O Mito Das 10 Tribos Perdidas de Israel
RESPOSTA DE HÉLIO:
Em 2 Crônicas 30:1-11 Deus fez inerrante e infalivelmente escrever (soprando Suas próprias palavras à mente do escritor, é isto que significa inapiração por Deus) que houve membros (famílias) das tribos do reino do norte de Israel que foram poupadas pelos assírios — em particular, membros de 5 das tribos de Dã, Efraim, Manassés, Aser e Zebulom — e como membros (famílias) das tribos de Manassés, Aser e Zebulom voltaram a adorar no Templo de Jerusalém, naquela época de domínio da Assíria.
2Cr
30:1 Depois disto Ezequias enviou mensageiros por todo o Israel e Judá, e escreveu também cartas a
Efraim e a Manassés para que viessem à casa do SENHOR em Jerusalém, para
celebrarem a páscoa ao SENHOR Deus de Israel.
2Cr
30:2 Porque o rei tivera conselho com os seus
príncipes, e com toda a congregação em Jerusalém, para celebrarem a páscoa no
segundo mês,
2Cr
30:3 Porquanto não a puderam celebrar no tempo próprio, porque não se tinham santificado sacerdotes em número suficiente, e o povo não se tinha ajuntado em
Jerusalém.
2Cr
30:4 E isto pareceu bem aos olhos do rei, e de
toda a congregação.
2Cr
30:5 E ordenaram que se fizesse passar pregão
por todo o Israel, desde Berseba até Dã,
para que viessem a celebrar a páscoa ao SENHOR Deus de Israel, em Jerusalém;
porque por um longo tempo não tinham feito isto do modo tal como foi escrito
2Cr
30:6 Foram, pois, os correios com as cartas, da
mão do rei e dos seus príncipes, através de todo o
Israel e Judá, segundo o mandado do rei, dizendo: Filhos de Israel, voltai ao SENHOR Deus de Abraão, de Isaque e de
Israel; para que Ele se volte para o restante de vós que escapou da mão dos
reis da Assíria.
2Cr
30:7 E não sejais como vossos pais nem como
vossos irmãos, que transgrediram contra o SENHOR Deus de seus pais, pelo que
Ele os entregou à desolação, como vedes.
2Cr
30:8 Não endureçais agora a vossa nuca, como
vossos pais; entregai a vossa mão
ao SENHOR, e vinde ao Seu santuário que Ele santificou para sempre, e
servi ao SENHOR vosso Deus, para que o ardor da Sua ira se desvie de vós.
2Cr
30:9 Porque, em retornando vós ao SENHOR,
vossos irmãos e vossos filhos acharão misericórdia perante os que os levaram
cativos, de modo que tornarão a esta terra; porque o SENHOR vosso Deus é misericordioso e gracioso, e não desviará de vós o Seu rosto, se retornardes a Ele.
2Cr
30:10 E os correios foram passando de cidade em
cidade, pela terra de Efraim e Manassés, até Zebulom; porém escarneceram e zombaram deles.
2Cr
30:11 Todavia, alguns de Aser, e de Manassés, e de Zebulom, se humilharam, e vieram a Jerusalém. (LTT)
Note que "Berseba", no verso 5, pertence à tribo
de Simeão.
(Total: 6 tribos)
Em Neemias e Esdras, vemos que Deus fez inerrante e infalivelvente escrever que as 2 tribos do reino do Sul (Judá e Benjamim) permaneciam em existência (e os Levitas estavam no meio deles).
(total = 6+2 = 8 tribos (+ Levi))
Lucas 1:5 registra a presença de mais 1 tribo, a de Levi
(total = 6+2 = 8 tribos (+ Levi))
Literatura de historiadores (israelitas ou cristãos ou gentios) e registram que a tribo de Simeão passou a viver, foi contada e absorvida dentro da de Judá (https://www.jewishvirtuallibrary.org/the-twelve-tribes-of-israel ), e a tribo de Neftali passou a viver, foi contada e absorvida dentro da Zebulom
(total = 6+2+2 = 10 tribos (+ Levi))
Portanto, até agora, só não apresentamos o registro da permanência da existência de 2 tribos, até os dias do Cristo: as de Gad e de Rubem, ambas a Leste do Jordão. Mas não há nenhum registro de que elas total e irremediavelmente desapareceram, foram aniquiladas, ou se miscigenaram tanto com os gentios que esqueceram de quem foram e não há, hoje, jeito de se encontrar ninguém nem mesmo como uma fração de 1% de DNA dessas tribos. Portanto, o mais lógico, o que faz todo bom senso, é que a permanência por Deus concedida às outras tribos, Deus também concedeu a Gad e Rubem.
