domingo, 29 de novembro de 2020

 

OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO
por David Cloud 

Ampliado e Editado em 2 de novembro de 2016
(Primeiramente publicado em 8 de junho de 2010)
Way of Life Literature, P.O. Box 610368, Port Huron, MI 48061, 866-295-4143, fbns@wayoflife.org
Texto Original: < https://www.wayoflife.org/reports/dead_sea_scrolls.html >

Eu tenho lido sobre os Manuscritos do Mar Morto há anos, mas meu interesse foi instigado ao nível mais elevado recentemente depois de visitar dois sites associados a eles: as cavernas e o museu em Qumran, e o Santuário do Livro em Jerusalém, onde os primeiros sete rolos estão alojados.

Os pergaminhos foram descobertos entre 1947 e 1956 em 11 cavernas perto da costa noroeste do Mar Morto,

quase cinco quilômetros a sudeste de Jerusalém. A primeira caverna continha dois pergaminhos de Isaías, incluindo o quase intacto Grande Rolo de Isaías [1QIsa um].

Os pergaminhos foram preservados pelo clima extremamente seco das cavernas, que estão a 390 metros abaixo do nível do mar.

Os pergaminhos contêm os restos de cerca de 900 escritos diferentes, principalmente escritos entre 200 aC. e 68 d.C. A grande maioria dos pergaminhos estão em fragmentos. Os Manuscritos do Mar Morto foram chamados de “o maior quebra-cabeça do mundo”. A maioria dos manuscritos foi escrita em pergaminho (peles de ovelha ou cabra), enquanto uma minoria estava escrita em papiro (papel feito da planta de papiro), e argila, e dois foram escritos em cobre (Geza Vermes, The Story of the Scrolls [A História dos Rolos Manuscritos], 2010).

80% dos pergaminhos estão escritos em hebraico, e 25% deles são livros da Bíblia. Há partes de todos os livros do Antigo Testamento, exceto Ester, confirmando assim o cânone tradicional das Escrituras. Há 15 cópias de Gênesis, 17 de Êxodo, 13 de Levítico, 8 de Números, 29 de Deuteronômio, 2 de Josué, 3 de Juízes, 21 de Isaías, 6 de Jeremias, 6 de Ezequiel, 36 de Salmos, 2 de Provérbios, e 4 de Rute.

Não havia porções de livros do Novo Testamento entre os Manuscritos do Mar Morto, e Jesus não é mencionado neles.

Testes avançados de datação, no início da década de 1990, confirmaram que os pergaminhos bíblicos datam dos dois séculos antes de Cristo (George Bonani, “Testes com Carbono 14 Comprovam a Data dos Manuscritos”, Biblical Archaeology Review [Revista de Arqueologia Bíblica], Novembro/Dezembro de 1991, p. 72).

O GRANDE ROLO DE ISAÍAS


O livro mais importante e completo do Antigo Testamento entre os Manuscritos do Mar Morto é o Grande Rolo de Isaías, que contém todos os 66 capítulos de Isaías. Foi encontrado na primeira caverna e foi escrito em 17 peças de pele de carneiro costuradas juntas para formar um pergaminho com cerca de 7,31m de comprimento. Reside no Santuário do Livro, no Museu de Israel, em Jerusalém, e um fac-símile [muito] realista está em exibição na sala principal. Foi datado pelo menos quatro vezes pelo método do carbono 14 e os resultados variaram entre 335 e 107 a.C. Outras técnicas (por exemplo, material de escrita e estilo, moedas associadas e outros artefatos) o dataram de 150-100 a.C. Assim, foi escrito pelo menos um século antes de Cristo e provavelmente dois séculos antes.

 

A SEITA DOS ESSÊNIOS

 

Os livros não bíblicos dos Manuscritos do Mar Morto representam uma ampla gama de livros, muitos dos quais são os ensinamentos heréticos de uma seita judaica chamada Essênios, que provavelmente funcionava uma comunidade monástica nas proximidades de Qumran. Eles se consideravam o verdadeiro Israel e acreditavam que Deus os havia chamado para restaurar a Lei de Moisés e estabelecer o reino de Deus na Terra. Seu líder era chamado de “O Mestre da Justiça”.

Crendo que o culto no Templo em Jerusalém era impuro, eles se separaram dele e se mudaram para o deserto para aguardar a vinda do Messias, pensando que estavam cumprindo Isaías 40:3.
Is 40:3 Voz do que clama no deserto: "Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo uma estrada elevada para nosso Deus.

Eles se viram como os “Filhos da Luz” e os “Filhos da Justiça” e viram todos os outros como “os Filhos da Treva”, e esperavam que o Messias voltasse e os guiasse para derrotar os “exércitos de Belial” em uma extensa guerra e depois edificar um novo Templo e restabelecer a adoração pura do Templo. Isso é descrito em seus livros The War Rule [A Lei da Guerra] e The New Jerusalem [A Nova Jerusalém].

