quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

 

A Calúnia Contra Deus Claramente Declarada

(enviado por Mauro Graner)

 W. J. Seaton diz, sem qualquer sentido aparente de ironia ou vergonha, “se somente Deus pode salvar e se nem todos são salvos, então a conclusão deve ser que Deus não escolheu salvar a todos”. Pink argumenta que a alegação de que o propósito da morte de Cristo era fornecer salvação para todos “é minar as próprias bases da nossa fé”. Que "fé” é essa? Como Agostinho e Calvino ousam difamar dessa forma o Pai celestial, que a Bíblia nos garante que é infinitamente mais amoroso, misericordioso, bondoso e gentil do que qualquer humano poderia ser? O

calvinismo reduziu o amor e a compaixão de Deus a um padrão mais baixo do que até mesmo um ímpio estabelece para outro. Piper termina um de seus livros mais importantes, no qual ele tenta justificar a reprovação do Deus no calvinismo, com esta exortação aos leitores eleitos: vamos nos confiar à misericórdia somente. Na esperança da glória, vamos estender essa misericórdia a outros, para que vejam as nossas boas obras e glorifiquem ao nosso Pai, que está no céu”38. Por que as boas ações dos eleitos levam aqueles que foram predestinados à condenação eterna a glorificar ao Deus do calvinismo, que fechou a porta da salvação para eles? A consciência dada por Deus é ofendida com o regozijo dos calvinistas em sua eleição sem qualquer palavra de simpatia a quem vai passar a eternidade em angústia extrema, e para quem, desde o início, nunca houve qualquer esperança. Ademais, como eles poderiam estar preocupados com aqueles com quem Deus, não tem preocupação? Quanto à misericórdia, somente se alguém está absolutamente certo de que está entre os eleitos (e como pode qualquer calvinista ter certeza?), ousaria ele absolutamente confiar a si mesmo à “misericórdia desse Deus impiedoso. Para os não eleitos, não há misericórdia real, pois quaisquer bênçãos nesta vida são anuladas por uma eternidade em tormento. Nem precisa o calvinista ser misericordioso, com exceção (como seu Deus) àqueles a quem lhe agrada ser misericordioso. John MacArthur escreve um livro inteiro39 tentando provar que Deus é amoroso e misericordioso com aqueles a quem Ele predestinou ao tormento eterno, pois Ele dá a eles a luz do sol, a chuva e as bênçãos temporais nesta breve vida. Apenas um calvinista poderia possivelmente pensar nesses termos! Deveríamos recomendar a graça e o amor de um assassino em massa, que sempre dá uma refeição saudável a suas vítimas, pouco antes de torturá-las e matá-las? Ah mas Deus é soberano e o barro não se pode queixar a respeito do que o oleiro estabeleceu para ele. Pelo contrário, não somos meros pedaços de barro, mas criaturas feitas à imagem de Deus e a quem Ele amorosamente prometeu salvação, se nós, antes, crermos. O Deus do calvinismo ofende a consciência que o Deus da Bíblia colocou dentro de toda a humanidade, e pisoteia a própria compaixão com a qual Aquele que é amor tem imbuído até mesmo os ímpios, e manifesta um padrão inferior de comportamento em relação às multidões àquele que Ele requer de nós em relação aos nossos inimigos. Algo não está certo! A verdadeira questão não é a soberania de Deus, com a qual todos concordam. A questão é a misericórdia e a graça de Deus, motivadas pelo amor. A graça" irresistível e limitada do calvinismo absolutamente não é graça.

 

(Que amor é este? – Dave Hunt)

 

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