(total = 6+2+2+2 = 12 tribos (+ Levi))
Lucas 1:31-33 profetiza que o Cristo reinará sobre a casa- família de Jacó (claramente, esta casa- família se refere a todas as 12 tribos de Israel, + a 1 tribo dos Levitas)
Lc
1:31 E eis que conceberás dentro do teu ventre, e darás à luz um Filho, e chamarás o Seu
nome Jesus .
Lc
1:32 *Ele*, será grande, e de o Filho do Altíssimo será chamado. E o Senhor Deus Lhe dará o trono de Davi, o pai dEle.
Lc
1:33 E Ele
reinará sobre a casa- família de Jacó para todos
os séculos, e do reinado dEle não haverá fim."
Rom. 11:25-26 profetiza que todo o Israel (portanto, todas as 12 tribos de Israel, + a dos Levitas) será salvo
Rm
11:25 Porque não desejo vós desconhecerdes, ó irmãos, este mistério (a fim de que não sejais sábios junto às
vossas próprias presunções ): que o
endurecimento em parte tem vindo sobre
Israel, até a plenitude dos gentios entrar.
Rm
11:26 E, assim, TODO o Israel será salvo, como tem sido escrito:
"Proveniente- de- dentro- de Sião virá o Libertador e desviará as impiedades para- longe- de Jacó."
Note agora o que o Novo Testamento nos ensina sobre a existência, distinta, de todas as 12+1 tribos da nação de Israel (https://www.biblestudytools.com/commentaries/revelation/related-topics/the-tribes-in-the-new-testament.html ):
Tempo/ período |
Passagem |
Tribo |
NT |
Mat. 1:1-3; Lucas 3:23-26; Heb.7:14 |
Judá |
NT |
Lucas 1:5 |
Levi |
NT |
Lucas 2:36 |
Asser |
NT |
Rom. 11:1; Php. Php. 3:5 |
Benjamim |
NT |
Mat. 19:28; Lucas 22:30; Atos 26:7; Tiago. 1:1; Apoc. 7:4-8+ |
Todas as 12 tribos |
Reino Milenar |
Eze. 48:1-29; Mat. 19:28; Lucas 22:30; Atos 1:6-7 |
Todas as 12 tribos participam do Reina Milenar |
Estado eterno |
Apoc. 21:12+ |
No Reino Milenar há um memorial para cada uma de todas as 12
tribos |
Ademais,
à tribo de Judá pertence Jesus, conforme
Lc 3:33
à tribo de Benjamim pertence Paulo, conforme Rm 11:1
Há um livro sobre o assunto, "The Lost Tribes of Israel: The History of a Myth", mas achei muito caro para comprar, aqui no Brasil.
Agora, reproduzirei uma parte extraída de https://foconaverdade.wordpress.com/2011/03/02/o-erro-efraimita-foram-realmente-as-dez-tribos-de-israel-perdidas/
... ... ...
Na verdade, pessoas pertencentes às antigas tribos de Israel nunca foram
perdidas, exceto espiritualmente. Isaías profetizou que, embora o povo hebreu
fosse disperso entre as nações, a sua nacionalidade nunca seria perdida, nem a
sua identidade desconhecida. (Isaías 61:9)
Os judeus sempre foram reconhecidos como judeus e nunca perderam sua
judaicidade. No entanto, aqueles que não crêem são de fato perdidos,
espiritualmente, como uma pessoa de qualquer povo que não crê no Messias. E a
descrença por parte de pessoas israelitas foi descrita pelos profetas de
Israel. (Isaías 29:10-14).
Mais de 2500 anos atrás, Deus nos disse que o renascimento político de
Israel seria revivido mas em um estado espiritualmente morto, até um tempo
posterior, quando ELE der vida espiritual ao seu povo (Ezequiel 37:8-9). O
Senhor também prometeu voltar a reunir todos os judeus e unir o seu povo amado
para o grande reino milenar, por ocasião do retorno do Messias. (Ele os trouxe
a Israel depois do Cativeiro Babilônico, para receber o Messias em sua primeira
vinda. E eles precisam estar lá para recebe-lo, por ocasião de sua segunda
vinda, para Reinar como o Melech Ben David.) (Isaías 11:11-13).