Eles aguardavam que o novo Templo funcionasse pelo Livro do Templo, que era um rolo de 8,5 metros que pretendia ser a instrução de Deus para Israel para o funcionamento do Templo. Eles esperavam que um profeta do fim do tempo e dois Messias liderassem na [guerra, vitória contra, e] conquista dos Filhos das Trevas (os gentios e judeus apóstatas). Um era um Messias sacerdotal da linhagem de Arão, conhecido como o Intérprete da Lei, e o outro era um “Messias leigo”, que eles chamavam de “Ramo de Davi” (Vermes, p. 188). Esta confusão surgiu de seu mal entendido sobre as profecias messiânicas. O ramo de Davi é, na verdade, o exclusivo e único Messias, o qual veio na pessoa de Jesus e foi rejeitado, assim como Isaías 53 profetizou.

Os essênios eram ascéticos e legalistas ao extremo. Eles vestiam suas roupas [anos e anos a fio] até caírem em pedaços e viveram com uma dieta frugal. Eles [somente] usavam vestes brancas e tomavam banhos rituais frequentes. A maioria era celibatária, mas aqueles que se casaram tiveram que se submeter às regras da comunidade, mesmo em questões de intimidade. Se um marido e mulher tivessem relações íntimas “contra as regras”, eles eram expulsos da comunidade [isto é, casamento era mal visto, e sexo, mesmo dentro do casamento, não podia ser costumeiro e  buscar prazer, mas somente podia existir para fins de procriação.] Eles eram observadores fanáticos do sábado, não podendo ajudar um animal em trabalho de parto ou retirar um animal de um buraco em que caiu, e mesmo se um homem caísse em um poço ou na água, nenhuma corda ou escada poderia ser usada em seu resgate. Eles eram sigilosos, com alguns de seus livros escritos em código, e os membros eram proibidos de comunicar os ensinamentos secretos aos estrangeiros.

Eles interpretaram a Escritura de forma alegórica seguindo a moda de Orígenes [séculos depois], que destrói sua autoridade inerente, tornando a mente do intérprete a [suprema] autoridade.

Embora uma minoria de eruditos tenha duvidado acerca da possibilidade da comunidade de Qumran estar diretamente associada aos pergaminhos encontrados nas cavernas próximas, a evidência parece esmagadora. Primeiro, [essa associação] é a conclusão mais óbvia. A maioria das cavernas fica a poucos passos de Qumran. A caverna 4, que continha dois terços dos Manuscritos do Mar Morto, não era apenas um lugar de pronto depósito, mas uma biblioteca real com prateleiras de madeira. Em segundo lugar, os jarros em que os pergaminhos foram colocados
[, lacrados e encontrados] são exatamente como os encontrados em Qumran. Em terceiro lugar, a evidência de que se escrevia rolos [uma espécie de gráfica] foi encontrada em Qumran [a mais de 40km de distância]. Em quarto lugar, não faz sentido que os judeus de Jerusalém se arriscassem em transportar os pergaminhos até Qumran, com os exércitos romanos espalhados pelos campos, quando havia bons esconderijos nas proximidades [de Jerusalém]. Em quinto lugar, muitos dos pergaminhos são contrários a todas as instituições [lideranças e autoridades, religiosas ou governamentais] [judaicas]. Eles foram escritos por uma seita que havia sido expulsa do templo em Jerusalém e se opunha aos líderes judeus daquele dia. Sexto, Qumran se encaixa no local onde o filósofo romano Plínio situava o assentamento Essênio, na margem ocidental do Mar Morto.

O sítio de Qumran foi amplamente escavado e hoje é um museu ao ar livre.

EVIDÊNCIA DE QUE A PROFECIA BÍBLICA FOI PRÉ-ESCRITA


Para o crente na Bíblia, o maior significado dos Manuscritos do Mar Morto é que eles provam que as centenas de profecias messiânicas no Antigo Testamento foram escritas ANTES do nascimento de Jesus e assim autenticar sua origem divina e Sua Divindade como o Filho de Deus.

Por exemplo, o Salmo 22 e Isaías 53 descrevem o sofrimento de Cristo em grande detalhe, incluindo a rejeição da nação hebraica, a injustiça de Seu julgamento, os cravos de Suas mãos e pés, o lançar de sortes dos soldados a respeito da Sua roupa, as palavras reais que Ele falou na cruz, a zombaria da multidão e o sepultamento dele no túmulo de um rico. É impossível que tais coisas tenham sido conhecidas antes que Jesus nascesse, exceto pela revelação divina.

