes razões:
- Não se pode fugir da realidade; ela só pode ser
ignorada por um tempo muito curto.
Cada indivíduo é uma alma feita à imagem de Deus e cada indivíduo vai encarar
Deus no juízo. “Diversões” refere-se ao não-pensamento[5], mas toda a diversão e escapismo e
fantasia e álcool e drogas no mundo não irão alterar o compromisso da alma com
Deus.
“E,
como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,” (Heb.
9:27).
- Viver em um mundo de fantasia pode esconder a
alma da salvação. Deus ama cada pecador e quer salvá-lo antes que seja tarde
demais, mas a oportunidade de salvação é finita. Se um indivíduo escolhe viver
em um mundo de fantasia nesta vida, ele pode desprezar a sua oportunidade. Você
não vai encontrar o Evangelho de Jesus Cristo em jogos de vídeo game populares, ficção científica, mangás, música pop, etc.
- A fantasia criada pelos homens é uma coisa vazia
e tola em comparação com o verdadeiro Deus e a salvação real e a vida real como
Deus pretende que ela seja vivida.
“Sobre tudo o que se deve guardar,
guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. Desvia de ti a
falsidade da boca, e afasta de ti a perversidade dos lábios. Os teus olhos
olhem para a frente, e as tuas pálpebras olhem direto diante de ti. Pondera a
vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam bem ordenados! Não declines
nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal.” (Provérbios 4:
23-27).
Traduzido do texto Fantasy Dangers, publicado pelo The Way of Life Literature, por David Cloud, em 24 de Novembro
de 2015. Tradução pelo Pr. Miguel Ângelo L. Maciel. Revisão 00. Dezembro de
2015.
[1]Nota
do Tradutor: Delicatessen deriva do
latim “Delicatus” e do francês “Delicatesse”. Literalmente significa
“comer coisas refinadas” e faz referência a um local (ou alguém) que
comercializa iguarias finas, buscando atender o sabor dos clientes. O que
Bradbury intenta dizer é algo do tipo: “engulo
de cada religião somente aquilo que acredito ser ‘refinado’ a mim mesmo,
vendendo ao público somente o que é mais agradável a eles”.
[3]
A
Eugenia
poderia ser definida como senado a aplicação da Teoria da Evolução na prática.
Ou seja, trata-se da conclusão lógica de que, se a teoria de evolução está
correta e apenas os mais aptos e fortes sobrevivem, tudo o que temos a fazer é
eliminar os mais fracos e permitir uma sociedade onde apenas os mais aptos
possam existir, acelerando assim o processo da evolução que, por meios
naturais, levaria mais tempo para ocorrer. Ela permanece ideia fixa, embora não
abertamente pregada, entre Comunistas, Socialistas, Marxistas, Neo-Nazistas,
Ambientalistas, Ateístas, Gnósticos, Muçulmanos e todo e qualquer proponente de
Governos Totalitários, sejam religiosos ou políticos. O mais conhecido
proponente e aplicador da Eugenia foi Adolf Hitler!
[4]
Os
assassinatos foram cometidos no dia de aniversário de Adolf Hitler e eles
vestiam camisas com frases sobre a Evolução. Para saber mais a respeito do
ocorrido, assista o 5º. Seminário do Dr kent Hovind intitulado “Os Perigos da Evolução” (Dangers
of Evolution) , disponível em nosso canal no You Tube.
[5]
Em
inglês a palavra “Diversão” é traduzida de “Amusement”, que separadas
significam “nenhum-pensamento” ou “pensando em nada” (a=nenhum, muse=pensamento,
raciocínio, meditação mental).
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