A alegação de que os judeus de hoje são descendentes apenas das tribos
do sul (Judá e Benjamin), que se manteve fiel ao filho de Salomão Roboão não
tem apoio bíblico. Pelo contrário, as Escrituras realmente refutam esta
alegação.
Após a morte de Salomão, as dez tribos do norte estabeleceram um reino
separado (Israel), sob o rei Jeroboão, que não era da Casa de Davi (1
Reis12:20).
Durante a época do reino dividido, muitos israelitas do Reino do
Norte se identificaram com a Casa de Davi (leia por favor:
2 Crônicas 11:14-17;15:9; 19:4). Os termos “Israel”, “Judá” e
“Jacob” tornaram-se intercambiáveis. (Isaías 1:1-3; 48:1; 2Cronicas
19:1; 21:2).
Reis piedosos de Judá (particularmente Asa, Josafá, Ezequias e Josias)
convocaram todas as doze tribos e ofereceram sacrifícios em seu nome
(2Crônicas15:8-15; 19:4; 29:24, 35:18). Este é o ponto onde os que defendem os
falsos ensinos “israelitas britânicos” erram mais seriamente. Eles insistem
demaneira errônea que a divisão dos dois reinos entre Israel e Judá nunca
cessou. A história mostra o contrário.
Os assírios levaram o Reino do Norte em cativeiro em 722 aC, e o Reino
do Sul foi capturada pela Babilônia em 586 aC. Seguindo ambas as invasões, os
judeus foram deportados para a mesma área geográfica geral
(atual Iraque e Irã). Porque Babilônia e Assíria governaram grande parte no
mesmo território, os cativos de Israel e Judá foram misturados. Ambos os grupos
viviam como prisioneiros em condições semelhantes durante esse tempo, as
divisões, inimizade e rivalidade entre Judá e Israel cessaram. Jeremias diz que
os sequestradores não fizeram distinção entre Israel e Judá (Jeremias 50:33).
Posteriormente, o livro de Esther registra que o povo judeu estava
espalhado por todo o Império Persa, e que Esther (juntamente com
seu primo Mardoqueu), frustraram o plano de Haman, para destruir todos os
judeus. Eles não só sobreviveram, mas atingiram alguma proeminência e
prosperidade nas regiões do império. Eles não precisaram migrar para a Rússia,
Europa Oriental, ou partes distantes da Ásia.
Depois do cativeiro, quando Esdras e Neemias levaram os dispersos judeus
de volta à terra de Israel da Pérsia, aqueles que retornaram foram chamados
de “todo Israel” ou “os filhos de Israel” ou “semente de Israel”.
(Esdras 6:16 – 17; 8:25, 35; 10:1; Neemias 7:73; 9:2).
O Decreto de Artaxerxes especificou que “todo aquele do povo de Israel”
estavam livres para retornar a Jerusalém (Esdras 7:13). Certamente ninguém
poderia argumentar que os que pertenciam às dez tribos fossem excluídos daquele
retorno do cativeiro. Na verdade, a evidência mostra que eles voltaram de todas
as tribos, enquanto outros permaneceram em posições de influência na Pérsia,
mesmo alguns do reino do Sul.
Em 458 aC, Artaxerxes permitiu a Esdras, o escriba, e aos filhos de
Israel retornarem para Sião com os sacerdotes e levitas (Esdras 7:7, 13; 8:35).
A caravana de Esdras de mais de 1.800 famílias, foi composta por todos os
“filhos de Israel”, sem menção de distinções tribais. O Livro de Neemias também
revelou que os integrantes de ambos os reinos anteriores ao cativeiro,
participou da restauração. A palavra “judeu” é utilizado por onze vezes
e”Israel” vinte e duas vezes, referindo-se ao mesmo povo.
Após o retorno do cativeiro, as palavras “judeu” e “israelita”
tornaram-se termos sinônimos, referindo-se aos descendentes físicos de Abraão
por meio de Jacob. Esquecendo-se mais as diferenças nacionais, a pureza
sanguínea da linhagem foi a questão mais crítica. Esdras exigia que todas as
esposas gentias, obviamente descrentes, fossem repudiadas (Esdras 10:2-11).
O remanescente retornado cresceu em número durante o governo grego
(330-167 aC), o período dos Macabeus (167-63 aC), e do domínio romano herodiano
(início em 63 aC).