AUTENTICAÇÃO DA BÍBLIA HEBRAICA MASSORÉTICA


Os Manuscritos do Mar Morto contêm evidências poderosas para a autenticidade do Texto Massorético Hebraico [Ben Chayym, impresso por Bomberg]que foi a base para as grandes Bíblias da Reforma, como a de Lutero em alemão, a King James em inglês [, a Almeida em português] e a Reina Valera em espanhol. O Texto Massorético foi preservado pelo meticuloso trabalho de escribas hebraicos antes da invenção de impressa por tipo móvel no século XV. (A primeira Bíblia hebraica impressa apareceu em 1488.)

A palavra "massorá" refere-se à transmissão fiel da Bíblia. Os escribas Massoretas contaram realmente cada palavra dos manuscritos [na realidade, cada letra Aleph, Bet, Guímel,...], e se um erro [mesmo de uma só letra] tivesse sido cometido [depois descoberto nessas conferências letra por letra], essa seção deveria ser destruída. 60 a 65% dos manuscritos da Bíblia encontrados no Mar Morto representam [exatamente, sem diferença de nenhuma letra nesta enorme parte do manuscrito] o Texto Massorético. Isso é surpreendente, uma vez que os mais antigos códices hebraicos do texto Massorético [que tinham sobrevivido fisicamente e foram] usados por eruditos do texto nos séculos XVI e XVII (como o manuscrito Aleppo) foram escritos mais de mil anos após os Manuscritos do Mar Morto.

As diferenças entre os Manuscritos do Mar Morto conservadores e o Texto Massorético são extremamente pequenas, em grande parte relacionadas com ortografia ou gramática, a omissão ou adição de uma palavra, ou a mistura de letras hebraicas. Por exemplo, em Isaías 7:14, Emanuel são duas palavras no Texto Massorético [
עִמָּ֥נוּ   אֵֽל׃] [ImManu El] e uma palavra no Grande Rolo de Isaías [עִמָּ֥נואֵֽל׃] [ImManuEl], mas é o mesmo nome.

A concordância do Grande Rolo de Isaías com o texto Massorético é chamada de "impressionante" pelo Dr. Ernst Wurthwein e "extraordinariamente próxima" por Adolfo Roitman (Wurthwein, The Text of the Old Testament [O Texto do Velho Testamento], 1979, p. 144; Roitman, The Bible in the Shrine of the Book [A Bíblia no Santuário do Livro], 2006, p. 43).

Comparando Isaias 53 no Grande Rolo de Isaías do ano 100-200 a.C. e o Códice de Aleppo do ano 900 d.C., a palavra "luz" (três letras em hebraico) é adicionada no Grande Rolo de Isaías em Isaías 53:11 [
Ele verá [o fruto] do trabalho da Sua alma, [e] ficará satisfeito; com o Seu conhecimento o Meu Servo, o Justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará *Ele* sobre Si. (LTT)]. De acordo com o Dr. Peter Flint, um dos publicadores dos Manuscritos do Mar Morto, o Grande Rolo de Isaías em 53:11 se lê: "Do trabalho da alma dEle, ele verá a luz" ("The Great Isaiah Scroll and the Original Bible: An Interview with Dr. Peter Flint" [O Grande Rolo de Isaías e a Bíblia Original: Uma Entrevista com Dr. Peter Flint], Bible and Spade, Outono de 2010).

Talvez a diferença mais significativa entre os Manuscritos do Mar Morto e o Texto Massorético seja encontrada no Salmo 145. Este é um salmo acróstico em que cada [novo] verso começa com a seguinte letra do alfabeto hebraico [em sequência]. No texto Massorético, o versículo 13 começa com a 13ª letra do alfabeto hebraico, mas o versículo 14 começa com a 15ª letra e falta a 14ª letra (Nun). O salmo 145 em um dos Manuscritos do Mar Morto (11QPs-a) tem a 14ª letra que começa esta declaração [acrescentada]: "
O SENHOR é fiel em todas as suas palavras e amável em todas as suas obras". As palavras também aparecem na Septuaginta e na Peshitta Siríaca . Algumas versões modernas em inglês, incluindo a Revised Standard Version (RSV), a English Revised Version (ERV), a Nova Versão Internacional (NVI, 1984), a New Revised Standard Version (NRSV) e a Holman Standard Version (HSV 2003), adicionam a palavras no final do Salmo 145:13, às vezes entre parênteses. Mas o fato de que a linha de Nun está faltando no Salmo 145 não significa que estava originalmente presente.

