A Calúnia Contra Deus Claramente Declarada
(enviado por Mauro Graner)
W. J. Seaton diz, sem qualquer sentido aparente de ironia ou
vergonha, “se somente Deus pode salvar e se nem todos são
salvos, então a conclusão deve ser que Deus não escolheu salvar a todos”. Pink argumenta que a
alegação de que o propósito da morte de Cristo era fornecer salvação para todos
“é minar as próprias bases da nossa fé”. Que "fé” é essa? Como Agostinho e Calvino ousam
difamar dessa forma o Pai celestial, que a Bíblia nos garante que é infinitamente
mais amoroso, misericordioso, bondoso e gentil do que qualquer humano poderia
ser? O
calvinismo reduziu o amor e a compaixão de Deus a um padrão mais baixo
do que até mesmo um ímpio estabelece para outro. Piper termina um de seus
livros mais importantes, no qual ele tenta justificar a reprovação do Deus no
calvinismo, com esta exorta
ção aos leitores
eleitos: “vamos
nos confiar à misericórdia
somente. Na esperança da glória, vamos estender essa misericórdia a outros,
para que vejam as nossas boas obras e glorifiquem ao nosso Pai, que está no céu”38. Por que as boas ações dos
eleitos levam aqueles que foram predestinados à condenação eterna a glorificar
ao Deus do calvinismo, que fechou a porta da salvação para eles? A consciência
dada por Deus é ofendida com o regozijo dos calvinistas em sua eleição sem qualquer palavra de simpatia a
quem vai passar a eternidade em angústia extrema, e para quem, desde o início, nunca houve qualquer esperança. Ademais, como eles poderiam estar
preocupados com aqueles com quem Deus, não tem preocupação? Quanto à misericórdia, somente se alguém está
absolutamente certo de que está entre os eleitos (e como pode qualquer
calvinista ter certeza?), ousaria ele absolutamente confiar a si mesmo à
“misericórdia” desse Deus impiedoso. Para os não eleitos, não há misericórdia real, pois quaisquer bênçãos nesta vida são anuladas por uma eternidade em tormento. Nem precisa o calvinista ser
misericordioso, com exceção (como seu
Deus) àqueles a quem lhe “agrada” ser misericordioso. John MacArthur escreve um livro
inteiro39 tentando provar que Deus é amoroso e misericordioso com aqueles a
quem Ele predestinou ao tormento eterno, pois Ele dá a eles a luz do sol, a chuva e as
bênçãos temporais nesta breve vida. Apenas um calvinista poderia possivelmente
pensar nesses termos! Deveríamos recomendar a graça e o amor de um assassino em
massa, que sempre dá uma refeição saudável a suas vítimas, pouco antes de
torturá-las e matá-las? Ah mas Deus é soberano e o barro não se pode queixar a
respeito do que o oleiro estabeleceu para ele. Pelo contrário, não somos meros
pedaços de barro, mas criaturas feitas à imagem de Deus e a quem Ele amorosamente prometeu salvação, se nós, antes, crermos. O Deus do calvinismo ofende a consciência
que o Deus da Bíblia colocou dentro de toda a humanidade, e pisoteia a própria compaixão com a qual Aquele que é amor tem imbuído até mesmo os
ímpios, e manifesta um padrão inferior de comportamento em relação às multidões
àquele que Ele requer de nós em relação aos nossos inimigos. Algo não está
certo! A verdadeira questão não é a soberania de Deus, com a qual todos concordam.
A questão é a misericórdia e a graça de Deus, motivadas pelo amor. A “graça" irresistível e limitada do calvinismo absolutamente não é graça.
(Que amor é este? – Dave Hunt)
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