Por volta do primeiro século, “os judeus” eram uma nação relativamente
grande numericamente na ordem dos milhões. Além disso, mais judeus viviam
estabelecidos na diáspora que na Terra Prometida. Aqueles da dispersão ainda
olhavam para Jerusalém como seu centro nacional, presenvando a mesma história e
tradições, crescendo sob as mesmas leis e instituições, e antecipando um futuro
comum.
No Novo Testamento, não há nenhum indício de qualquer “tribo perdida de
Israel”. Na verdade, o termo hebreu foi usado de forma intercambiável com os
termos “israelita” e “judeu”.
Por exemplo, Nicodemos é referido como um “príncipe dos judeus” e um
“mestre de Israel” (João 3:1, 10). Em Marcos 15:26 e 15:32, Yeshua é chamado
de”Rei dos Judeus” e “Rei de Israel.” Paulo (um benjaminita) chama-se a si
mesmo de um judeu em Atos 21:39 e 22:3, um israelita em Romanos 11:1 e um
hebreu em Filipenses 3:5. Podemos também notar que Ana, a profetisa, mencionado
no livro de Lucas, era da tribo de Aser, uma das supostas “tribos perdidas”.
Paulo também falou de todas as doze tribos ter esperança na ressurreição
(At 26:7). Tiago, irmão de Yeshua, endereça sua epístola às “as doze tribos
dispersas” (1:1). Pedro falou para os “homens da Judéia”, abordando-os como
“irmãos israelitas” (Atos 2: 14, 22).
Nas Escrituras, vemos que “hebreu,” israelita” e “judeu” referem-se aos
descendentes físicos do patriarca Jacob. Há uma razão muito importante porque
estes três nomes são usados como sinônimos nas Escrituras: para enfatizar que
todos os de Israel – todas as doze tribos – foram e ainda são O povo da Aliança
de Deus, partilhando as mesmas promessas, bênçãos, maldições e destino.
O historiador judeu Flávio Josefo, escrevendo quase cem anos depois de
MessiasYeshua, soube que as dez tribos israelitas não estavam “perdidas”. Ele
disse que estas “… Tribos estão além do rio Eufrates até agora, e são uma
imensa multidão, a não ser estimado por números” (Antiguidades dos Judeus,
Livro XI,capítulo 5, secção 2). Ele afirmou que os israelitas permaneceram
“além do Eufrates” a leste de Jerusalém, não a oeste da Grã-Bretanha ou das
Américas como a Teoria do Israelismo Britânico argumenta. Além disso, temos
muitas provas extra-bíblica de uma presença judaica contínua na região da
Babilônia.
Em seu comentário sobre o livro de Tiago, Jerônimo, o tradutor da
Vulgata Latina, observou que as dez tribos ainda estavam na Pérsia, em sua
época (AD 331-420). Ainda em 1835 dC, um médico missionário, Dr. Asael Grant,
localizou integrantes das dez tribos na região da Assíria e da Média ou nos
países atuais de Iraque e Irã. Em tempos muito recentes (após a revolução
islâmica no Irã), o aiatolá Khomeini expulsou centenas de judeus persas, que se
estabeleceram nos Estados Unidos.
Então, onde estão as Tribos de Israel agora? A Palavra de Deus responde
a esta questão tão claramente que ninguém deve perder-se em qualquer duvida. Deus
declarou através de Moisés que Israel iria ser arrancado da Terra Prometida e
disperso até os confins da terra (Deuteronômio 28:63-64). Com o cativeiros
assírio-babilônico, Deus cumpriu esta palavra, e novamente o fez, depois que
Roma tomou Jerusalém em 70 dC, (e depois por volta de 135 com o terrivel
imperador romano Adriano -Pvblivs Aelivs Hadrianvs, grande perseguidor dos
judeus, que além de esmagá-los tentou mudar o nome de Jerusalém para “Aelio
Capitolina,” o que históricamente não foi aceito, mas a troca do nome da Terra
de Israel para Síria Palestina foi assimilado pelos historiadores que muitas
vezes até levam o termo Palestina para os dias de Abraão!! A terra, geopolítica
e biblicamente, era designada de Canaã, Terra de Israel, Judéia, Galiléia e
Samaria, nunca encontramos o termo Palestina no texto biblico, exceto nos mapas
erroneamente legendados).
Mas, apesar da incrível perseguição e tribulação, um remanescente de
Israel sempre sobreviveu as mais variadas tentativas de aniquilamento e têm preservado
sua identidade judaica intacta por todos esses milênios. (O reavivamento da
língua hebraica é mais um dos tremendos milagres de HaShem, com seu povo).