- Primeiro, há acrósticos nos Salmos 25 e 34 que não seguem o alfabeto hebraico exatamente. (Por exemplo, no Salmo 25, o beit está faltando no versículo 2 e o vav no versículo 5.)
- Segundo, "Do lado estrutural, é bastante comum que o acróstico sofra variações por motivos estilísticos. Neste caso, um motivo que pode ser oferecido é porque o autor original escolheu remover uma letra. Com a ausência, o salmo contém três estrofes iguais de sete versos cada uma" (Matthew Winzer, Australian Free Church [Igreja Livre Australiana], Victoria).
- Terceiro, do ponto de vista puramente humano, seria estranho que um escriba apagasse acidentalmente a passagem de Nun e, em seguida, para todo e cada escriba posterior seguir tal erro, se de fato fosse a leitura original dos Salmos. Os escribas Massoréticos eram muito cuidadosos para que tal coisa acontecesse. Eles saberiam que faltava uma linha de Nun e só repetiriam a omissão com bons fundamentos textuais. É mais provável que não seja parte do original e que algum escriba que ficou incomodado pela omissão compôs [acrescentou] a linha para preencher a lacuna. Como veremos, os essênios de Qumran (onde os Manuscritos do Mar Morto foram encontrados) não tiveram medo de adulterar o texto da Escritura. Mesmo os eruditos críticos não são unânimes a favor da leitura de 11QPs-a no Salmo 145.

Embora existam questões como estas, a evidência documental da Bíblia é sem similar entre os livros antigos. Em contraste, a leitura original de [muitíssimas e extensas partes de] livros tais como os escritos de Homero e Platão são [completamente] impossíveis de se restaurar com certeza.

Por exemplo, pensa-se que a Ilíada e a Odisseia de Homero foram compostas no século VIII a.C., mas os fragmentos mais antigos datam de pelo menos 500 anos depois. E os manuscritos inteiros mais antigos dos escritos de Homero são dos séculos X e XI d.C., pelo menos, 1.800 anos após sua escrita. Existem diferentes edições das histórias, e é impossível saber o que fora dito no original, com detalhe.

Considere os escritos de Confúcio, filósofo antigo mais famoso da China. O livro principal que contém seu ensinamento é Analectos, mas foi escrito por seus discípulos e tomou forma [foi sendo muito modificado, pouco a pouco] ao longo de um período de centenas de anos, desde cerca de 470 a.C. até 200 d.C.. A parcela existente mais antiga data de cerca de 50 a.C., que é mais de 400 anos após a morte de Confúcio.


Existem quatro razões pelas quais acreditamos que
os manuscritos não-massoréticos do Mar Morto não devem ser usados para [substituir ou] modificar o texto Massorético Hebraico.

Primeiro, Deus prometeu [que Ele mesmo] preservaria a Sua Palavra [claro que de forma perfeita e incessantemente em uso nas mãos dos fieis]. Veja Sl 100:5.
Sl 100:5 Porque o SENHOR é bom, e eterna a Sua misericórdia; e a Sua verdade dura de geração em geração.

[Veja também:
   Lembrai-vos perpetuamente da Sua aliança e da palavra que prescreveu para mil gerações;  (1Cr 16:15)

  As palavras do SENHOR são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes. Tu AS guardarás, SENHOR; desta geração AS livrarás para sempre. (Sl 12:6-7)

   As obras das Suas mãos são verdade e juízo, seguros todos os Seus mandamentos.    Permanecem firmes para todo o sempre; e são feitos em verdade e retidão.   (Sl 111:7-8)

   Lámed. Para sempre, ó SENHOR, a Tua palavra permanece no céu.  (Sl 119:89).
[a Bíblia permanece, é perfeita e continuamente preservada: no céu E na terra!; tanto no céu quanto na terra]

   Acerca dos Teus testemunhos soube, desde a antiguidade, que Tu os fundaste para sempre.  (Sl 119:152)

   A Tua palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos Teus juízos dura para sempre.  (Sl 119:160)

   Inclinar-me-ei para o Teu santo templo, e louvarei o Teu nome pela Tua benignidade, e pela Tua verdade; pois engrandeceste a Tua PALAVRA acima de todo o Teu nome.  (Sl 138:2)
(Note, em todos estes versos: "palavra", não "conceitos gerais", não "pensamento principal conforme quisermos interpretar", não "manuscrito original", etc.)

   Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente.  (Is 40:8)

   Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de TODA a PALAVRA que sai da boca de Deus. (Mt 4:4, cf. Lc 4:4)

   Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. (Mt 5:18)

   O céu e a terra passarão, mas as Minhas palavras não hão de passar. (Mt 24:35, cf. Lc 21:33)

   E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. (Lc 16:17)
(O N.T. é melhor e mais glorioso que a Lei! [2Co 3:8,7; He 7:22; 8:6] Portanto, também nenhuma letra do N.T. jamais sucumbiu!)

   ... (e a Escritura não pode ser anulada), (Jo 10:35b)

   Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre. (1Pd 1:23)

   Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. (1Pd 1:25)

   Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro;     E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro. (Ap 22:18-19)
]


Deus pôs a guarda da Escritura nas mãos dos judeus (Rm 3:1-2
1Qual [é], pois, a superioridade do judeu? Ou qual [é] a utilidade da circuncisão? 2Muita, em cada aspecto: em primeiro lugar, em verdade, porque a eles (os judeus) foram confiadas as palavras- divinas  de Deus.), e apesar de [os judeus] não terem obedecido às Escrituras e, apesar de tratá-la com suas vãs tradições rabínicas, eles reverenciaram as Escrituras, e o texto que preservaram é encontrado no texto Massorético, representado pelo Códice Aleppo.

Pensar que Deus preservou Sua Palavra através de a esconder numa [desconhecida e inalcançável] caverna durante a maior parte da história da igreja, [somente muito] depois fazendo com que ela seja revelada somente no final dos tempos [das igrejas locais] em uma hora de profunda apostasia, significaria que o texto mais puro das Escrituras não estava disponível ao povo de Deus durante a maior parte da era das igrejas [locais].

Isto é contrário ao ensinamento de Cristo em Mateus 28:18-20. Ele ensinou que a Escritura é preservada pelo seu uso entre o povo de Deus. É preservada nas igrejas através do discipulado.
Mt 28:18 E, havendo Se aproximado (deles), Jesus lhes falou, dizendo: "Foi-Me dado todo o poder dentro do céU e sobre a terra.

Mt 28:19 Havendo vós ido, portanto, ensinai- e- fazei- discípulos de todas as nações (submergindo-os para dentro de o nome de o Pai, e de o Filho, e de o Espírito Santo;

Mt 28:20 Ensinando-os a preservar- e- obedecer todas as coisas, tantas- e- quaisquer quanto Eu vos ordenei): e eis que Eu convosco estou todos os dias, a saber, até a completação do (este) tempo." Amém.


Os estudiosos agora admitem que o texto massorético era a Bíblia hebraica padrão no final do período do Segundo Templo [70 d.C.]. Isso foi comprovado não só pelos Manuscritos do Mar Morto, mas também por pergaminhos encontrados em Massada, Wadi Murabbaa't, Nahal Hever e Nahal Tze'elim.   Adolfo Roitman diz que o Massorético "aparentemente se tornou o texto autoritário para o judaísmo dominante no final do período do Segundo Templo [70 d.C.]"
(The Bible and the Shrine of the Book [A Bíblia e o Santuário do Livro], p. 56).

À luz de Romanos 3:1-2, isso é uma grande admissão!
Rm 3:1 Qual é, pois, a superioridade do judeu? Ou qual é a utilidade da circuncisão?

Rm 3:2 Muita, em cada aspecto: em primeiro lugar, em verdade, porque a eles (os judeus) foram confiadas as palavras- divinas de Deus.


Os estudiosos liberais [que descrentes!] veem o texto Massorético e os textos Samaritano e da Septuaginta como representando textos igualmente legítimos. Eles acreditam que foi somente porque os rabinos proibiram a eles [Samaritano, Essênico, e Septuaginta] que o texto Massorético triunfou. Geza Vermes diz:

"[A existência de ambos os textos Massorético e a Septuaginta, dentro dos Manuscritos do Mar Morto] sugere que, na época de Qumran, os textos hebraicos correspondentes ao samaritano e às versões gregas antigas circularam em conjunto, reforçando assim a teoria de que a forma do texto hebraico proto-Massorético, o Samaritano e a Septuaginta coexistiram alegremente antes da censura rabínica eliminar os dois últimos em torno de 100 d.C." (The Story of the Scrolls [A História dos Manuscritos], pág. 106).

Isso é quase exatamente o que os estudiosos liberais [que descrentes!] do Novo Testamento acreditam sobre o texto grego Alexandrino. Eles pensam que o texto grego tradicional subjacente às Bíblias protestantes ganhou apenas porque foi proclamado oficial pelos concílios da igreja e pressionado pelas autoridades da igreja. A razão pela qual eles mantêm essa visão é que eles não creem que o Antigo e o Novo Testamento foram dados pela [absolutamente perfeita] inspiração divina e preservados [de forma absolutamente perfeita] pelo mesmo Deus que os criou. Para eles, a Bíblia é apenas um produto humano e, ao estudá-la, eles apenas consideram o elemento humano. Tal como os saduceus antigos, os modernistas erram ao não conhecer o poder de Deus (Mc 12:24
 E, (nisso) havendo respondido, Jesus lhes disse: "[Porventura] não estais vós sendo enganados- feitos- extraviar  através disto: não tendo vós conhecido as Escrituras, nem o poder de Deus?).