Deus disse que Israel retornaria à sua terra (Deuteronômio 30:1-5,
Isaías 66:8), e agora Ele tem feito isso. Com o restabelecimento de estado de
Israel em 1948, vimos um incrível cumprimento daa profecias. (Isaías 66:8 é uma
delas).
Que outras nações foram conquistadas e dispersas e puderam outra vez
recuperar seu antigo território e ganhar a soberania de um Estado dois mil anos
depois? Quem testemunharia para a loucura de Hitler durante a Segunda Guerra
Mundial, e imaginaria que os judeus sobrevivessem e se reestabelecessem naTerra
Santa? Mas, como foi divinamente predito, Israel iria resistir e se tornar uma
nação (Ezequiel 36:24, 37: 16-22; Jeremias 23:8; 31:1).
E é essa identidade nacional e religiosa a mais forte prova extra
bíblica contra tais teorias das dez tribos perdidas. Onde quer que os filhos de
Israel habitem, eles mantem – sempre que possível, a celebração do Sábado
(Êxodo 31:16-17). Mas os britânicos não têm esse costume nacional, nem cultural
ou étnico como os judeus. Os judeus estiveram “Muitos dias sem rei e sem
príncipes,…” (Oséias 3:4). Isso pode ser dito dos judeus, especialmente depois
de 70 dC, mas certamente nunca dos ingleses, muitos dos quais se orgulham de
sua família real. Os judeus foram exortados para manter a celebração da Páscoa
e a Festa dos Pães Ázimos. Mas os britânicos ou americanos, como uma nação,
nunca observaram estas festas.
Tanto a Bíblia e a história tornam claro que os povos anglo-saxões e os
israelitas são completamente distintos, cujas diferentes costumes, lendas,
padrões de vida, revelam nomes de origens distintas. Não é bom confundir a
questão étnica com as idéias que as teorias do Israelismo Britânico,
Mormonismo, ou as Teoria das Duas Casas propem. Estas doutrinas distorcem as
Escrituras e a História, e tendem a estimular o racismo – muitas vezes contra
os judeus. Tais teorias são distrações diabólicos concebidas para desviar a
nossa atenção da questão mais importante, ou seja, que o destino eterno de cada
pessoa não depende de descendência étnica ou de nacionalidade, mas apenas em
estar ou não estar “em Cristo” no Messias.
Paulo nos diz em Gálatas 3:28 que existe apenas duas classes
significativas de pessoas: os crentes (ou salvos) e incrédulos (ou perdidos).
Todas as outras distinções são importantes para Deus na medida em que a
salvação está em causa. No entanto, o Novo Testamento distingue os judeus de outros
incrédulos, (1 Coríntios 10:32), a fim de enfatizar que Deus não esqueceu a sua
relação singular com os judeus – nem, aliás, Ele poderia. Deus ainda ama os
judeus e tem um plano especial para eles (Isaías 49: 14-16). É antibíblico e
simplesmente errado tomar as promessas que Deus deu a Israel e aplicá-las a
outro povo.
A Bíblia nos garante que Deus vai cumprir cada promessa que fez com os
judeus: “… Os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Rm 11:29). Deus disse
a Abraão: “… Abençoarei os que te abençoarem, amaldiçoarei os que te
amaldiçoarem e que todas as famílias da terra serão abençoados nele-o
descendente deAbraão.” (Gênesis12:3). Esta promessa a Abraão e aos descendentes
escolhido através de Jacó, nunca foi revogada.
Na verdade, essa promessa de Deus foi cumprido na história tantas vezes
que, se os homens raciocinassem, veriam quão lógico seria desenvolver o
interesse em abençoar todos os judeus ao seu alcance e combater o
anti-semitismo, a fim de que essa prática vá desaparecendo progressivamente!
Há aqueles que querem continuar a amaldiçoar Israel. Mas a
responsabilidade, do membro como Corpo do Messias, é de abençoar os Seus irmãos
judeus – e, especialmente, para compartilhar o evangelho com eles.
Independentemente de como os nossos esforços são recebidos. Podemos descansar
na certeza de que a Palavra de Deus não voltará vazia; não deve voltar sem
cumprir o que ELE deseja, sem ter êxito na questão para a qual ELE determinar
(Isaías 55:11).
(Portanto, podemos refletir que Isaías 49:6 nos ensina que o Messias
viria para a nação judaica, como uma totalidade, não apenas para duas
tribos!!).
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