À luz da declaração de Paulo em Romanos 3:1-2 [acima] e das muitas promessas na Escritura de que Deus preservaria Sua Palavra, sabemos que Deus supervisionou a [absolutamente perfeita] transmissão do Antigo Testamento, e Deus liderou os rabinos judeus, mesmo em sua incredulidade e cegueira espiritual, para preservar [de forma absolutamente PERFEITA] a Bíblia MASSORÉTICA. Esta Bíblia foi publicada não muito depois da invenção da imprensa [de tipos móveis, por Gutemberg], e foi traduzida em todas as principais línguas das nações durante o primeiro século da Reforma.



Em segundo lugar, não é mais provável que Deus preservasse o Antigo Testamento pelas mãos de uma estranha [herética] seita judaica do que Ele preservaria o Novo Testamento pelas mãos da [herética] seita moderna da crítica textual. A Bíblia adverte o povo de Deus para marcar e evitar hereges (Rm 16:17-18
17Ora, rogo-vos, ó irmãos, observar[des] - em- minúcias- e- tomando- cuidados aqueles [que estão] promovendo as divisões (contrárias à doutrina) e as iscas de armadilha contrárias à doutrina que *vós* aprendestes; e estejais- apartando-vos para- longe- deles. 18Porque [os] tais a o nosso Senhor Jesus Cristo não servem, mas ao ventre deles próprios; e, através das [suas] suaves palavras e lisonjas, enganam os corações dos simples.). Portanto, não é razoável pensar que Deus usaria tais hereges [Essênios e Modernos Críticos Textuais] para preservar a Escritura.



Três, o texto "tipo Septuaginta", representado pelos Manuscritos não-Massoréticos do Mar Morto, é uma tradução do tipo de paráfrase, que nunca deve ser usada para corrigir o hebraico. (Cópias da Septuaginta foram encontradas em Qumran em hebraico e em grego).
[Hélio admite que possam ter existido várias traduções (independentes, diferentes entre si, não muito fieis, contendo paráfrases) de partes do VT hebraico para o grego, mas rejeita ter havido um inteiro VT em grego, que foi sancionado pelos líderes judeus, era considerado autoridade, era usado por todos, foi citado por Jesus e seus discípulos, e seu nome era Septuaginta, isto é uma fraude. Ver
http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-Traducoes/PodeSeptuagintaInicialTerSidoBoa-Helio.htm  ]



Em quarto lugar, há evidências de que a seita de Qumran não teve medo de adulterar as Escrituras. Eles "arrogaram para si mesmos o direito à liberdade criativa e consideraram seu dever melhorar o trabalho [as Escrituras] que estavam propagando" (Vermes, p. 109). Eles até inventaram seus próprios livros, como o Pergaminho do Templo, que se esforçaram para fazer crer que tinha Deus por autor. Seria tolo se modificar [na modernidade] o texto da Bíblia tradicional que nos foi transmitido de geração em geração pela providência divina, modificar com base em uma "evidência" tão frágil.



Outra razão para o crente na Bíblia ser cauteloso a respeito dos Manuscritos do Mar Morto é que a recuperação, a tradução e a análise deles foram feitas por estudiosos céticos [descrentes na Bíblia, portanto perdidos!]. Desses editores originais, quatro eram sacerdotes católicos liberais[puxa!], um era um metodista que se tornou agnóstico [que horror!], e outro era anglicano que se converteu a Roma [puxa, caramba, que horror!]. Dois eram alcoólatras [!]. A maioria dos estudiosos liberais [portanto descrentes, perdidos] da Bíblia considera que os escritos da seita herética, encontrados nas cavernas do Mar Morto, estão em igual autoridade com as Escrituras. Não acreditando que o Novo Testamento foi dado pela inspiração divina, esses estudiosos ainda estão procurando a "chave capaz de abrir o mistério de Jesus e o nascimento da Igreja". Muitos pensam ter encontrado isso nos Manuscritos não-bíblicos do Mar Morto.

Um dos editores originais, John Allegro, afirmou na década de 1950 que os pergaminhos continham uma descrição da crucificação de um Mestre de Justiça que ele identificou com Jesus. Imediatamente, os outros membros do comitê editorial emitiram uma declaração ao London Times, 15 de março de 1956, dizendo: "
Não encontramos nenhuma crucificação do 'mestre', nenhuma deposição da cruz e nenhum 'corpo quebrado de seu Mestre' para ser vigiado até ao Dia do Juízo Final. ... É nossa convicção de que ele leu mal os textos ou construiu uma cadeia de conjecturas que os materiais não suportam".

Apesar disso, Allegro e outros continuaram a reivindicar que o Mestre de Justiça descrito nos pergaminhos se refere a Jesus ou a João Batista ou a Tiago, irmão de Jesus.

Em 1970, Allegro publicou um livro intitulado The Sacred Mushroom and the Cross [O Cogumelo Sagrado e a Cruz], afirmando que o cristianismo se originou com um cogumelo alucinógeno.

Como o comitê editorial procrastinou na publicação de todos os pergaminhos [tidos como dos essênios de Qumram], surgiu um rumor de que os pergaminhos continham material prejudicial ao cristianismo e que o Vaticano ordenou que fossem mantidos em segredo. Todo o material já foi publicado e não há nada prejudicial para a causa de Cristo.
"... apesar da busca mais profunda de todo o mundo acadêmico à procura de explosivos ocultos, ninguém trouxe qualquer coisa que possa sacudir os alicerces do cristianismo, do judaísmo ou de qualquer religião" (Vermes, p.91).

O SANTUÁRIO DO LIVRO


É fascinante que as duas maiores testemunhas históricas da autoridade da Bíblia hebraica Massorética estejam localizadas em um só lugar, o Santuário do Livro em Jerusalém, um braço do Museu de Israel. Eles são os guardiões tanto do Grande Rolo de Isaías como do Códice de Aleppo, o mais importante antigo e primitivo Velho Testamento Massorético.

O códice de Aleppo (conhecido em hebraico como Ha-Keter, que significa a Coroa) foi feito em cerca de 920 d.C. em Tiberíades, que era um centro de estudos judeus depois da destruição de Jerusalém. Foi também um centro para a criação do Talmude, que é uma coleção de tradição judaica que foi elevada (na prática) a uma autoridade igual à da Escritura, o que Jesus condenou profundamente em Mateus 15:2,3,6.
Mt 15:3 Ele (Jesus), porém, (nisso) havendo respondido, lhes disse: "Por que, também vós, caminhais- desviando-se do mandamento de Deus, através da vossa tradição?

Mt 15:6 E, assim, fizestes de nenhum efeito o mandamento de Deus, através da vossa tradição.

 


O manuscrito de Aleppo foi copiado por Shlomo Ben Boya'a, e as marcas de vogais foram adicionadas pelo renomado mestre escrivão Aaron ben Asher [cerca de 895 d.C.]. Durante quase 1.000 anos, "foi usado como texto padrão na correção de livros", enquanto "as gerações de escribas fizeram peregrinações para consultá-lo" (Roitman, p. 62). Residiu na sinagoga do Cairo, Egito, de cerca de 1099 a 1375, quando foi transportado para a sinagoga em Aleppo, na Síria, onde residia em uma caixa de metal com dupla tranca na "Caverna de Elias" (segundo a tradição, Elias, o profeta, foi exilado lá.) As chaves eram guardadas por dois homens proeminentes e a caixa só poderia ser aberta na presença de ambos os homens sob a autoridade dos líderes da sinagoga. Em 2 de dezembro de 1947, após a adoção da resolução da ONU para estabelecer um estado judeu, a sinagoga de Aleppo foi destruída por criminosos muçulmanos durante os tumultos que explodiram em todo o mundo árabe. Os manifestantes invadiram a caixa de ferro e arrancaram páginas do Codex e atiraram no chão. A maioria do Pentateuco estava perdida, em adição a outras porções. Alguém recuperou o Códice danificado e ele foi escondido pelos anos posteriores.

Em 1958, o Códice de Aleppo foi contrabandeado para a Turquia escondido em uma máquina de lavar roupa e, a partir daí, trazido para Jerusalém (Roitman, p. 65). Foi restaurado laboriosamente durante um período de seis anos pelo Museu de Israel e hoje está em exibição no Santuário do Livro.

CONCLUSÃO


Achados arqueológicos, como os Manuscritos do Mar Morto, são interessantes para o crente na Bíblia, mas não são essenciais. Nossa fé se baseia em algo muito mais sólido do que fragmentos frágeis de pergaminhos antigos. Nossa fé está na Palavra infalível de um Deus que não pode mentir, uma Palavra autenticada por "muitas provas infalíveis" (Atos 1:3
Aos quais (apóstolos) também apresentou a Si mesmo vivendo (depois de ter padecido), (apresentou) com muitas provas- infalíveis, durante quarenta dias sendo visto por eles e falando das coisas concernentes ao reinar de Deus.).



David Cloud

Traduzido por Ícaro Alencar de Oliveira. Rio Branco – Acre, em 16 de novembro de 2017.



******************************** Acréscimo 1 *************

Os Rolos Manuscritos Do Museu da Bíblia São, Todos Eles, Falsificações. MICHAEL GRESHKO. National Geographic, History. 2020.03.13. Tudo comprovado e documentado e reconhecido pelo próprio museu.

 Exclusive: 'Dead Sea Scrolls' at the Museum of the Bible are all forgeries  

 

Exclusive: 'Dead Sea Scrolls' at the Museum of the Bible are all forgeries

Photograph by Rebecca Hale, NGM staff

Months of testing confirm earlier suspicions that the fragments were made in modern times. What happens next?

 

Falamos do Museu da Bíblia, em Washington, que tem 16 rolos manuscritos comprados como se fossem de cavernas de Qumram, agora confessam que foram enganados, todos são falsificações. Não sei sobre o Santuário do Livro, o Museu de Qumram, o Museu de Israel em Jerusalém.

Hélio.


******************************** Acréscimo 2 *************

Mentira histórica: a farsa dos manuscritos do Mar Morto


De
Aventuras na História · Mentira histórica: a farsa dos manuscritos do Mar Morto (ampproject.org):

Datados de 4 a.C., os manuscritos do Mar Morto são considerados o exemplar mais antigo da Bíblia Hebraica já encontrado. Em 2009, o Museu da Bíblia, localizado em Washington, nos Estados Unidos, adquiriu 16 fragmentos. No entanto, sete anos depois, 13 desses fragmentos se tornaram tópico de um livro que levou diversos especialistas a questionarem a legitimidade dos artefatos.

Dessa forma, o museu de Washington decidiu realizar uma investigação aprofundada dos itens. Em março de 2020, pesquisadores independentes financiados pelo museu confirmaram em uma conferência acadêmica o que muitos temiam: todos os 16 fragmentos do Pergaminho do Mar Morto eram na verdade falsificações modernas.

As investigações

Durante as investigações, a equipe de pesquisadores descobriu que, por mais que os fragmentos sejam feitos de couro antigo, eles foram pintados nos tempos modernos. “Esses fragmentos foram manipulados com a intenção de enganar”, disse a líder da pesquisa Colette Loll. As investigações tiveram início em outubro de 2019 e foram finalizadas em novembro.

... ... ... ...

 

A descoberta não lança dúvidas quanto à autenticidade dos 100 mil manuscritos do Mar Morto, os quais se encontram, em sua maioria, no Santuário do Livro, no Museu de Israel. Entretanto, os especialistas dizem que há uma grande possibilidade de que cerca de 70 fragmentos encontrados após o ano de 2002 sejam falsos. 

“Uma vez que um ou dois dos fragmentos eram falsos, você sabe que todos eles provavelmente são, porque vêm das mesmas fontes e parecem basicamente os mesmos”, diz Årstein Justnes , pesquisador da Universidade de Agder da Noruega.

... ... ... ...

 

Os indícios de fraude

Logo de início, a equipe percebeu que os fragmentos eram feitos de um tipo de material diferente do são feitas as peças autênticas, as quais são quase todas de pergaminho curtido — ou levemente curtido. No entanto, ao menos 15 fragmentos do Museu da Bíblia são feitos de couro. Para os pesquisadores, o couro era de fato antigo, muito provavelmente provenientes de restos de sapatos de couro encontrados no deserto da Judéia. 

Além disso, testes concluíram que a pessoa responsável pelas falsificações embebeu os fragmentos em uma mistura de cor âmbar, provavelmente uma cola de pele de animal, que alisou a superfície de escrita e imitou o aspecto gelatinoso da superfície dos verdadeiros manuscritos. Isso ocorre porque, após milhares de anos em exposição, o colágeno do material se desfaz, transformando-se num material pegajoso.

... ... ... ... 

Análises químicas conduzidas pelo cientista conservacionista Aaron Shugar, da Buffalo State College, indicaram a existência de diferentes elementos químicos nas superfícies dos fragmentos. Os cientistas ainda descobriram que o cálcio havia penetrado profundamente nas peças de couro, o que indica que o couro havia sido tratado com cal para remover os pêlos. 

Após a descoberta o Ceo do museu Harry Hargrave  declarou: “O Museu da Bíblia está tentando ser o mais transparente possível. Somos vítimas de falsas declarações, somos vítimas de fraude”.


+Saiba mais sobre o tema através das obras baixo, disponíveis na Amazon:

JesusCopy: A revolução das cópias de Jesus, Douglas Gonçalves, 2016 - https://amzn.to/33g9Y4N

Codex Gigas: The Devil's Bible, de Herman The Recluse e Lucifugus Rofocale - https://amzn.to/2OVrCHM

Codex Seraphinianus, de Luigi Serafini (2013) - https://amzn.to/3hK3js0

The Voynich Manuscript (Edição em Inglês), de Raymond Clemens (2016) - https://amzn.to/3gEMUDM

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mesmo que tenham a mesma posição do blog, não serão publicados comentários com agressões pessoais, sem evidenciar o genuíno amor+verdade cristãos.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.